EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Atividades extrativas minerais e seus corolários na bacia do alto Ribeirão do Carmo : da descoberta do ouro aos dias atuais.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Tavares, Ruzimar Batista; Sobreira, Frederico GarciaA descoberta de ouro nas cabeceiras do Ribeirão do Carmo no final do Século XVII trouxe um notável fluxo migratório para a região, originando diversos povoados, dentre os quais aqueles que originaram as atuais cidades de Ouro Preto e Mariana. Em mais de trezentos anos de ocupação, a região passou por uma alternância de períodos com predomínio marcantes de algumas atividades e outros de estagnação. Em toda sua história, a região foi palco de atividades extrativas minerais. Após o ciclo do ouro (Séc. XVIII), as atividades de mineração praticamente cessaram até meados do Séc. XX, quando as jazidas de pirita, alumínio, manganês e ferro chamaram de novo a atenção para a região. Atualmente também é notável a produção de gemas e rochas ornamentais. O objetivo principal da pesquisa foi identificar as áreas que foram ou estão sendo local de extrações minerais das mais diversas naturezas, analisando o impacto, o histórico, a evolução dos processos morfodinâmicos no tempo e as intervenções posteriores. Estas são as bases para a proposição de diretrizes mitigadoras dos problemas existentes. Os trabalhos foram desenvolvidos através da interpretação de fotografias aéreas, com a identificação das áreas, formas e feições típicas, desenvolvimento de análise temporal dos processos e levantamentos de campo. Foram avaliados os processos ocorrentes nesses locais, suas causas e possíveis conseqüências, além da atualização das informações obtidas na interpretação de imagens. As áreas foram agrupadas por atividades congêneres e contemporaneidade, visando sistematizar as classes de impactos. O agrupamento das áreas gerou classes com peculiaridades e caracteres transversais, visando soluções comuns aos grupos distintos. Tipificar as áreas permitiu analisar os processos e listar os efeitos das explotações de bens minerais correlacionando aos impactos e passivos ambientais nos meios físico, bióticos e antrópicos. O diagnóstico possibilitar sugerir ações para a minimização e mitigação de impactos em atividades atuais e estudo qualitativo dos passivos. Medidas mitigadoras conceituais são propostas como soluções, que atendem a maioria dos casos. Entretanto, não são dispensáveis análises “in locu” para a intervenção nesses locais, visando confirmar as soluções ou especificar a necessidade de outras medidas, com base em avaliação técnica.