EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    O mestre canteiro Juca : caminhos de uma pesquisa e extensão na Universidade Federal de Ouro Preto.
    (2016) Mota, Fernanda Amaral; Nogueira, Francielle Câmara; Pereira, Carlos Alberto
    Este trabalho objetiva divulgar e trazer para discussão uma pesquisa realizada em 2014 na Universidade Federal de Ouro Preto, MG. Investigou-se o ressurgimento da técnica da cantaria em Ouro Preto, propiciado pelo extensionista José Raimundo Pereira, Mestre Juca (1923-2006), considerado o último mestre canteiro de Minas Gerais. Mestre Juca iniciou-se como autodidata em trabalhos com a técnica na década de 80 e até o ano de sua morte, em 2006, realizou inúmeras restaurações no estado. Tornou-se, além disso, responsável pela criação do Programa Cantaria da Universidade que, desde 2000, atuou na extensão universitária, promovendo intenso diálogo entre a Universidade e a comunidade por meio de atividades como visitas a bens históricos e aulas práticas de cantaria. Procuramos evidenciar o papel de Mestre Juca para a conservação dos monumentos e preservação do saber-fazer da cantaria. A metodologia da História Oral foi considerada de grande pertinência no trabalho. A partir das contribuições teórico-metodológicas da micro-história, consideramos a relevância histórica e social desse trabalho ao partirmos da ideia de que um estudo sobre o único indivíduo que atuou frente a questões relacionadas ao resgate de um ofício, pode ressignificar a importância de técnicas em vias de extinção, como a cantaria. Dentre os resultados, foram construídos um texto e dois artigos apresentados em congressos. Ao trazer a memória do Mestre Juca para o Programa de Extensão Cantaria, acreditamos contribuir para a formação de uma consciência mais apurada da história e da historicidade dos bens e do cotidiano de outros indivíduos que trabalham com técnicas construtivas na contemporaneidade.
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    Projeto Cantaria : extensão universitária e a formação docente no viés da educação patrimonial.
    (2013) Pereira, Fabrício Luiz; Pereira, Carlos Alberto; Imbelloni, Alaine Moreira
    As políticas patrimoniais na cultura ocidental sugerem a preservação e conservação de bens materiais e imateriais das diferentes sociedades. Para tal, a noção de identidade entre a sociedade e o monumento ou prática a ser conservada é essencial para assegurar a memória nacional ou de determinado grupo. Dentro desse contexto apresenta-se o Projeto Cantaria (DEMIN/ UFOP), que desde o ano 2000 se preocupa em resgatar o ofício de canteiro e com medidas educacionais que visam conscientizar a sociedade ouro-pretana da importância desses monumentos para a construção urbana local. A técnica da cantaria consiste em lavrar a rocha em formas geométricas ou figurativas para aplicação em construções, com finalidade ornamental e/ou estrutural. Além das construções de pedra e cal vários foram os monumentos em que a cantaria fora utilizada de maneira artística. Ocupando-se dessas questões o projeto desenvolveu diferentes linhas de ação para as atividades educativas, sobretudo ligadas ao patrimônio. O presente trabalho propõe uma análise acerca da importância da extensão universitária para a instituição acadêmica, sobretudo através da análise conceitual e prática da pesquisa, ensino e extensão, como se interligam e garantem uma melhor qualidade na educação do nível superior. Outro objetivo é discutir o papel da extensão dentro do contexto social de Ouro Preto, a partir da idéia de apropriação do patrimônio local e a afirmação da identidade dessa sociedade salientadas através das pesquisas de caráter histórico e dos trabalhos da oficina de cantaria.
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    Construindo a história dos bairros : um diálogo entre memória e educação.
    (2014) Pires, Tiago; Pereira, Carlos Alberto
    Na contemporaneidade, a grande produção de informação faz com que os saberes e memórias do passado sejam substituídos pela constante inovação midiática, pautada em relações voláteis típicas da pós-modernidade. Durante grande parte da história do Brasil, a valorização de saberes, memórias e lugares somente ocorreu quando esses eram referentes às grandes personalidades, na maioria das vezes pertencentes à elite econômica. Em meio a esse contexto, desenvolvemos um projeto de pesquisa que objetivava resgatar as memórias, histórias e culinárias de bairros periféricos de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. Visando valorizar esses saberes e sujeitos, iniciamos um processo de investigação, pautado na metodologia da história oral e do ensino de História por projetos, envolvendo os alunos da rede pública, bem como professores e historiadores. A pesquisa foi desenvolvida entre 2008 e 2011, resultando na construção de um livro com fins didático-pedagógicos, intitulado “Saramenha: memórias, histórias e culinária”.