EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Proposta de unidades geomorfológicas como suporte à expansão urbana e ao ordenamento territorial.(2017) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico GarciaOs aspectos geológicos, geomorfológicos, hídricos e climáticos sempre condicionaram de alguma forma a ocupação do ambiente. A apropriação do espaço pela sociedade evidencia a importância do relevo, ora favorável à ocupação, ora apresentando feições e processos que restringem sua expansão. O relevo tem um caráter limitador configurando diferentes aptidões a determinados tipos de expansão urbana. Entretanto, embora o Brasil com o seu relevo tropical se caracterize por uma multiplicidade de feições singulares, poucos são os estudos visando o desenvolvimento de procedimentos e metodologias semiautomáticas que possam ser aplicadas diretamente em trabalhos visando a determinação da aptidão à urbanização dos terrenos. Nesse sentido, o que se propõem neste trabalho é uma abordagem que envolva a aplicação de metodologias para compartimentação topográfica da bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo (BHRC), sem desconsiderar as especificidades locais e com posterior proposição de classes para a separação de domínios morfológicos. Inicialmente a análise geomorfológica foi realizada pelo método heurístico contribuindo para uma primeira leitura da BHRC, bem como a separação dos domínios principais. Para uma representação mais detalhada e um melhor entendimento da morfologia da bacia elaborou-se uma segunda análise da compartimentação do relevo, complementar à primeira, baseada nas métricas da superfície. Os parâmetros morfométricos derivados utilizados nessa análise foram altimetria, declividade e curvatura das vertentes. A terceira e última etapa para a compartimentação topográfica foi resultante da interpretação dos resultados alcançados com os métodos heurístico e de composição colorida dos parâmetros morfométricos, principalmente em relação às frequências de amplitude e declividade por unidade morfológica. Como resultado final chegou-se a classificação de nove unidades morfológicas que foram utilizadas para apontar, em um primeiro momento, os terrenos com maior ou menor aptidão à urbanização, de forma a contribuir para futuros planejamentos envolvendo a expansão urbana dos municípios de Ouro Preto e Mariana. A proposição metodológica proposta para a BHRC foi construída para que possa ser aplicada e/ou adaptada em qualquer outro município, bacia hidrográfica, e/ou unidade administrativa, já que as amplitudes classificadas refletem as variações locais de altimetria e declividade.Item A avaliação da geração de sedimentos ao longo da bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo. Potencial natural de erosão, feições morfológicas e cicatrizes de movimentos de massa.(2017) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico GarciaA dinâmica da geração e transporte de sedimentos superficiais em uma área urbanizada difere significativamente da mesma dinâmica para áreas rurais, o que torna a sua análise uma tarefa complexa por envolver necessariamente inúmeros fatores de ordem física, meteorológica e antrópica. A Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Carmo (BHRC) está localizada nos municípios de Ouro Preto e Mariana, tendo uma área é de 351,60 km2 e um perímetro de 139,22 km. A abordagem realizada teve como pressuposto a elaboração da carta de suscetibilidade a erosão natural, a partir da aplicação da Equação Universal de Perda do Solo (EUPS), para a predição da média anual de perda de solo causada pela erosão laminar, somado à identificação do maior número possível de fontes geradoras de sedimentos (feições morfológicas e cicatrizes de movimentos de massa) ao longo de toda a bacia. Os estudos relacionados ao entendimento da transformação do meio físico ganham importância à medida que podem auxiliar em uma gestão ambiental sustentável, sendo para tal necessário correlacionar o diagnóstico do meio físico, com o modelo de desenvolvimento vigente, apontando tanto os aspectos falhos no planejamento e gestão dos recursos, quanto diretrizes para uma adequada ocupação do solo urbano e rural.Item Procedimentos para elaboração de cartas geotécnicas no planejamento urbano.