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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Avaliação pós-ocupação : estudo de caso das instalações do 11º Batalhão da PMMG, Manhuaçu/MG.
    (2023) Silva, Fábio Gomes da; Gomes, Adriano Pinto; Ribas, Rovadávia Aline de Jesus; Gomes, Adriano Pinto; Ribas, Rovadávia Aline de Jesus; Arcipreste, Cláudia Maria; Ferreira, Juscelina Rosiane
    Este estudo tem como objetivo realizar uma Avaliação Pós-Ocupação nas instalações do 11o Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, averiguando a satisfação dos usuários em relação aos quesitos de habitabilidade, com foco nos desempenhos térmico e acústico. A caracterização do complexo militar foi realizada por meio do walkthrough, uma ferramenta que contou com a participação de uma pessoa-chave para realizar o passeio-entrevista. O questionário foi o instrumento utilizado para se obter a percepção dos usuários acerca dos requisitos de habitabilidade. Anexo a esse instrumento, aplicou-se o poema dos desejos para os respondentes expressarem seus quereres sobre melhorias do 11o BPM. Em se tratando de desempenho acústico, foram realizadas medições internas e externas às edificações, e dois pontos de medição próximos à zona auditiva de militares. Também, aplicou-se simulação computacional, por meio do EnergyPlus, para buscar maneiras de reduzir o ganho de carga térmica em três ambientes selecionados. Os resultados indicaram que durante o walkthrough foi possível identificar locais que precisam de intervenções, tanto para segurança e conforto dos usuários quanto para melhorias futuras. No questionário, obtiveram-se bons índices de satisfação em todos os requisitos de habitabilidade, salvo algumas exceções, como nos índices obtidos próximos à rodovia BR-262. O desempenho acústico dos ambientes internos está em desacordo com a norma NBR 10152 (ABNT, 2017) e, no ambiente externo, apenas um ponto de medição ficou acima dos critérios da norma NBR 10151 (ABNT, 2019). As medições na zona auditiva indicam que os ambientes são salubres. Em relação ao desempenho térmico, as estratégias de condicionamento térmico passivo, como o sombreamento das aberturas, reduziram em 24,7% a carga térmica da Seção Administrativa, e a pintura do telhado do Centro de Operações Policiais Militares e da sala de aula com cores claras reduziu em 23,8% e 15,8% a carga térmica de resfriamento, respectivamente.
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    Desempenho térmico de construções modulares : escritório de canteiro de obra com fechamento em placas de polipropileno.
    (2023) Souza, Denise Cristina de; Gomes, Adriano Pinto; Ribas, Rovadávia Aline de Jesus; Gomes, Adriano Pinto; Ribas, Rovadávia Aline de Jesus; Paula, Geraldo Donizetti de; Amparo, Lucas Roquete
    O tipo de material empregado nos fechamentos de edificações interfere de forma significativa em seu desempenho térmico. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho térmico de uma edificação formada por módulos habitacionais, constituídos por paredes confeccionas com placas de polipropileno injetado reciclado, que tem a função de apoio técnico/administrativo na execução de serviços de construção e montagem eletromecânica de um mineroduto. A avaliação é realizada por meio de medições in loco, seguida de simulações computacionais no software EnergyPlus, conforme normativas prescritivas. O projeto da edificação é avaliado para o parâmetro mínimo de desempenho, considerando uma cidade representativa de cada uma das 8 zonas bioclimáticas brasileiras. Posteriormente, além da avaliação do projeto original, foram realizadas simulações paramétricas a fim de analisar o impacto de estratégias direcionadas para a melhora do desempenho térmico no estudo de caso. Os resultados mostraram que, o projeto analisado atingiu o desempenho mínimo, conforme estipulado em norma, somente nas cidades que representam as zonas bioclimáticas 5 e 8 (Belém, PA e Vitória da Conquista, BA). O comportamento térmico insatisfatório da edificação ventilada naturalmente se deve, dentre outros fatores, à capacidade térmica dos componentes. No entanto, verificou- se, na análise paramétrica, que, dentre os cenários analisados, nas zonas bioclimáticas mais quentes, o uso de tons claros nas placas de polipropileno e de estratégias para potencializar a ventilação natural nos ambientes, tiveram influência significativa no desempenho térmico da edificação. Nas regiões mais frias, destacou- se que o uso de isolamentos nos fechamentos verticais e horizontais melhorou o conforto ambiental do módulo habitacional.
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    Argamassas isolantes térmicas para revestimento com resíduos da mineração e siderurgia.
    (2022) Martins, Letícia Matias; Mendes, Júlia Castro; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Mendes, Júlia Castro; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Fontes, Wanna Carvalho; Bastos, Pedro Kopschitz Xavier
    As indústrias mineradora e siderúrgica geram volumes significativos de resíduos e problemas ambientais no Brasil. Ao mesmo tempo, o setor da construção civil é responsável por um consumo elevado de recursos naturais não renováveis, como é o caso da areia natural, agravando esse cenário. Neste contexto, o presente trabalho buscou desenvolver uma argamassa de revestimento isolante térmica a partir da substituição completa do agregado natural por Quartzito Friável (QF) e adições de Powder de Escória de Aciaria (PEA). O PEA é um resíduo da indústria siderúrgica e foi usado na matriz a fim de melhorar suas propriedades térmicas e como material cimentício suplementar. O QF é um material intemperizado da camada superior das jazidas de quartzito, uma rocha ornamental, mas que não é próprio para uso comercial. Visando preencher lacunas do conhecimento em relação ao QF, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica sistemática para elucidar a aplicação deste resíduo em materiais de construção. A literatura mostrou que, apesar das características físico-químicas promissoras, o QF ainda é pouco estudado e aplicado. Na segunda etapa, experimental, realizamos o desenvolvimento da argamassa proposta. Para melhor caracterização do QF e da areia de rio, foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas e morfológicas. Em sequência, foram produzidos três tipos de argamassas: 1) convencionais (com areia de rio e sem aditivos), 2) industrializada (comercialmente disponível) e 3) com os resíduos estudados (QF+PEA). Foram testadas duas porcentagens de adição de PEA: 5% e 10% e uma argamassa sem adição. Como resultado, o QF apresentou características semelhantes ao agregado natural, exceto pelo teor elevado de material pulverulento. A argamassa com 5% de PEA apresentou a menor condutividade (-50% em relação à convencional) e o maior calor específico. Foi possível analisar que o sistema de poros da matriz influenciou significativamente nesse resultado. Em conclusão, a utilização desses resíduos mostrou-se uma alternativa promissora.