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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Eventos magmáticos arqlieanos de natureza cálcio-alcalina e tholeiítica no Quadrilátero Ferrífero e suas implicações tectônicas.
    (1997) Carneiro, Maurício Antônio; Teixeira, Wilson; Evangelista, Hanna Jordt
    Diques máficos anfibolitizados, intrusivos em rochas tonalíticas, estas últimas praticamente sem evidências metamórficas, constituem um dos aspectos singulares da evolução crustal arqueana do Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais. Estudos petrográficos, geoquímicos e geocronológicos indicam tratar-se de duas suítes magmáticas distintas, uma tholeiítica e a outra cálcio-alcalina, que foram metamorfizadas com intensidade diferente sob as condições das fácies xisto verde alto a anfibolito baixo. Na suíte cálcio-alcalina tonalítica a transformação metamórfica foi dificultada por suas características estruturais e mineralógicas, de modo que a rocha mantém em grande parte as suas feições ígneas originais. Na suíte tholeiítica os efeitos do metamorfismo foram mais efetivos porque a sua composição mineralógica ígnea primária, rica em piroxênios, foi mais sensível às reações metamórficas de hidratação. Além disso, o metamorfismo destas rochas de dique foi mais pronunciado porque os fluidos aquosos necessários às reações mineralógicas tendem a concentrar-se em zonas de fraqueza crustal como aquelas por onde ascendeu o magma tholeiítico. Conclui-se que a recristalização metamórfica não-penetrativa das duas suítes sob as condições da fácies xisto verde alto a anfibolito baixo, bem como a preservação de idades U-Pb neoarqueanas em titanitas dos tonalitos, indicam que a região estudada não foi submetida a qualquer evento tectonometamórfico de caráter penetrativo de fácies mais elevada do que anfibolito baixo no decorrer do Proterozóico. Portanto, a atuação do Evento Transamazônico (2,2 Ma) no Complexo Metamórfïco Bonfim e, por extensão, no Quadrilátero Ferrífero, foi heterogênea, não afetando todas as áreas com a mesma intensidade.
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    Estudo geoquímico e petrológico dos diques máficos da região de Candeias-Campo Belo-Santo Antônio do amparo (MG), porção meridional do craton São Francisco.
    (2006) Costa, Paulo César Corrêa da; Carneiro, Maurício Antônio; Teixeira, Wilson; Girardi, Vicente Antonio Vitorio; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Oliveira, Arildo Henrique de; Fernandes, Rinaldo Afrânio
    No Complexo Metamórfico Campo Belo, sul de Minas Gerais, ocorrem diques máficos divididos em quatro grupos em função de aspectos petrográficos, geoquímicos e tectônicos: Anfibolitos A1, Anfibolitos A2, Gabronoritos e Gabros. A grande maioria das amostras tem afinidade toleítica, porém os anfibolitos A2 e um gabronorito situam-se no campo cálcio-alcalino, sendo que alguns anfibolitos A1 e gabronoritos estão no limite dos campos. A análise dos diagramas geoquímicos mostrou que os tipos litológicos pertencem a quatro agrupamentos oriundos de magmas com diferentes graus de evolução, sendo os gabros os mais evoluídos (mg# 0,18 - 0,23), seguindo-se os gabronoritos (mg# 0,33 - 0,35), os anfibolitos A2 (mg# 0,34 - 0,37) e os anfibolitos A1 (mg# 0,24 - 0,45). Sua comparação com modelos de fusão de mantos a granada e espinélio peridotito evidenciou o enriquecimento desses magmas progenitores, especialmente o da suíte gábrica, fato atribuível à fonte mantélica enriquecida e/ou contaminação crustal. Essa comparação aliada ao comportamento geoquímico diverso desses grupos em termos de elementos maiores, menores e traços indica a improbabilidade de cogeneticidade entre si. A comparação dos padrões de elementos traços entre os diques estudados e os enxames de Salvador, Carajás e Crixás-Goiás, pertencentes respectivamente aos Cratons São Francisco, Amazônico, e ao Bloco Arqueano de Goiás, sugere ambiente intracratônico.