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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Geometria, petrografia e deformação de corpos ultramáficos metamorfisados da região de Santa Rita de Ouro Preto, MG, Brasil.
    (2011) Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Costa, João Cláudio Moreira de Oliveira; Endo, Issamu; Roeser, Hubert Mathias Peter
    A região de Santa Rita de Ouro Preto é historicamente conhecida pelo artesanato em pedra-sabão, designação popular do esteatito, cujo conteúdo de talco é superior a 75% e é produto do metassomatismo de rochas ultramáficas peridotíticas. Assim, o estabelecimento da geometria externa dos corpos ultramáficos metamorfisados, de onde se extrai o esteatito, está diretamente relacionado ao melhor aproveitamento econômico dos mesmos. Um modelo inicialmente proposto de zoneamento litológico, de geometria externa circular, cuja diferenciação petrográfica do núcleo em direção à borda, reflete em um núcleo quimicamente menos modificado. No presente trabalho, tal zoneamento litológico em linhas gerais se mantem, com suaves modificações. Entretanto, quanto a sua morfologia, propõe-se, uma geometria assimétrica para os corpos ultramáficos metamorfisados encontrados na região de Santa Rita de Ouro Preto e arredores, uma vez que a geometria arrendondada desconsidera a ação de um campo de tensões. Por meio de mapeamento geológico, em escala 1:10.000, caracterizaram-se corpos com geometria na forma de pods, cuja associação com diques de anfibolito reflete as direções aproximadas, NE-SW, de um campo de tensões, uma vez que os pods apresentam alinhamento NW-SE. Esses corpos foram deformados e sua geometria, em mapa observada na forma de “diques”, reflete, de fato, a direção principal de alongamento dos pods. Neste contexto, esse manuscrito visa fornecer subsídios para o melhor entendimento dos processos deformacionais ocorridos, da geometria e do posicionamento tectônico destas rochas.
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    Lavra, artesanato e mercado do esteatito de Santa Rita de Ouro Preto, Minas Gerais.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Almeida, Suzana de; Sousa, Wilson Trigueiro de
    As exportações do esteatito lavrado no Distrito de Santa Rita de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, tendo como destino países da Europa, América do Norte e Ásia, apresentam tendências de crescimento nos últimos cinco anos. Para atender à demanda internacional da matéria prima, houve uma adaptação no processo de desenvolvimento sócio-econômico e mercadológico local. A atividade econômica transformou-se de rural e extrativista para industrial, desenvolvendo-se de forma desordenada e ilegal, sendo conduzida sem um projeto preestabelecido e ambientalmente sustentável, impossibilitando o cumprimento dos preceitos básicos do ecodesenvolvimento. A produção industrial interferiu negativamente na produção artesanal de base mineral em esteatito, fomentada pela escassez da matéria prima de boa qualidade, desequilibrando uma atividade cultural e familiar, característica da região, influenciando o produto final e o mercado regional, prejudicando futuras gerações de darem continuidade a uma atividade que garante o equilíbrio rural-urbano, através da permanência do ser humano no campo, gerando emprego e renda para grande parte da população local.
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    Análise dos entraves para a criação de um arranjo produtivo local (APL) de base mineral da pedra-sabão na região de Ouro Preto, Minas Gerais.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Santos, Rita de Cássia Pedrosa; Sousa, Wilson Trigueiro de
    O presente estudo trata da análise dos entraves para a criação de um Arranjo Produtivo Local (APL) de base mineral para a pedra-sabão na região de Ouro Preto. A rocha ornamental esteatito, comercialmente conhecido como pedra-sabão, é explotada na região de Ouro Preto, constituindo um fator de desenvolvimento regional vinculado ao artesanato e à fabricação de panelas, balaustres, lareiras, etc. que agregam valor aos produtos e geram emprego e renda. Entretanto, inúmeros problemas que incluem a ilegalidade das mineradoras ou áreas produtoras frente ao DNPM e agências ambientais, informalidade do processo produtivo, desarticulação do setor produtivo com o artesanato e a indústria do turismo, processo produtivo arcaico, questões fundiárias, entre outros, constituem entraves ao pleno desenvolvimento da indústria da pedra sabão na região. A criação de um APL para a pedra sabão é defendida por órgãos governamentais como uma alternativa para a solução destes problemas. A estruturação de ações na formação de um APL visa promover a competitividade e a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios, estimulando processos locais de desenvolvimento por meio de um padrão de organização que se mantenha ao longo do tempo, a promoção de um ambiente de inclusão social e cooperação entre os atores do território. Este estudo apresenta e discute os entraves acima mencionados e inclui outros como a dificuldade de obtenção de matéria prima, a ausência de cooperativismo, a falta de conhecimento do mercado, a dificuldade em alugar equipamentos para explotação e ainda os riscos ao meio ambiente e à saúde dos artesãos e mineradores.