(2015) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico GarciaAs cartas geotécnicas de aptidão à urbanização são um importante instrumento de planejamento urbano, uma vez que visam fornecer base para que projetos de parcelamento do solo incorporem diretrizes voltadas para a prevenção dos desastres naturais e situações de risco geológico, especialmente aqueles associados a movimentos em encostas (deslizamentos, queda de blocos, rastejos, etc.), corridas de massa e processos hidrológicos (enxurradas e inundações). As características geológicas e geomorfológicas do distrito sede de Ouro Preto (MG) favorecem o desenvolvimento de processos geodinâmicos e restringem o espaço disponível para a expansão urbana, sendo um local ideal para a sistematização de procedimentos a serem adotados em regiões semelhantes e que adaptados, podem ser base para estudos em outros contextos. Assim, foi selecionada uma sub-bacia na periferia da cidade para a execução de projeto piloto de cartografi a geotécnica para o planejamento urbano. O procedimento aqui proposto adota o conceito de mapeamento progressivo, com nível de detalhamento crescente em duas fases e estabelece nove etapas distintas de trabalho, que foram desenvolvidas sequencialmente. A partir de análise preliminar se suscetibilidades a processos geodinâmicos foi gerada para uma área mais restrita uma carta geotécnica com três classes principais (aptidão alta, média e baixa a inexistente), subdivididas conforme as restrições e qualidades dos terrenos, perfazendo um total de oito unidades. Nestas são descritas as características geotécnicas, os processos geodinâmicos predisponentes e as recomendações para a ocupação, permitindo uma leitura direta pelos gestores e técnicos municipais. O projeto tem como um dos seus objetivos propor uma maior padronização dos procedimentos de cartografi a geotécnica adotados nos diversos níveis (regional, local e de detalhe), o estabelecimento de bases mínimas para os mapeamentos e, principalmente, que tipo de produto se pretende ter e quem será o usuário direto. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Termo de Cooperação UFOP/Ministério das Cidades, cujo principal objetivo foi o desenvolvimento de conceitos, metodologia e procedimentos para a elaboração de cartas geotécnicas aplicadas ao planejamento urbano.Item Cartografia geotécnica aplicada ao planejamento urbano.(2012) Sobreira, Frederico Garcia; Souza, Leonardo Andrade deA cartografia geotécnica começou a ser prática no Brasil a partir da década de 1970, se consolidando na década de 1980, com o desenvolvimento e aplicação de metodologias com vários objetivos, enfoques e escalas de trabalho, praticadas por universidades e instituições de pesquisa. Com o desenvolvimento de tecnologias de processamento eletrônico de dados cartográficos, que possibilitou a representação e o armazenamento de dados através de um ambiente computacional, ocorreu paralelamente o desenvolvimento dos sistemas de informação geográficas (SIG), tornando-se possível capturar, gerenciar, manipular e analisar uma grande quantidade de dados de fontes diversas, referenciados espacialmente, reestruturando-os e apresentando- os para a solução de problemas complexos de planejamento e gerenciamento. A agilidade nas análises e a geração de produtos derivados fomentaram a expansão da cartografia geotécnica e os mais variados produtos surgiram, com aplicação diversificada (planejamento urbano, planejamento ambiental, ordenamento territorial, gestão territorial, gerenciamento de obras civis, estudos de processos geodinâmicos, zoneamentos ambientais dirigidos, etc.). Este trabalho aborda as práticas de cartografia geotécnica com enfoque no planejamento urbano, partindo da conceituação de suscetibilidades, aptidão para urbanização e riscos geológico-geotécnicos, propondo a seguir procedimentos para a elaboração de cada produto cartográfico, seguindo a lógica do detalhamento progressivo. São discutidas as questões de escalas de mapeamento e apresentação, dados e informações básicos mínimos necessários para cada nível de mapeamento, a importância da correlação entre os tipos de produtos a serem gerados e o objeto do estudo, em termos de aplicação e utilização, considerando o Estatuto das Cidades que cria e regulamenta instrumentos que visam assegurar a função social da propriedade e da cidade, bem como regulação e controle do uso e ocupação do solo urbano e rural, sem entretanto aprofundar a discussão sobre metodologias de mapeamento, visto que estas são condicionadas por fatores técnicos, econômicos e de tempo disponível para execução. Pretende-se com esta proposição fomentar a discussão em torno da temática, buscando uma uniformização dos procedimentos de forma que estes estudos sejam mais facilmente replicáveis e exequíveis pelas municipalidades e governos estaduais, instâncias públicas responsáveis pelo planejamento urbano.Item Cartografia geoambiental e cartografia geotécnica progressiva em diferentes escalas : aplicação na bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo, municípios de Ouro Preto e Mariana, Minas Gerais.