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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Impactos da área de empréstimo da construção de um reservatório (UHE Emborcação) sobre a geomorfologia fluvial e a comunidade de macroinvertebrados bentônicos em um córrego de baixa ordem.
    (2022) Silva Junior, Cláudio Tavares; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Leite, Mariangela Garcia Praça; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Lana, Cláudio Eduardo; Itabaiana, Yasmine Antonini; Rocha, Odete; Barroso, Gilberto Fonseca
    A demanda por energia elétrica é crescente e tem relação direta com o aumento populacional, desenvolvimento econômico e produção. O aumento da demanda de energia elétrica causou um aumento na demanda por matrizes energéticas renováveis. No Brasil, a principal matriz energética é a hídrica. No entanto, a construção de Usinas Hidroelétricas causa grande degradação no ambiente como perda de solo e cobertura vegetal, erosão, assoreamento de corpos d’água e perda de serviços ecossistêmicos. Esse projeto contempla uma proposta para recuperação do córrego Pedra Branca afetado pelos impactos da área de empréstimo da construção da UHE de Emborcação, Catalão, Goiás. O estudo teve como objetivos: i) analisar o processo de degradação de um córrego de 2° ordem, em função de alterações drásticas na matriz de paisagem adjacente e; ii) avaliar através de experimentos in situ se a disponibilidade de substratos artificiais simulando microhabitats fluviais (folhas, folhiço, pedras) contribuiu para o aumento da diversidade e abundância de macroinvertebrados bentônicos. O córrego Pedra Branca teve o seu ciclo hidrossedimentar afetado pela degradação da área de empréstimo situada em sua cabeceira. Nossos resultados indicaram a contribuição da área de empréstimo na alteração do perfil geoquímico dos sedimentos do córrego Pedra Branca e que a riqueza e composição de macroinvertebrados também foram afetadas pelo desequilíbrio causado no córrego. A implementação de atratores aumentou a heterogeneidade do leito do córrego Pedra Branca e promoveu um aumento na biodiversidade de macroinvertebrados, indicando alta resiliência e boas perspectivas de uso para a restauração ecológica do córrego. Nossos resultados demonstram uma necessidade para novas abordagens em estudos de impactos ambientais em ambientes lóticos e também para o estabelecimento de novos requisitos para processo de mitigação de tais impactos.
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    Investigação de ladrilhos hidráulicos sob a perspectiva ambiental : avaliação do ciclo de vida e contaminação ambiental.
    (2022) Castro, Júlia Assumpção de; Mendes, Júlia Castro; Mendes, Louise Aparecida; Mendes, Júlia Castro; Mendes, Louise Aparecida; Fontes, Wanna Carvalho; Bastos, Pedro Kopschitz Xavier; Caldas, Lucas Rosse
    Os ladrilhos hidráulicos são um tipo de revestimento cimentício fabricado de forma artesanal, sem processo de queima. Devido a esses aspectos, eles são comumente comercializados como “materiais sustentáveis”. Entretanto sua produção leva quantidades significativas de cimento, um dos materiais de maior impacto ambiental dentro da construção civil. Apesar dos ladrilhos serem historicamente muito utilizados no Brasil, poucos são os estudos publicados sobre esse material. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho é investigar os ladrilhos hidráulicos sob a perspectiva ambiental, contribuindo para a presença de dados primários e de ciclo de vida dos ladrilhos. Para realizar essa investigação, foram analisados (I) o CO2 embutido, (II) a energia incorporada e (III) a presença de componentes potencialmente tóxicos. O CO2 embutido e a energia incorporada foram investigados a partir da avaliação do ciclo de vida, na abordagem “do berço ao portão”. A presença de componentes potencialmente tóxicos foi investigada por meio de ensaio de lixiviação (NBR 10004 e 10005) nos próprios ladrilhos hidráulicos e na água do tanque de cura. Os resultados mostram que a média do CO2 embutido dos ladrilhos hidráulicos é de 8,3258 kgCO2/m2 e 0,2504 kgCO2/kg. Em comparação com revestimentos cerâmicos, o resultado é 49% maior, embora saiba-se empiricamente que ladrilhos hidráulicos tendem a ter uma longevidade significativamente superior. A energia incorporada encontrada é, em média, de 59,7547 MJ/m2 e 1,8011 MJ/kg. Para comparação com outros revestimentos seria necessário analisar a matriz energética dos materiais e padronizar a abordagem. A investigação dos componentes potencialmente tóxicos concluiu que os ladrilhos hidráulicos estudados e as águas dos tanques de cura coletadas não foram classificados como tóxicos. Sendo assim, os indicadores analisados permitem concluir que os ladrilhos hidráulicos apresentam um impacto ambiental similar a outros revestimentos comumente utilizados nas construções brasileiras. Entretanto, deve-se destacar que os ladrilhos possuem, adicionalmente, um forte apelo estético, cultural e histórico.
