EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Estudo comparativo da estimativa da resistência não-drenada liquefeita a partir de correlações propostas para ensaios de campo de CPTU.
    (2020) Oliveira, Rodrigo Peres de; Gomes, Romero César; Gomes, Romero César; Pereira, Eleonardo Lucas; Ribeiro, Luís Fernando Martins
    O método de alteamento a montante foi muito utilizado no passado pelas minerações no Brasil para a construção de barragens de rejeitos, ao passo que, muitas delas foram concebidas sem o devido controle operacional. Os últimos acidentes envolvendo barragens de rejeitos alteadas para montante resultaram em crescentes restrições e, recentemente, na proibição da construção ou operação de estruturas alteadas pela mesma técnica em todo o território nacional. O empreendedor responsável deve realizar ainda, em prazo legal, a descaracterização de todas as suas estruturas remanescentes que se encaixem nesta condição. No estado de Minas Gerais, a avaliação da estabilidade dessas barragens deve ser realizada para o potencial de liquefação dos rejeitos, incluindo-se a condição mais crítica pré-ruptura, em termos de resistência não-drenada liquefeita do material. Neste sentido, verifica-se a importância da definição desse parâmetro a partir de dados consistentes, uma vez que o seu valor irá subsidiar a avaliação da condição de segurança de uma barragem, sob o aspecto legal, que pode implicar em uma séria de ações de controle na estrutura e até mesmo na sua área à jusante. Existem diversas metodologias para a estimativa da resistência não-drenada liquefeita por meio de ensaios de campo. O objetivo deste trabalho foi de realizar um estudo comparativo das estimativas do parâmetro para um dado rejeito, por meio de ensaios de campo de CPTu, a partir de correlações propostas por metodologias consagradas, observando-se as limitações e incertezas de cada uma. A base de dados utilizada foi proveniente de uma barragem de rejeitos de minério de ferro construída pelo método de montante e foi utilizada meramente para a proposta deste estudo, não sendo objeto a avaliação da condição de estabilidade da estrutura. Os resultados mostraram uma significante diferença entre os valores de resistência obtidos por cada correlação, indicando a importância de se utilizar a metodologia mais aplicável em função das características do rejeito. No caso do rejeito avaliado, essencialmente arenoso, as metodologias de Olson (2001) e Sadrekarimi (2014) se mostraram mais aplicáveis para as estimativas.