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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Avaliação da influência da escala do mapa litológico nos modelos de suscetibilidade a escorregamentos, no município de Caeté (MG), utilizando métodos estatísticos.
    (2017) Montandon, Larissa Flávia; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Barella, Cesar Falcão; Corteletti, Rosyelle Cristina; Parizzi, Maria Giovana
    As cartas de suscetibilidade a escorregamentos são ferramentas fundamentais no reconhecimento de áreas sujeitas a esse fenômeno e no planejamento territorial, a fim de se evitar as possíveis consequências socioeconômicas associadas. Uma das maiores dificuldades na execução do mapeamento sistemático desse tema é a inexistência de bases cartográficas em escala compatível com o detalhamento pretendido, tal como o mapa geológico. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a possibilidade de utilização do mapa de unidade litológica em escala menor do que a escala de trabalho, por meio da ponderação do ganho/perda da qualidade do modelo comparativamente àqueles elaborados com esse parâmetro na escala adequada. Para tanto, o estudo de caso foi desenvolvido no município de Caeté (MG), com a produção de três modelos. O Modelo I se refere àquele com o emprego do mapa litológico na escala 1:25.000, o Modelo II com o mapa litológico na escala 1:100.000 e o Modelo III não utiliza esse parâmetro. Foram aplicadas técnicas de análise de sensibilidade – Área Abaixo da Curva, Accountability e Reliability – a fim de analisar o grau de relevância de cada fator no condicionamento dos escorregamentos. Os métodos de Curva de Sucesso e Curva de Predição foram ampregados para avaliar o grau de adequação e a capacidade preditiva dos diferentes modelos elaborados. De modo geral, o ângulo de inclinação das encostas, a orientação das vertentes e a unidade litológica foram os parâmetros que apresentaram maior importância no desenvolvimento de escorregamentos na área de estudo. A análise de sensibilidade também indicou melhores resultados para a unidade litológica na escala 1:100.000, do que na escala 1:25.000. No que diz respeito ao grau de adequação, o Modelo II obteve resultado ligeiramente melhor que o Modelo I, sendo ambos mais satisfatórios do que o Modelo III. Em relação à capacidade preditiva, os Modelos I e III apresentaram valores maiores que o Modelo II. Tendo em vista os valores das curvas de Sucesso e Predição obtidos, acredita-se que as bases geológicas de menor detalhe podem ser utilizadas sem prejuízos à qualidade do modelo final, com a ressalva de sempre priorizar a validação do modelo em campo.