EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Argamassas isolantes térmicas para revestimento com resíduos da mineração e siderurgia.
    (2022) Martins, Letícia Matias; Mendes, Júlia Castro; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Mendes, Júlia Castro; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Fontes, Wanna Carvalho; Bastos, Pedro Kopschitz Xavier
    As indústrias mineradora e siderúrgica geram volumes significativos de resíduos e problemas ambientais no Brasil. Ao mesmo tempo, o setor da construção civil é responsável por um consumo elevado de recursos naturais não renováveis, como é o caso da areia natural, agravando esse cenário. Neste contexto, o presente trabalho buscou desenvolver uma argamassa de revestimento isolante térmica a partir da substituição completa do agregado natural por Quartzito Friável (QF) e adições de Powder de Escória de Aciaria (PEA). O PEA é um resíduo da indústria siderúrgica e foi usado na matriz a fim de melhorar suas propriedades térmicas e como material cimentício suplementar. O QF é um material intemperizado da camada superior das jazidas de quartzito, uma rocha ornamental, mas que não é próprio para uso comercial. Visando preencher lacunas do conhecimento em relação ao QF, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica sistemática para elucidar a aplicação deste resíduo em materiais de construção. A literatura mostrou que, apesar das características físico-químicas promissoras, o QF ainda é pouco estudado e aplicado. Na segunda etapa, experimental, realizamos o desenvolvimento da argamassa proposta. Para melhor caracterização do QF e da areia de rio, foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas e morfológicas. Em sequência, foram produzidos três tipos de argamassas: 1) convencionais (com areia de rio e sem aditivos), 2) industrializada (comercialmente disponível) e 3) com os resíduos estudados (QF+PEA). Foram testadas duas porcentagens de adição de PEA: 5% e 10% e uma argamassa sem adição. Como resultado, o QF apresentou características semelhantes ao agregado natural, exceto pelo teor elevado de material pulverulento. A argamassa com 5% de PEA apresentou a menor condutividade (-50% em relação à convencional) e o maior calor específico. Foi possível analisar que o sistema de poros da matriz influenciou significativamente nesse resultado. Em conclusão, a utilização desses resíduos mostrou-se uma alternativa promissora.
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    Quartzite tailings in civil construction materials : a systematic review.
    (2023) Martins, Letícia Matias; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Mendes, Júlia Castro
    The inadequate management of waste from the mining industry can lead to several environmental problems. For instance, the extraction of quartzite, an ornamental stone, generates quartzite waste (or residues or tailings) (QTZ), which is commonly deposited in the environment, causing landscape degradation, contamination by dust, and silting of rivers. To mitigate this scenario and stimulate the circular economy, this literature review focuses on the use of quartzite tailings in construction materials. A systematic search was carried out in the Scopus, Web of Science, and Google Scholar databases, including articles in English and Portuguese published between 2007 and 2022. The results showed that the use of QTZ as aggregate in cement-based composites is viable, as this waste has physical, chemical, mineralogical, and microstructural characteristics similar to conventional natural aggregate. Quartzite waste has been successfully adopted in precast concrete, cladding, and laying mortars, soil–cement bricks, and interlocking pavements. Many works brought the physical and mechanical characterization of the proposed construction materials, with gaps being observed mainly in terms of durability and performance. In conclusion, the use of QTZ in construction materials is a promising alternative, especially in cement-based composites. An important advantage is that this material requires little or no prior processing. However, the reuse of quartzite tailings is still limited, showing that more academic studies, private initiatives, and public policies are required.