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    Estimativa da quantidade de mercúrio usada em uma mina de ouro abandonada e avaliação das técnicas de remediação da área contaminada, em Descoberto – MG.
    (2019) Miranda, José Fernando; Lima, Hernani Mota de; Curi, Adilson; Lima, Hernani Mota de; Prado Filho, José Francisco do; Lacerda, Carla Maria Mendes; Flores, José Cruz do Carmo; Silva, Valdir Costa e
    A contaminação de solos por metais pesados tem gerado dois grandes problemas em nível mundial. Primeiro, devido à perda do valor do solo e segundo, referente ao risco à saúde das pessoas próximas aos locais contaminados. Em 2002, uma quantidade significativa de mercúrio, oriunda de uma mina de ouro abandonada, foi encontrada numa área rural do município de Descoberto/MG. Durante quase 12 anos, os órgãos fiscalizadores, a par de muitos estudos, limitaram-se a interditar a área, construir caixas de sedimentação, canais de drenagem e barreira de contenção. Medidas meramente paliativas que sequer tocaram o cerne do problema. Em 2014, o Ministério Público Estadual, mediante Ação Civil Pública, que citou o Estado de Minas Gerais e a Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) como responsáveis pela gestão do passivo e exigindo a implementação de um projeto de remediação para a área contaminada, adotando a filosofia aplicada para fechamento de mina. A alternativa técnica de remoção do solo contaminado e disposição em aterro Classe I, considerando o cenário vigente à época, foi apresentada pela GEOKLOCK Consultoria e Engenharia Ambiental Ltda., e aprovada pela FEAM sem avaliação de outras técnicas. Este estudo buscou entender como se deu a contaminação, estimou a provável quantidade de mercúrio lançada no meio ambiente (1344 kg), e aquela ainda existente na área contaminada (820 kg). Visando a subsidiar a tomada de decisões por parte dos Órgãos Gestores da descontaminação, este estudo avaliou alternativas de remediação da área além daquela aprovada pela FEAM, mediante uma análise de custo/eficiência. O método eletrocinético apresentou o menor custo unitário, US$ 120,00/t e US$ 260,00/t, conforme se utiliza o menor e o maior custo absoluto, respectivamente. A concentração de Hg residual, após quatro ciclos da técnica eletrocinética, resultaria 1,28 mg(Hg)/kg(solo), ligeiramente superior ao limiar admissível para solo agrícola, que é de 1,2 mg(Hg)/kg(solo).
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    Elementos químicos determinados em mel e pólen de abelha nativa brasileira como bioindicador de origem natural e de poluição ambiental no Quadrilátero Ferrífero - MG, Brasil.
