EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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Resultados da Pesquisa

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    Adsorção de cobre por carvões ativados de endocarpo de noz macadâmia e de semente de goiaba.
    (2006) Rocha, Welca Duarte da; Luz, José Aurélio Medeiros da; Lena, Jorge Carvalho de; Bruña-Romero, Oscar
    Visando a tratar efluentes com cobre (poluentes de grande relevância ambiental), produziram-se carvões ativados a partir de endocarpo de noz de macadâmia e semente de goiaba, resíduos gerados em larga escala pela agroindústria. Esses carvões foram comparados com carvão ativo convencional, de endocarpo de coco. A ativação foi feita com ZnCl2, na proporção de 1 parte do cloreto para 2 de material. Carbonização a 720°C e em nitrogênio resultou área superficial de 487,0 m²/g, para o carvão de macadâmia, e de 396,7 m²/g, para o carvão de semente de goiaba (contra 668,3 m²/g do carvão industrial). A depleção, em 24 h, de Cu2+ de uma solução mostrou-se efetiva, com capacidade adsortiva de 4,84 mg/g, para o carvão industrial padrão, de 3,48 mg/g, para o carvão do endocarpo da macadâmia carbonizado, e de 1,23 mg/g, para aquele de semente de goiaba carbonizada. Os resultados acenam para a utilização desses materiais no tratamento de efluentes contendo cobre, o que daria destinação nobre ao resíduo industrial.
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    Carvão ativado a partir de resíduos agrícolas e suas aplicações na adsorção de íons metálicos.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Rocha, Welca Duarte da; Luz, José Aurélio Medeiros da
    Este projeto de pesquisa buscou desenvolver novos carvões ativados a partir de resíduos agrícolas visando utiliza-los no seqüestro de íons cobre encontrados nos efluentes das indústrias, sendo estes íons poluentes de grande relevância, principalmente no aspecto ambiental, constituindo-se dessa forma num importante passivo ambiental. Produziram-se carvões ativados a partir de endocarpo da noz de macadâmia (EM) e semente de goiaba (SG) aplicando-se processos de ativação química (ZnCl2). Métodos estes que viabilizaram o aumento da área superficial específica, volume e área de microporos, o que conferem a estes materiais as características de um adsorvente. Posteriormente foi avaliada a capacidade adsortiva por estes materiais de íons metálicos (Cu2+) em solução por estes materiais, comparativamente ao carvão ativado industrial do endocarpo do coco (CAI). Efetuaram-se a análise cinética, o estudo das isotermas formadas e a análise do poder adsorvente versus variação do pH. A capacidade de adsorver íons cobre pelos diferentes tipos de carvões gerados foi superior quando estes foram submetidos apenas à etapa de carbonização, 3,3093 mg/g e 0,9312 mg/g, respectivamente para o endocarpo da macadâmia carbonizada (EMC) e a semente de goiaba carbonizada (SGC), contra 2,0984 mg/g e 0,8688 mg/g, respectivamente endocarpo de macadâmia impregnada carbonizada (EMIC) e semente de goiaba impregnada carbonizada (SGIC) quando impregnados e posteriormente carbonizados. Todos estes materiais mostraram, porém capacidade inferior àqueles alcançados pelo CAI de 4,7806 mg/g. Para os três materiais, os resultados ótimos do estudo da cinética e da variação do pH foram semelhantes, sendo de 24 horas de contato dinâmico e pH ótimo de atuação na faixa de 5,0 e 5,7, respectivamente. Apesar de que as SBET dos materiais, 418,3 m2/g e 323,4 m2/g, respectivamente para o EMC e SGC, possam ser consideradas baixas, estes materiais foram capazes de adsorver os íons cobre em solução de forma significativa. Podemos concluir então que, por apresentarem características favoráveis à formação de um carvão ativado com satisfatório potencial adsorvente, existe a possibilidade de geração de carvões a partir do endocarpo da macadâmia e da semente de goiaba.