(2015) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia; Parizzi, Maria Giovana; Marques, Eduardo Antônio Gomes; Collares, Eduardo Goulart; Tominaga, Lídia KeikoA região objeto deste trabalho corresponde à bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo, onde se inserem as áreas urbanas dos municípios de Ouro Preto e Mariana. Esta bacia hidrográfica possui diversos problemas de ordem ambiental, tais como a existência de diversos setores nas áreas urbanas sob risco geológico-geotécnico, processos geodinâmicos ativos nas áreas urbanas e rurais com geração contínua de sedimentos, a suscetibilidade natural à ocorrência de processos geodinâmicos, a supressão da cobertura vegetal e exposição dos terrenos, o uso inadequado do solo frente a suas aptidões, o desperdício e sub-aproveitamento dos recursos hídricos, bem como sua contaminação e poluição e a deficiência de áreas adequadas para expansão urbana, entre outros. O objetivo geral deste trabalho foi a elaboração de um diagnóstico dos diversos fenômenos geoambientais da região compreendida pela bacia do Ribeirão do Carmo, com uma abordagem temporal e espacial atualizada, de forma a permitir, a partir da lógica do mapeamento progressivo, a proposição metodológica de uma cartografia geoambiental e geotécnica da área da bacia, considerando a identificação da suscetibilidade a processos geológicos e hidrológicos, a determinação da aptidão a urbanização e do risco geológico nas escalas adequadas, além da avaliação dos impactos locais causando contaminação nos corpos de água. A cartografia geoambiental foi adotada para as escalas 1:25.000 e 1:50.000, com o propósito de se avaliar as características gerais dos terrenos, os conflitos de usos e os impactos existentes, buscando-se definir a capacidade das unidades de território para acolher os diversos usos. A cartografia geotécnica foi adotada para três níveis hierárquicos de detalhamento progressivo (escalas 1:25.000, 1:10.000 e 1:2.000), embora as bases e procedimentos para elaboração destas cartas sejam bem distintos. Em escala 1:25.000 foi feita a síntese das suscetibilidades aos processos naturais ou induzidos (Carta de Suscetibilidades a Movimentos de Massa e/ou Eventos Destrutivos de Natureza Hidrológica), com orientações gerais para o uso e ocupação. Na escala 1:10.000 o produto final foi uma carta geotécnica de aptidão à urbanização de área de expansão urbana de Ouro Preto, com orientações detalhadas quanto às formas de ocupação. Na escala 1:2.000, foi aplicada uma metodologia modificada do Ministério das Cidades em parte da área urbana do município de Mariana, buscando a mitigação ou erradicação das situações de perigo e risco em curto prazo, associada a intervenções de engenharia, estruturais e não estruturais, subsidiando instrumentos de planejamento e gestão de risco.Item Diagnóstico do meio físico como contribuição ao ordenamento territorial do município de Mariana (MG).(2004) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia; Leite, Adilson do Lago; Amaral, Cláudio Palmeiro doNos últimos anos o Município de Mariana - MG vem enfrentando vários problemas decorrentes da má utilização do meio físico. A desconsideração das peculiaridades geológicas e geomorfológicas locais, o crescimento acelerado da população e a inexistência de políticas públicas de planejamento urbano ajudaram a configurar o quadro atual. A complexidade dos componentes geológicos e geomorfológicos, associada às intervenções antrópicas têm contribuído intensamente para o surgimento de problemas geoambientais (alterações na paisagem, ocupação de áreas inadequadas, desmatamentos, alteração dos cursos das drenagens, poluição das águas fluviais com efluentes líquidos e pelo descarte irregular de resíduos sólidos e entulhos diversos). Na área urbana são freqüentes as ocorrências de movimentos gravitacionais de massa e erosão, além do risco de inundação pelo transbordamento do Ribeirão do Carmo e afluentes. Inicialmente este trabalho abordou o estudo do meio físico do Município no geral e de sua área urbana em particular, enfocando os aspectos geológicos e ambientais, com objetivo principal de fornecer subsídios para o ordenamento territorial em ambos os níveis e a agregação das informações sobre o meio físico, em um único documento. Na segunda etapa, a partir da análise de documentos cartográficos compilados e produzidos para o território municipal, foram avaliadas as características gerais dos terrenos, os conflitos