    (2017) Oliveira, Fernanda Ataide de; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Itabaiana, Yasmine Antonini; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Costa, Adivane Terezinha; Santiago, Aníbal da Fonseca; Horn, Adolf Heinrich; Fostier, Anne Hélène
    Bioindicação é um método de avaliação de impacto ambiental. Atualmente existe um crescente interesse internacional desta prática utilizando abelhas e seus produtos. O mel e o pólen têm demonstrado grande capacidade de monitorar a qualidade ambiental e de rastrear suas origens geográficas através da análise de concentrações de elementos químicos. No estado de Minas Gerais a mineração é uma das principais atividades industriais e se destaca principalmente no centro-sul do Estado, na região conhecida como Quadrilátero Ferrífero. Os municípios do Quadrilátero Ferrífero são responsáveis por 72% do total da produção de minério de ferro brasileiro, e em função da sua história e dos seus recursos são considerados como a mais importante província mineral do Brasil, possuindo além da explotação do minério de ferro a de granito, pedra sabão, ouro, manganês entre outros. O principal objetivo do presente estudo foi avaliar a utilização do mel e pólen de abelha nativa jataí (Tetragonisca angustula) como bioindicador em áreas antropizadas na região do Quadrilátero Ferrífero - MG. Nesta pesquisa foram selecionados nove locais e foram realizadas três coletas por local, no período de dois anos. Foram determinados no mel e pólen de jataí 45 elementos químicos por ICP OES e ICP-MS. Para a avaliação dos méis e polens como bioindicadores foram analisadas as concentrações dos elementos químicos, e as técnicas usadas foram: Análise Exploratória de Dados, Normalização e Análise de Componentes Principais (PCA). Os elementos químicos mais abundantes nas amostras de mel e pólen das abelhas jataí nesta pesquisa foram o potássio, seguido do cálcio, fósforo, sódio, enxofre e magnésio. As concentrações dos elementos potencialmente tóxicos determinados nos méis de jataí foram abaixo dos limites máximos estabelecidos pelas legislações nacionais e internacionais para mel apícola. Entretanto, as concentrações máximas de As, Ni e Pb determinadas no pólen de jataí, foram acima dos valores máximos estabelecidos pelas legislações nacionais e do MERCOSUL para o mel apícola. As normalizações foram obtidas através das divisões das médias das concentrações dos elementos químicos, pelas concentrações dos respectivos elementos químicos do padrão NIST 1515. Os valores das normalizações separados por local foram apresentados na forma de curvas nos diagramas do mel e do pólen. Os resultados nesses diagramas apontaram para correlações positivas entre as amostras e os locais, principalmente quando analisado o grupo dos Elementos Terras Raras. Esses resultados indicaram uma possível assinatura química no mel e pólen. Nos diagramas das análises de PCA as amostras se separaram de acordo com as similaridades das concentrações dos elementos químicos, que foram relacionados às contribuições geogênicas e às contaminações antrôpicas dos locais. Dessa forma, neste trabalho, o mel e pólen de jataí foram considerados bioindicadores.
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    Metodologia para unificação do sistema de classificação de barragens de rejeito.
    (2017) Fernandes, Rafaela Baldi; Lima, Hernani Mota de; Lima, Hernani Mota de; Oliveira Filho, Waldyr Lopes de; Almeida, Maria das Graças Gardoni de
    A atividade de mineração possui um grande potencial de impacto ambiental uma vez que trabalha a extração de recursos minerais não renováveis em grandes extensões, que são essenciais no desenvolvimento de uma sociedade, e que geram volumes consideráveis de rejeito. As barragens de rejeito são uma opção largamente utilizada para a destinação de resíduos provenientes do processo de extração e beneficiamento do minério e são categorizadas com base na altura, tipo de material do reservatório, danos potenciais associados, categorias de risco, dentre outros. Todas as barragens em construção, em operação e desativadas devem ser declaradas, anualmente, aos órgãos fiscalizadores, com o objetivo de promover o planejamento e a regulação da exploração mineral, bem como o aproveitamento dos recursos minerais, assegurando, controlando e fiscalizando o exercício das atividades de mineração. Cada órgão estabelece os critérios de classificação que devem ser observados pelos empreendedores na definição das classes de barragens e, consequentemente, aos requisitos que devem ser obedecidos para que as estruturas se apresentem em conformidade. Atualmente, existem dois tipos de classificação vigentes no país, cada uma com a sua regulamentação normativa, levando a uma grande divergência nas informações de cadastro, mesmo considerando que as estruturas cadastradas nos dois sistemas são as mesmas. Desta forma, é perceptível que não há uma convergência entre os sistemas de classificação propostos, o que resulta em um desencontro de informações e a uma efetividade reduzida nos princípios de fiscalização que permeiam estes órgãos. Uma vez que o principal objetivo dos projetos, da operação, do monitoramento e da fiscalização de barragens de rejeito é a contenção segura de resíduos depositados, deve haver uma integração contínua de gerenciamento destas estruturas, principalmente na unificação dos critérios a serem considerados nesta gestão.
