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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Treatment of high-manganese mine water with limestone and sodium carbonate.
    (2012) Silva, Adarlêne Moreira; Cunha, Emmanoelle Cintra da; Gonzaga, Flávia Donária Reis; Leão, Versiane Albis
    Manganese is one of the most difficult elements to remove from mine waters, due to its high solubility in both acid and neutral conditions; thus it can be found in quite high concentrations, depending on the rock’s mineralogy. Metal carbonate precipitation can be an effective way for its removal, as manganese carbonate has been detected in net alkaline mine waters. However, limestone is effective in removing manganese only if the metal content is low. This research sought to study manganese precipitation from high-manganese (140 mL) content mine waters applying sodium carbonate and limestone mixtures. It was observed that besides the total carbonate concentration, pH plays a key role on manganese carbonate formation. Provided the pH solution is above 8.5, 99.9% manganese removal can be achieved with carbonate ions. Although not required for manganese precipitation, limestone acts as a solid substrate for the nucleation of fine manganese carbonate grains. Infrared spectroscopy showed manganese carbonate precipitation on the limestone surface. Magnesium was also removed from the mine water but magnesium carbonate formation was not observed.
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    Mine water treatment with limestone for sulfate removal.
    (2012) Silva, Adarlêne Moreira; Lima, Rosa Malena Fernandes; Leão, Versiane Albis
    Limestone can be an option for sulfate sorption, particularly from neutral mine drainages because calcium ions on the solid surface can bind sulfate ions. This work investigated sulfate removal from mine waters through sorption on limestone. Continuous stirred-tank experiments reduced the sulfate concentration from 588.0 mg/L to 87.0 mg/L at a 210-min residence time. Batch equilibrium tests showed that sulfate loading on limestone can be described by the Langmuir isotherm, with a maximum loading of 23.7 mg/g. Fixed-bed experiments were utilized to produce breakthrough curves at different bed depths. The Bed Depth Service Time (BDST) model was applied, and it indicated sulfate loadings of up to 20.0 g (SO4)2− /Lbed as the flow rate increased from 1 to 10 mL/min. Thomas, Yoon–Nelson and dose–response models, predicted a maximum particle loading of 19 mg/g. Infrared spectrometry indicated the presence of sulfate ions on the limestone surface. Sulfate sorption on limestone seems to be an alternative to treating mine waters with sulfate concentrations below the 1200–2000 mg/L range, where lime precipitation is not effective. In addition, this approach does not require alkaline pH values, as in the ettringite process.
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    Manganese and limestone interactions during mine water treatment.
    (2010) Silva, Adarlêne Moreira; Cruz, Flávio Luciano dos Santos; Lima, Rosa Malena Fernandes; Teixeira, Mônica Cristina; Leão, Versiane Albis
    Manganese removal from mining-affected waters is an important challenge for the mining industry. Addressed herein is this issue in both batch and continuous conditions. Batch experiments were carried out with synthetic solutions, at 23±2 ◦C, initial pH 5.5 and 8.3 g limestone/L. Similarly, continuous tests were performed with a 16.5 mg/L Mn2+ mine water, at 23 ◦C, initial pH 8.0 and 20.8 g limestone/L. Calcite limestone gave the best results and its fine grinding proved to the most effective parameter for manganese removal. In either synthetic solutions or industrial effluents, the final manganese concentration was below 1 mg/L. A change in limestone surface zeta potential is observed after manganese removal and manganese carbonate formation was suggested by IR spectroscopy. The conclusion is that limestone can remove manganese from industrial effluents for values that comply with environmental regulations.
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    Caracterização geoquímica e tecnológica do metacalcário da mina Taboca em Itaú de Minas, MG.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Ribeiro, Gilson Passos; Carneiro, Maurício Antônio
    Esse trabalho apresenta o resultado de um estudo litogeoquímico realizado no metacalcário da Mina Taboca, situada em Itaú de Minas – MG. Nesse local a Cia Cimento Portland Itaú atua na extração do metacalcário para a produção de cimento, cal, calcário agrícola e argamassa. Na fabricação do cimento, são utilizados os calcários com baixo teor de magnésio (menor que 4,5%). Nesse caso, um metacalcário rico em cálcio (de 43 a 54%) é misturado com a argila rica em sílica (de 56 a 65%) e com teores de alumínio entre 13 a 17% e ferro de 6 a 8%. Posteriormente essa mistura é moída e obtém-se uma farinha, que posteriormente é queimada em fornos para se transformar em clínquer (principal componente do cimento). O clínquer é moído juntamente com gesso e aditivos para formar o cimento. No decorrer desse processo é necessário controlar os “módulos” que correlacionam os principais elementos químicos utilizados na fabricação de cimento. São esses os módulos FSC (fator de saturação da cal), MS (módulo de sílica) e MA (módulo de alumina). Geologicamente, as rochas que compõem a jazida pertencem ao Grupo Bambuí (Barbosa, 1955, Simões 1995, Schmidt Fleischer 1978). Nessa Região o Grupo Bambuí ocorre como estreita faixa que bordeja a Nappe de Passos, a sul da cidade de Passos, e torna-se progressivamente mais expressivo para E, onde passa a predominar sobre as outras unidades. Na jazida, ocorrem vários tipos de metacalcário, sendo a principal distinção as concentrações de CaO e MgO. Em função de variações na composição química da matéria-prima, o processo de fabricação de cimento apresenta vários problemas tais como colagens nos fornos de clínquer, entupimento na torre de ciclone, consumo excessivo de energia e paralisação do processo de fabricação elevando, conseqüentemente, o custo final do cimento. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar, com acuidade, a composição química do metacalcário da Mina Taboca, identificando os pontos onde ocorrem as maiores variações de cálcio e magnésio; determinar a utilização correta (blendagem) para melhor aproveitamento do minério e atender os parâmetros necessários para a produção do cimento. A metodologia utilizada pode ser enquadrada em duas modalidades. A primeira envolve a coleta sistemática de amostras do metacalcário da mina da Taboca. Essa coleta, cujas amostras destinadas à caracterização química e tecnológica, abarcará os diferentes litotipos da mina visando o seu comportamento químico com as diferentes aplicações do minério, especialmente na indústria cimenteira. As amostras coletadas foram preparadas mecanicamente no laboratório de físico-química da Votorantim Cimentos (unidade de Itaú de Minas), britadas em britador de mandíbulas e posteriormente em britador de martelo. Foram realizados os ensaios de peneiramento para determinação da % de faixa granulométrica nas seguintes frações P# 4,75; P# 2,00; P# 1,00; P# 0,60; e Passante da P# 0,60mm. A segunda modalidade envolve as caracterizações químicas das amostras, que foram realizadas via espectrômetro de Fluorescência de Raios X da Marca Panalytical Axios Cement. A composição química e as características físicas do metacalcário da mina Taboca apresentam grandes variações. Essas variações ocorrem aleatoriamente em todas as regiões da mina. Portanto, para otimizar o processo produtivo é necessário realizar uma mistura (blendagem) dos vários tipos de metacalcário disponíveis. Para essa blendagem realiza-se uma simulação, utilizando as várias possibilidades de mistura, observando as composições químicas (em porcentagem) da matéria-prima disponível. Essa simulação é realizada através de uma planilha eletrônica para saber a quantidade ideal de cada variedade de metacalcário, já que o range de sua variação química é apreciável. Então se conclui que a conciliação entre os metacalcários e as argilas, a serem utilizados no processo de produção da farinha, é de fundamental importância para suprir a quantidade ideal de cada componente químico, e manter uma boa estabilização dos módulos para que haja um bom desempenho do forno.