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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Segurança de colunas rack dimensionadas por adaptações do método da resistência direta.
    (2023) Faria, Victor Antônio Moreira de; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Souza, Flávio Teixeira de; Mesacasa Junior, Enio Carlos
    As colunas rack, amplamente utilizadas em sistemas de armazenagem industrial, possuem perfurações ao longo de seu comprimento, para garantir a versatilidade e a liberdade de montagem características desse sistema estrutural. As perfurações reduzem a capacidade resistente da coluna, e assim as normas que regem os projetos dessas estruturas precisam garantir que colunas utilizadas nessas condições atendam padrões de segurança. Este trabalho teve como objetivo avaliar a segurança presente no dimensionamento via Método da Resistência Direta (MRD) de colunas rack perfuradas. Foram utilizados os métodos de confiabilidade FOSM, FORM e a Simulação de Monte Carlo (SMC). Para se obter o Erro de Modelo (P) foi elaborado um banco de dados experimentais de ensaios de vários autores, para serem comparados a adaptações do MRD para colunas perfuradas. Os índices de confiabilidade (β) foram calculados para as combinações de ações dos métodos LRFD e LSD das normas AISI S100 e ANSI MH16.1 e a combinação presente na NBR 15524-2. Os valores de β obtidos usando sete das metodologias se mostraram abaixo dos alvos de calibração do LRFD (β଴ = 2,5), do LSD (β଴ = 3,0) e da NBR 14762 (β଴ = 2,5). Os valores de β obtidos pelas metodologias baseadas na versão do Método de Redução da Espessura (MRE) da norma ANSI MH16.1 ficaram mais próximos do alvo de 2,5 do LRFD e da norma brasileira. Os resultados obtidos pelo FORM se mostraram próximos dos obtidos por SMC. As variáveis que mais influenciaram nos resultados de β foram a ação variável e o erro de modelo, especialmente quando seus coeficientes de variação são altos. Para as metodologias não baseadas no MRE, há uma necessidade de ajuste do coeficiente de ponderação da resistência φ para valores na ordem de 0,60 para o LRFD e γ por volta de 1,60 para uma adoção do método pela norma brasileira. Para a metodologia adotada na norma ANSI MH16.1, o valor atual de φ = 0,85 é conservador para falha por flambagem distorcional. Os métodos baseados no MRE são melhores na previsão da falha com flambagem local, mas ainda assim imprecisos na previsão desse fenômeno, de forma que somente um valor de φ = 0,81 satisfaz o alvo de calibração do LRFD de acordo com o FORM.
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    Resistência e segurança de barras de seções compostas (Built-up) de perfis formados a frio submetidas à força axial de compressão.
    (2022) Andrade, Celmar Pereira de; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Souza, Flávio Teixeira de; Vieira, Washington Batista
    Barras compostas (built-up) comprimidas, isto é, aquelas constituídas de dois ou mais perfis associados, são amplamente utilizados nas edificações, em locais com maiores carregamentos, como barras de treliça, colunas de galpões e montantes de interseção de paredes de LSF (Light Steel Frame). Em geral, as especificações das normas de projeto trazem apenas orientações quanto ao índice de esbeltez da barra composta, sendo a capacidade resistente da mesma, projetada com base na soma das resistências de cada seção constituinte. Assim, um possível ganho de resistência das barras compostas não é considerado nos projetos. Este trabalho tem como objetivo analisar a resistência e a segurança estrutural de barras compostas de perfis formados a frio submetidas à força axial de compressão, projetadas pelo Método da Resistência Direta (MRD). Na análise da estabilidade elástica utilizou-se o CUFSM, software baseado no método das faixas finitas, que permite modelar os pontos de conexão entre os perfis que constituem uma barra composta. Utilizando métodos de confiabilidade de primeira ordem, procedeu-se a análise da segurança estrutural considerando-se as combinações de ações das normas ABNT NBR 14762 (2010) e AISI S100 (2016). Foram adotados os índices de confiabilidade alvo das filosofias de projeto disponíveis na norma norte-americana AISI S100 (2016). Verificou-se a adequação entre as resistências experimentais e resistências teóricas utilizando amostras com espaçamento entre parafusos limitado a 200 mm. As estatísticas do erro do modelo foram obtidas a partir de 233 resultados experimentais disponíveis na literatura. Os resultados da análise do erro do modelo mostraram que o procedimento de modelar a conexão entre as seções transversais na análise de estabilidade para o dimensionamento de barras compostas via MRD é adequado para ser incorporado às normas. No caso da NBR 14762 (2010), um procedimento de calibração demonstrou que o atual coeficiente de ponderação da resistência ( = 1,2) pode ser mantido para um índice de confiabilidade alvo de 2,5. Constatou-se ainda que o aumento médio da resistência das barras compostas, ao se considerar a cooperação entre os perfis, é de 53%.
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    Confiabilidade de vigas em perfis de aço formados a frio com perfurações na alma.
    (2022) Santos, Rogério Fonseca; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Freitas, Marcílio Sousa da Rocha; Brandão, André Luis Riqueira; Vieira, Washington Batista; Souza, Flávio Teixeira de
    Os perfis formados a frio (PFF) são amplamente utilizados na construção civil. Apesar da demanda de projeto de vigas com perfuração na alma para acomodar e dar passagem a tubulações em geral, a norma brasileira NBR 14762 (2010) não prevê procedimentos para dimensionamento de PFF com perfurações. Uma vez que os furos na seção tendem a reduzir a capacidade resistente de uma viga de PFF, os modos de instabilidade devem ser cuidadosamente analisados. Torna-se, portanto, necessário realizar um estudo a respeito das principais formulações disponíveis que se baseiam no Método da Resistência Direta (MRD). Dentro desse contexto, nesta dissertação são apresentadas formulações de cálculo de vigas em PFF com perfuração na alma. Um procedimento de avaliação da confiabilidade de vigas projetadas conforme as formulações estudadas, utilizando os coeficientes de ponderação da resistência e das ações das normas brasileira e americana é realizado. Os dados estatísticos das variáveis básicas foram obtidos na literatura, exceto para a variável coeficiente profissional (P), cujas informações estatísticas foram obtidas a partir de um banco de dados de experimentos obtidos de pesquisa bibliográfica. A partir dos resultados, observou-se uma certa uniformização dos índices de confiabilidade para grupos de dados de mesmo modo de flambagem. Para o formato LRFD (AISI S100, 2016), o coeficiente de ponderação da resistência () da norma americana é suficiente para garantir de forma geral um resultado satisfatório, apresentando índice de confiabilidade () bem próximo ao alvo de 2,5. No entanto, no formato LSD (AISI S100, 2016), o coeficiente de ponderação da resistência normativo não atende ao requisito de segurança, apresentando índice de confiabilidade inferior ao alvo de 3,0 em todas as análises. Para os cenários relacionados com a NBR 14762 (2010), em nenhum dos casos analisados, o índice de confiabilidade alvo de 2,5 foi alcançado com o método FORM. Quando o índice de confiabilidade é fixado em 2,5 para a norma brasileira, verifica-se a necessidade de aumentar o atual coeficiente de ponderação da resistência para o caso de flexão ( = 1,10) para 1,2 (modo distorcional) e 1,15 (modo local).