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    Disposição de estéril em cava : um estudo de caso.
    (2016) Faria, Luciana Rodrigues de; Curi, Adilson; Curi, Adilson; Zanetti, Eunírio Fernandes; Sousa, Wilson Trigueiro de
    A atividade da mineração é a base para o desenvolvimento social e econômico da sociedade, mas, apesar de sua importância, é um setor sempre lembrado pelos problemas com as questões ambientais. Desta maneira, este trabalho busca a conciliação entre o conceito de sustentabilidade ambiental e a mineração, com o uso consciente e sustentável da natureza. Esta dissertação pretende discutir a inclusão de parâmetros ambientais na atividade de lavra, aliando o aspecto técnico ao ambiental, através da avaliação da disposição de estéril dentro da cava simultaneamente à lavra, método este que aqui será chamado “Sequenciamento Verde”. Com os resultados obtidos, foi possível a análise desta metodologia em três diferentes vertentes: comparação econômica entre o método tradicional e o proposto, possíveis ganhos ambientais e possibilidade de esterilização de reservas.
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    Estudo de alternativas locacionais de pilhas de estéril como estratégia de sustentabilidade.
    (2015) Pires, Laerte Cardoso; Lima, Hernani Mota de; Lacerda, Carla Maria Mendes; Sousa, Wilson Trigueiro de
    Este trabalho apresenta um estudo de caso no qual foram comparadas alternativas locacionais de um arranjo geral de pilhas de estéril para uma mina a céu aberto de minério de ferro, localizada no Estado de Minas Gerais, Brasil. As alternativas foram comparadas para servir de base para a tomada de decisão na escolha de possíveis locais para se implantar pilhas de estéril em um arranjo geral que estava sendo revisado no ano de 2010. A revisão partiu da necessidade de se melhorar os fatores de estabilidade física das pilhas de estéril, reduzir a área ambientalmente impactada e reduzir o custo final de implantação. Para tanto, a proposta de implantação de pilhas sugeriu a troca de 03 pilhas de estéril que seriam implantadas em áreas de vales fora das cavas para um novo arranjo de pilhas de estéril agora locado em setores já exauridos dentro de 03 cavas. Dessa forma, houve ganhos significativos com relação à melhora na estabilidade física das pilhas, ganhos com menor impacto ambiental e a redução de custo final de implantação entre as demais alternativas locacionais estudadas, já que agora o novo arranjo atende aos novos conceitos de sustentabilidade.
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    Fechamento de mina : aspectos técnicos, jurídicos e socioambientais.