de usos e os impactos existentes, visando definir a capacidade das unidades de território, para acolher os diversos usos. No âmbito da área urbana, foram detalhados os trabalhos de cartografia geotécnica existentes enfocando os principais problemas relacionados ao meio físico e seu uso e elaborado um cadastro geral de ocorrências de processos geodinâmicos. Os elementos obtidos nas etapas anteriores possibilitaram, numa última fase, a elaboração de cartas temáticas derivadas (carta de risco a processos geológicos, carta de recomendação de uso do solo, etc.) que foram a base para a análise final do meio físico e a proposição de medidas mais adequadas em relação ao uso e ocupação territorial.Item Cartografia e diagnóstico geoambiental aplicados ao ordenamento territorial do município de Mariana, MG.(2005) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia; Prado Filho, José Francisco doO Município de Mariana – MG, localizado na região Central de Minas Gerais vem, nas últimas décadas, enfrentando problemas decorrentes da precária gestão e utilização dos recursos do meio físico. A desconsideração das peculiaridades geológicas e geomorfológicas locais, a pressão exercida sobre o ambiente pelo crescimento acelerado da população e a fragilidade das políticas públicas de planejamento urbano ajudaram a configurar o atual quadro de degradação ambiental local. A complexidade dos componentes geológicos e geomorfológicos, associado às intervenções antrópicas variadas (ocupação de áreas inadequadas, desmatamentos, alteração dos cursos das drenagens, alterações na paisagem, poluição das águas fluviais por efluentes líquidos e pelo descarte irregular e difuso de resíduos sólidos domésticos e entulhos diversos) têm contribuído intensamente para o surgimento de problemas geoambientais, principalmente, nas áreas mais intensamente ocupadas. O presente trabalho abordou, inicialmente, o estudo do meio físico da área do município de Mariana enfocando os aspectos geológicos e ambientais gerais e teve como objetivo principal fornecer subsídios para uma proposição do ordenamento territorial na área de abrangência do município em uma escala de 1:50.000. Em uma segunda etapa, a partir da análise de documentos cartográficos existentes e produzidos, fundamentada em estudos do meio físico, que suporta os meios biótico e antrópico, foram avaliadas qualitativamente as características gerais dos terrenos, os conflitos de usos e os principais impactos ambientais existentes, visando definir a capacidade de uso das diferentes unidades do território. Os produtos cartográficos obtidos nas etapas iniciais do trabalho possibilitaram, em uma última fase, a elaboração de uma carta temática derivada (carta de recomendação de uso do solo) que foi a base para a análise final do meio físico e a proposição de medidas adequadas em relação ao uso e ocupação territorial do município. Tal estudo foi a base para a elaboração do Plano Diretor Ambiental e Urbanístico de Mariana que teve sua análise e aprovação pela Câmara Municipal daquele município em janeiro de 2004.Item Definição de unidades geomorfológicas a partir de navegação e validação de campo utilizando GPS e sistemas de informações geográficas : o caso da sub-bacia do Rio Castelo-(ES).(2007) Castro Junior, Rodolfo Moreira de Castro; Sobreira, Frederico Garcia; Bortoloti, Frederico Damasceno; Souza, Leonardo Andrade deO presente trabalho descreve o uso de sistemas de posicionamento global (GPS) aliado a sistemas de informações geográficas (SIG) como auxílio na definição de unidades geomorfológicas na Sub-bacia Hidrográfica do Rio Castelo (SBHRC). A SBHRC se localiza ao sul do Estado do Espírito Santo, Brasil, possuindo uma área aproximada de 1500 km², abrangendo seis municípios. Dada a extensão da área e a escala de trabalho de 1:75.000, seu levantamento poderia tornar-se dispendioso e até inviável se não houvesse uma perfeita sincronização entre o posicionamento em campo e os dados cadastrados na base cartográfica. A definição primária de unidades geomorfológicas faz parte da etapa de caracterização fisiográfica da referida área, objeto de estudos de zoneamento e diagnóstico geoambiental. Ferramentas de geoprocessamento e processamento de imagens LANDSAT TM5 e de Radar SRTM associadas a equipamentos GPS para validação de campo foram empregadas na compartimentação geomorfológica da SBHRC. A utilização conjunta de GPS, imagens orbitais e SIG permitiu elaborar um produto de análise ambiental pormenorizado, em escala apropriada, validado pelas avaliações in loco e com grande potencial para a avaliação sistemática de recursos naturais.