EM - Escola de Minas

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6

Notícias

A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Procedimentos para elaboração de cartas geotécnicas no planejamento urbano.
    (2015) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia
    As cartas geotécnicas de aptidão à urbanização são um importante instrumento de planejamento urbano, uma vez que visam fornecer base para que projetos de parcelamento do solo incorporem diretrizes voltadas para a prevenção dos desastres naturais e situações de risco geológico, especialmente aqueles associados a movimentos em encostas (deslizamentos, queda de blocos, rastejos, etc.), corridas de massa e processos hidrológicos (enxurradas e inundações). As características geológicas e geomorfológicas do distrito sede de Ouro Preto (MG) favorecem o desenvolvimento de processos geodinâmicos e restringem o espaço disponível para a expansão urbana, sendo um local ideal para a sistematização de procedimentos a serem adotados em regiões semelhantes e que adaptados, podem ser base para estudos em outros contextos. Assim, foi selecionada uma sub-bacia na periferia da cidade para a execução de projeto piloto de cartografi a geotécnica para o planejamento urbano. O procedimento aqui proposto adota o conceito de mapeamento progressivo, com nível de detalhamento crescente em duas fases e estabelece nove etapas distintas de trabalho, que foram desenvolvidas sequencialmente. A partir de análise preliminar se suscetibilidades a processos geodinâmicos foi gerada para uma área mais restrita uma carta geotécnica com três classes principais (aptidão alta, média e baixa a inexistente), subdivididas conforme as restrições e qualidades dos terrenos, perfazendo um total de oito unidades. Nestas são descritas as características geotécnicas, os processos geodinâmicos predisponentes e as recomendações para a ocupação, permitindo uma leitura direta pelos gestores e técnicos municipais. O projeto tem como um dos seus objetivos propor uma maior padronização dos procedimentos de cartografi a geotécnica adotados nos diversos níveis (regional, local e de detalhe), o estabelecimento de bases mínimas para os mapeamentos e, principalmente, que tipo de produto se pretende ter e quem será o usuário direto. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Termo de Cooperação UFOP/Ministério das Cidades, cujo principal objetivo foi o desenvolvimento de conceitos, metodologia e procedimentos para a elaboração de cartas geotécnicas aplicadas ao planejamento urbano.
  • Item
    Índice e percentual de áreas verdes para o perímetro urbano de Ouro Preto – MG.
    (2013) Lucon, Thiago Nogueira; Prado Filho, José Francisco do; Sobreira, Frederico Garcia
    O forte crescimento populacional da cidade de Ouro Preto (MG) registrado principalmente a partir da década de oitenta, aliado à insistente falta de políticas públicas eficazes vem trazendo inúmeras conseqüências negativas para os seus moradores. Numa tentativa de reverter, ou de pelo menos minimizar estes efeitos, especialistas da área urbano-ambiental desenvolveram diversas ferramentas e estratégias: o cálculo do Percentual de Áreas verdes (PAV), o Índice de Áreas Verdes (IAV), dentre outros, a fim de auxiliar nas tomadas de decisões quanto ao planejamento e a recuperação ambiental do espaço urbano. Este estudo calculou a Densidade Populacional (DP), a Porcentagem de Áreas Verdes (PAV) e o Índice de Áreas Verdes (IAV), para cada setor censitário da cidade de Ouro Preto do IBGE, 2007, obtendo os seguintes resultados: dos 27,9 km2 que compõe o perímetro urbano, aproximadamente, 24% (6,69 km2) se constituí de áreas construídas, e 76% (21,09 km2) de áreas verdes. Os setores censitários mais populosos da cidade estão inseridos nos bairros Padre Faria, Morro Santana, Morro São João, Nossa Senhora das Dores e Vila Aparecida; os setores com Densidades Populacionais (DP) mais elevadas pertencem aos bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão; as Porcentagens de Áreas Verdes (PAV) mais baixas foram encontradas nos setores inseridos nos bairros São Cristóvão, Alto da Cruz e Vila Itacolomi e os piores valores para o Índice de Áreas Verdes (IAV) foram encontrados para os setores que compreendem os bairros Vila Itacolomi, Alto da Cruz e São Cristóvão. Analisando os valores de DP, PAV e IAV, nota-se que os setores censitários mais críticos da cidade de Ouro Preto pertencem aos bairros Alto da Cruz, São Cristóvão e Vila Itacolomi, bairros que merecem atenção especial para a utilização e ocupação do seu espaço, sugerindo que os valores obtidos sejam base para orientações e para o disciplinamento da ocupação urbana de suas áreas.
  • Item
    Cartografia geotécnica aplicada ao planejamento urbano.
    (2012) Sobreira, Frederico Garcia; Souza, Leonardo Andrade de
    A cartografia geotécnica começou a ser prática no Brasil a partir da década de 1970, se consolidando na década de 1980, com o desenvolvimento e aplicação de metodologias com vários objetivos, enfoques e escalas de trabalho, praticadas por universidades e instituições de pesquisa. Com o desenvolvimento de tecnologias de processamento eletrônico de dados cartográficos, que possibilitou a representação e o armazenamento de dados através de um ambiente computacional, ocorreu paralelamente o desenvolvimento dos sistemas de informação geográficas (SIG), tornando-se possível capturar, gerenciar, manipular e analisar uma grande quantidade de dados de fontes diversas, referenciados espacialmente, reestruturando-os e apresentando- os para a solução de problemas complexos de planejamento e gerenciamento. A agilidade nas análises e a geração de produtos derivados fomentaram a expansão da cartografia geotécnica e os mais variados produtos surgiram, com aplicação diversificada (planejamento urbano, planejamento ambiental, ordenamento territorial, gestão territorial, gerenciamento de obras civis, estudos de processos geodinâmicos, zoneamentos ambientais dirigidos, etc.). Este trabalho aborda as práticas de cartografia geotécnica com enfoque no planejamento urbano, partindo da conceituação de suscetibilidades, aptidão para urbanização e riscos geológico-geotécnicos, propondo a seguir procedimentos para a elaboração de cada produto cartográfico, seguindo a lógica do detalhamento progressivo. São discutidas as questões de escalas de mapeamento e apresentação, dados e informações básicos mínimos necessários para cada nível de mapeamento, a importância da correlação entre os tipos de produtos a serem gerados e o objeto do estudo, em termos de aplicação e utilização, considerando o Estatuto das Cidades que cria e regulamenta instrumentos que visam assegurar a função social da propriedade e da cidade, bem como regulação e controle do uso e ocupação do solo urbano e rural, sem entretanto aprofundar a discussão sobre metodologias de mapeamento, visto que estas são condicionadas por fatores técnicos, econômicos e de tempo disponível para execução. Pretende-se com esta proposição fomentar a discussão em torno da temática, buscando uma uniformização dos procedimentos de forma que estes estudos sejam mais facilmente replicáveis e exequíveis pelas municipalidades e governos estaduais, instâncias públicas responsáveis pelo planejamento urbano.