    (Editora UFOP, 2012) Flores, José Cruz do Carmo; Lima, Hernani Mota de
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    Avaliação mínero-geoambiental da mina de Gongo Soco para fins de descomissionamento – propostas.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Geotécnica. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Eustáquio Neto, Sérgio; Prado Filho, José Francisco do
    A mineração é uma das atividades que mais interferesobre os recursos naturais causando impactos ambientais expressivos quando desenvolvidade maneira não planejada. Partindo desta afirmação este trabalho apresenta, diante da legislação minerária e ambiental atualizada, proposta de descomissionamento para a mina de Gongo Soco da Vale – Companhia Vale do Rio Doce, visando o uso futuro daárea, aptidões e particularidades técnicas e ambientais. Desde 2000 a Vale desenvolve na mina de Gongo Soco uma atividade minerária de forma planejada. A exaustão do minério está prevista para2014 e um novo uso deve ser dado ao local. Com base na caracterização do empreendimento, diagnóstico ambiental e situação sócioeconômica regional, inserida no bioma de Mata Atlântica, a proposta base de uso futuro para Gongo Soco foi dirigida para a criação de uma unidade de conservação na categoria de reserva particular de patrimônio natural – RPPN. Esta unidade abrangerá as áreas de propriedade da empresa que não sofreram intervenções minerárias, mais as áreas recuperadas e recompostas com vegetação nativa das estruturas minerárias remanescentes, tais como as pilhas de disposição de estéril, totalizando 1.133,47 hectares. No entanto, frente à situação sócio-econômica regional, uma outra alternativa de uso misto mineração/conservação foi delineada, resultando em duas alternativas desenhadas e planejadas, para que no momento do fechamento, sejam executadas, a fim de dar novo uso à área minerada a saber: Uso exclusivo para conservação fomentando a recomposição dos ambientes remanescentes com os ecossistemas originais, criação de unidade de conservação com vistas à implantação de estrutura de pesquisa, divulgação, visitação e educação. Para essa alternativa haverá necessidade de desmobilização das instalações de tratamento de minérios e formação de um lago na cava. Uso misto para outra atividade minerária, aproveitando as instalações de tratamento de minérios e o ramal ferroviário para escoamento da produção de produto final. A cava pode ser usada como bacia de contenção de rejeitos para tratamentos de minério de outras minas próximas. Paralelamente a empresa poderá fomentar a recuperação dos ambientes remanescentes, criar a unidade de conservação, desenvolver um ambiente de educação e pesquisa, oportunizando planos de visitação de caráter técnico e educativo. Tais alternativas podem ajudar a empresa a decidir sobre o melhor uso a ser dado para seu empreendimento, lembrando que parte do sítio é tombado pelo IEPHA e integrante de bioma protegido por Lei.
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    A mineração de brita na região metropolitana do Rio de Janeiro.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2005) Silva, João Antônio Prado; Sousa, Wilson Trigueiro de
    A mineração de brita fornece matéria prima utilizada diretamente na construção civil, permitindo a execução de obras básicas de infra-estrutura, edificações e pavimentações em geral, exercendo papel fundamental no desenvolvimento urbano. Em contrapartida, tal desenvolvimento, juntamente com a necessidade da proximidade fornecedor-consumidor, tem aproximado a população dos empreendimentos mineradores (pedreiras) e dos impactos gerados pela extração do mineral, tais como emissão de poeiras, ruídos e vibrações. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) constitui-se num nítido exemplo de desenvolvimento acelerado e dos conflitos de interesse associados à mineração de brita. Este trabalho analisa a viabilidade da mineração de brita na RMRJ em seus múltiplos aspectos, através da geração de um diagnóstico dessa atividade, bem como de suas interações econômicas, ambientais e sociais. Para tal, o método utilizado consistiu no levantamento de informações, através de pesquisa extensiva e de um levantamento de dados junto às empresas mineradoras, através de visitas técnicas. Com base nas informações coletadas, foi possível gerar um mapa de localização das pedreiras da RMRJ, além de um levantamento dos impactos ambientais, técnicas de lavra e instrumentos de controle ambiental e recuperação de áreas degradadas pela atividade. De acordo com os resultados obtidos, dentre as empresas visitadas na RMRJ, todas possuem Plano de Controle Ambiental (PCA) e Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que contemplam basicamente projetos e medidas mitigadoras de atenuação e controle dos impactos ambientais (positivos e negativos) decorrentes da operação do empreendimento. Através do presente trabalho, é possível concluir que a mineração de brita enfrenta um momento delicado na RMRJ, sofrendo pressões da população e dos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, devido ao seu caráter impactante. Apesar de difícil, a solução para o impasse se faz necessária em virtude da necessidade de infra-estrutura e da limitação imposta pela localização do bem mineral e é possível, desde que haja comunicação entre os órgãos públicos e os empreendedores. Essa comunicação deve ser traduzida em um planejamento adequado e realista, através de medidas que vão desde a capacitação técnica e comprometimento com o meio ambiente, por parte dos mineradores, e políticas públicas de subsídio ao setor. Essa interação deve ter como único alvo a melhoria da q ualidade de vida da população, garantida pelo desenvolvimento ambientalmente responsável.