EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Investigação do crescimento topotaxial de hematita em magnetita.(2020) Oliveira, Flavia Braga de; Graça, Leonardo Martins; Graça, Leonardo Martins; Balzuweit, Karla; Silva, Gilberto Henrique Tavares Álvares daO crescimento topotaxial é caracterizado quando os cristais de uma nova fase, produto de reações químicas no estado sólido, como a oxidação, se desenvolvem de forma orientada, influenciados pelas orientações cristalográficas da fase reagente. Na oxidação de magnetita para hematita, os cristais de hematita tendem a se desenvolver segundo algumas relações topotaxiais, que são descritas por relações de paralelismo entre planos cristalinos das duas fases. Para esses minerais, o paralelismo entre os planos octaédricos {111} da magnetita e o plano basal {0001} da hematita é a condição de orientação mais comum. A fim de se melhorar o entendimento sobre a transformação de fase magnetita-hematita e as relações topotaxiais envolvidas neste processo, foram estudados aqui cristais octaédricos de magnetita parcialmente transformados em hematita. Eles foram retirados de um agregado drúsico de cristais de magnetita intercrescidos proveniente do distrito de Rodrigo Silva, na cidade de Ouro Preto, porção sudeste do Quadrilátero Ferrífero. Os cristais de magnetita foram seccionados paralelamente a um de seus planos octaédricos {111} e a superfície interna foi preparada para análises de difração de elétrons retroespalhados (EBSD), o que inclui polimento mecânico e polimento químico-mecânico com sílica coloidal. As áreas com evidências de transformação de fase foram selecionadas em microscópio óptico e posteriormente analisadas por EBSD. As figuras de polo, figuras de polo inversa e mapas de orientação evidenciaram uma nova condição de orientação entre os cristais de magnetita e hematita, em que planos octaédricos {111} da magnetita estão paralelos aos planos romboédricos {101̅1} da hematita, o que nunca foi descrito. Além disso, foi identificado o paralelismo entre planos octaédricos {111} da magnetita e basais {0001} da hematita, e entre planos dodecaédricos {110} da magnetita e prismáticos {112̅0} da hematita. Nesse contexto, é possível concluir que a transformação de fase ocorre nos planos octaédricos {111} da magnetita e que existem duas posições de crescimento possíveis para os cristais de hematita em relação a um plano {111}. O cristal de hematita pode se desenvolver com o seu plano basal (0001) paralelo ao plano (111) ou então, com o seu plano romboédrico (101̅1) paralelo ao plano (111).Item Quantificação de magnetita em pelotas de minério de ferro por meio de propriedades magnéticas.(2018) Silva, Cristiano Lopes da; Silva, Sávio Augusto Lopes da; Euzebio, Thiago Antonio Melo; Silva, Sávio Augusto Lopes da; Euzebio, Thiago Antonio Melo; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Reis, Agnaldo José da Rocha; Resende, Valdirene Gonzaga deNesta dissertação, estão descritas as etapas de desenvolvimento de um protótipo de um medidor de teor de magnetita em pelotas de minério de ferro. O protótipo proposto utiliza o fenômeno físico da indutância mútua como princípio de funcionamento e realiza as medições com base em propriedades magnéticas das pelotas de minério de ferro. O processo de formação de magnetita em pelotas de minério de ferro ocorre no forno de endurecimento, a elevadas temperaturas. A presença de magnetita diminui a resistência física das pelotas produzidas. Logo, a determinação do teor de magnetita em pelotas queimadas fornece uma importante informação para o controle do processo da pelotização. Um controle adequado de temperatura do forno pode reduzir a quantidade de magnetita formada nas pelotas, além de reduzir o gasto energético com combustível, gerando ganhos financeiro e ambientais. O protótipo desenvolvido neste trabalho foi calibrado com amostras de pelotas de minério de ferro produzidas em uma planta de pelotização. Os resultados obtidos mostraram que o protótipo é capaz de estimar o teor de magnetita em amostras de pelotas de minério de ferro.Item Caracterização da parcela magnética de minério fosfático de carbonatito.(2008) Borges, Alysson Antônio; Luz, José Aurélio Medeiros da; Ferreira, Eliomar EvaristoO rejeito magnético do Complexo Mineração de Tapira, Tapira - MG, onde se processa rocha fosfática, foi estudado. Suas principais características físicas, químicas e mineralógicas foram determinadas, assim como suas respostas a processos de concentração. A primeira etapa do trabalho envolveu análise granulométrica, análise química, difratometria de raios X, espectroscopia Mössbauer, microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura. Na segunda etapa, ensaios de separação magnética, flotação e lixiviação ácida foram realizados. O material sob estudo revelou-se composto essencialmente por magnetita, hematita (martita) e ilmenita. A separação magnética resultou em recuperação metalúrgica de ferro acima de 96 %. Sabão sódico de ácido graxo vegetal (Hidrocol) deu melhores resultados no processo de flotação, comparado ao desempenho de amina, quando empregados como coletores de silicatos e apatita, visando à depuração dos minerais portadores de ferro. A atrição preliminar ao condicionamento não influenciou sensivelmente a flotação. Os ensaios de lixiviação visaram a eliminação de fósforo, contaminante crítico nos minérios de ferro. O ácido acético extraiu 0,41 % do fósforo presente, enquanto o ácido clorídrico extraiu em torno de 73 % do fósforo. Estudos ulteriores de otimização de tais ensaios são recomendados, buscando o uso do material sob estudo em siderurgia.Item Caracterização microestrutural e textural de agregados de magnetita do Quadrilátero Ferrífero.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Barbosa, Paola Ferreira; Lagoeiro, Leonardo EvangelistaAs amostras estudadas contêm magnetita. Elas provêm do rochas de formações ferríferas da região Quadrilátero Ferrífero, sudeste do Brazil. A transformação da magnetita e da hematita das formações ferríferas pode ser considerada como um sistema Fe-O. As amostras dessas rochas foram cuidadosamente selecionadas onde cristais de magnetita ocorrem como grandes cristais isolados imersos numa matriz de grãos de hematita. Um microscópio ótico e um microscópio eletrônico equipado com um sistema de EBSD (Electron Backscattering Diffractometer) foram usados para investigar a relação microestrutural e cristalográfica envolvida na transformação de fase magnetita-hematita. A transformação ocorre ao longo dos planos cristalográficos {111} produzindo um padrão triangular de faixas cruzadas de cristais de hematita transformada orientadas segundo {111}. Análises de EBSD dos cristais de magnetita e da hematita transformada mostram que a magnetita e os novos cristais de hematita compartilham planos cristalográficos de maior densidade, por exemplo {111} e (0001), respectivamente, possivelmente devido ao arranjo atômico CCP e HCP dos dois cristais. Dessa forma, quando polos desses dois planos são plotados no estereograma,seus máximos coincidem. Embora a orientação cristalográfica dos cristais de hematita da matriz mostrem máximos de (0001) que não coincidem com aqueles dos planos {111} da magnetita. Consequentemente, conclui-se que a transformação direta de cristais de hematita carregam a memória da orientação cristalográfica dos cristais antigos de magnetita, possivelmente devido à maneira similar com a qual os átomos estão empacotados na estrutura do cristal. Por outro lado, nenhuma relação é observada entre os cristais de magnetita e de hematita que se encontram na matriz. Isso sugere que os grãos de hematita na matriz podem ter sido formados por outros processos além daqueles envolvidos na transformação dos óxidos de ferro observados dentro dos grãos de magnetita.