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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Análise espacial como suporte ao planejamento ambiental da região do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.
    (2017) Oliveira, Janaína Silva de; Prado Filho, José Francisco do; Rezende, Renato Andrade; Silva, Marcelo Dutra da
    Em Minas Gerais, o Quadrilátero Ferrífero abriga jazidas minerais e remanescentes naturais que garantem os serviços ecossistêmicos para a porção mais populosa do Estado: a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Quando mal planejados, os diversos usos da terra podem causar a fragmentação de habitats e desencadear conflitos territoriais. O presente estudo visou analisar o padrão estrutural da paisagem na porção oeste do Quadrilátero Ferrífero como subsídio ao planejamento ambiental do território. Para atingir o objetivo, foram utilizadas técnicas de Sistema de Informação Geográfica (SIG) e de Ecologia de Paisagem que permitiram avaliar o cenário ambiental da região entre os anos de 1984 e 2013. Os resultados evidenciaram forte efeito das atividades antrópicas sobre os fragmentos de vegetação nativa; uma conflituosa representatividade espacial das áreas legalmente protegidas; e os principais fragmentos de habitat que podem contribuir para a manutenção da paisagem natural.
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    Análise temporal da flora nativa no entorno de unidades de conservação – APA Cachoeira das Andorinhas e Floe Uaimii, Ouro Preto, MG.
    (2011) Rezende, Renato Andrade; Prado Filho, José Francisco do; Sobreira, Frederico Garcia
    A crescente fragmentação das paisagens tem contribuído para a perda da diversidade biológica nas diversas regiões brasileiras. Isso se deve, na grande maioria dos casos, à maneira desordenada com que o homem vem usando e ocupando as terras. A criação de áreas protegidas ou unidades de conservação (UC) tem sido um dos principais mecanismos utilizados para a proteção da biodiversidade (in situ), além de assumir objetivos mais amplos como a proteção dos recursos hídricos, de espécies ameaçadas, dos recursos genéticos, do grau de endemismo, dos habitats, entre outros. Contudo, é preciso que haja instrumentos de avaliação periódica do seu estado de conservação, visando fornecer subsídios aos planos de manejo através da identificação das potenciais ameaças à funcionalidade ecológica dessas áreas protegidas. Com base em mapas temáticos de classificação da cobertura do solo, elaborados para os anos de 1989 e 2008, no intuito de analisar as alterações ocorridas na área de estudo neste mesmo período, este trabalho quantificou a dinâmica da flora nativa no interior e entorno da Área de Proteção Ambiental Estadual Cachoeira das Andorinhas e da Floresta Estadual do Uaimii, localizadas no Município de Ouro Preto (MG). Os resultados mostram que, ao longo dos 19 anos de comparação, a área ocupada pela flora nativa manteve-se praticamente a mesma, com índices de 82 a 83% no interior das UCs e 74% no seu entorno. Com os resultados da fragmentação, torna-se possível identificar as áreas mais críticas ou sujeitas a maior pressão antrópica e direcionar programas específicos, no âmbito gerencial, para minimizá-los.
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    A fragmentação da flora nativa como instrumento de análise da sustentabilidade ecológica de áreas protegidas – Espinhaço Sul (MG).
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Rezende, Renato Andrade; Prado Filho, José Francisco do
    A crescente fragmentação das paisagens tem contribuído para a perda da diversidade biológica nas diversas regiões brasileiras e pode-se associá-la à maneira desordenada com que o homem vem ocupando as terras. A manutenção e sobrevivência de grande parte das comunidades biológicas dependem da estruturação espacial da paisagem e da conservação dos remanescentes de vegetação nativa que geralmente estão restritos às áreas protegidas criadas pelos órgãos de governo. Este tem sido o principal mecanismo utilizado pelo Estado para a conservação da biodiversidade, onde a representatividade dos ecossistemas e o potencial de conectividade estrutural da paisagem com vistas à manutenção de fluxo biológico assumem importância fundamental. A área de estudo, localizada no extremo sul da Serra do Espinhaço e região central de Minas Gerais, é considerada como de relevante importância biológica sendo constituída por um mosaico de unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável. Com o intuito de se conhecer a dinâmica da fragmentação da flora nativa, formada pela floresta estacional semidecidual, campo rupestre e campo, e suas possíveis implicações sobre o isolamento das áreas protegidas e manutenção de fluxos biológicos foram realizadas análises temporais da cobertura do solo por meio de índices espaciais da paisagem (Fragstats), nos anos de 1985 e 2008. Também foram feitas avaliações sobre o estado de percolação da paisagem com base nos limiares de percolação (Stauffer) e de fragmentação (Andrén). Os resultados demonstraram que mesmo com a vocação mineral, historicamente responsável pela ocupação territorial e desenvolvimento econômico da região, houve manutenção do habitat natural na área de estudo, inclusive no interior das áreas protegidas, indicando que as atividades antrópicas desenvolvidas nos últimos 23 anos, de modo geral, não alteraram a vegetação nativa em termos quantitativos. Os índices de quantificação estrutural da paisagem permitiram constatar que houve diminuição da fragmentação do habitat natural e intensificação na conectividade entre as manchas florestais remanescentes que se tornaram mais alongadas e próximas umas das outras, ocupando grandes extensões territoriais e com significativas porções de áreas nucleares. A análise conjunta das métricas da paisagem e dos limiares de percolação e fragmentação indica que as áreas protegidas se mantiveram estruturalmente conectadas, proporcionando condições para a sustentação de fluxos biológicos e proteção da biodiversidade. Apesar da condição privilegiada em termos de habitat natural o grau de fragmentação da paisagem (46%) desperta a atenção para necessários cuidados com relação ao uso do solo no entorno das áreas protegidas. A dinâmica da fragmentação da flora nativa no Espinhaço Sul indica uma situação adequada para a implantação de corredores ecológicos visando resguardar a condição de conectividade estrutural verificada entre as áreas protegidas.