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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Petrogenesis and tectonic of the Urucum granitic suite, Rio Doce Valley (Minas Gerais – Brazil) : an example of syn to late collisional peraluminous magmatism associated with high-angle transcurrent shear zone.
    (2015) Nalini Júnior, Hermínio Arias; Machado, Rômulo; Bilal, Essaid
    A suíte Urucum (U/Pb em zircão: 582 ± 2 Ma), situada na região do Vale do Médio Rio Doce, leste de Minas Gerais, caracteriza-se por plutons graníticos alongados (NW-SE e N-S) sin a tardi-colisionais associados à Zona de Cisalhamento de Alto Ângulo de Conselho Peña-Resplendor. São rochas foliadas, com pre¬domínio da foliação no estado sólido em relação à foliação magmática. Foram caracterizadas quatro fácies: (i) porfirítica (Urucum), (ii) inequigranular média a grossa, (iii) com turmalina, e (iv) pegmatítica. Essas fácies são peraluminosas, com índice de saturação em alumina entre 0,98 e 1,38. Os teores em SiO2 variam entre 70,7 e 73,7%, com valores de K2O entre 3,5 e 5,7%, Na2O entre 1,9 e 4,4%, MgO entre 0,6 e 1,2%, e CaO entre 0,3 e 0,9%. Em diagramas tipo Harker, os dados químicos mostram trends mais ou menos contínuos desde a fácies menos evoluída (Urucum) até fácies mais evoluídas (tur¬malina-granitos e pegmatítica). O comportamento de vários elementos maiores e traços (Fe203, Mg0, Mno, CaO, TiO2, Al2O3, K2O, Rb and Ba) mostram a importância da cristalização fracionada de minerais ferromagnesianos, feldspatos e minerais acessórios. A razão inicial de Sr87/ Sr86 varia de 0,711 a 0,716, com εNd (580 Ma) entre -7,4 e -8,2, e idades modelo Sm-Nd entre 2290 e 1840 Ma.
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    Reavaliação e novos dados geocronológicos (Pb/Pb e K/Ar) da região do Quadrilátero Ferrífero e adjacências.
    (2012) Endo, Issamu; Machado, Rômulo
    Os estudos geocronológicos efetuados no Quadrilátero Ferrífero e regiões adjacentes têm sido fundamentais para a elucidação dos processos geodinâmicos relacionados à formação e consolidação deste segmento crustal. São reconhecidos dois conjuntos estratigráficos maiores: o Supergrupo Rio das Velhas e unidades correlatas, e o Supergrupo Minas. O evento geológico melhor caracterizado (U/Pb, em zircão) está associado à deposição, metamorfismo e magmatismo do Supergrupo Rio das Velhas. O magmatismo associado ao evento metamórfico principal desta unidade se deu no intervalo entre 2.780 Ma e 2.730 Ma. Rochas vulcânicas do Grupo Nova Lima (base do Supergrupo Rio das Velhas) apresentaram idade (U/Pb, em zircão) de 2.770 Ma. Datações (Pb/Pb) em rochas carbonáticas do Supergrupo Minas forneceram idades de cerca de 2.420 Ma. Granitóides intrusivos na seqüência basal do Supergrupo Minas forneceram idades de 2.612 Ma (U/Pb, em zircão) e 2.608 Ma (Pb/Pb, em zircão por evaporação). A idade do magmatismo Transamazônico está bem registrado em granitos alojados em descontinuidades crustais ocorridos em torno de 2.120 Ma. O ciclo Brasiliano foi responsável pelo reequilíbrio isotópico diferenciado do sistema K/Ar. São controversos os parâmetros tectônicos como vergência e polaridade metamórfica dos eventos arqueanos e paleoproterozóicos.
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    Geoquímica e petrogênese da Suíte Galiléia : exemplo de magmatismo tipo-I metaluminoso pré-colisional Neoproterozóico da região do médio rio Doce (MG).
    (2005) Nalini Júnior, Hermínio Arias; Machado, Rômulo; Bilal, Essaid
    A Suíte Galiléia (594 ±6 Ma; U-Pb em zircões) está situada na região do Médio Vale do Rio Doce, entre as cidades de Governador Valadares e Galiléia, no oeste do estado de Minas Gerais. Corresponde a um batólito granítico alongado (>70 km x ~60 Km) com características tectônicas pré-colisionais associado com o corredor de Cisalhamento Conselheiro Pena-Resplendor. Possui uma foliação no estado sólido predominante e uma foliação magmática subordinada. É constituída essencialmente por tonalitos, tonalito-granodioritos e granitos, sendo comum a presença de enclaves microgranulares quartzo monzodioríticos. Estas rochas possuem características químicas cálcio-alcalinas, médio-K, meta-aluninosas a marginalmente peraluminosas, com índice de saturação em alumina entre 0,85 e 1,07. Os teores em SiO2 (tonalitos, granodioritos e granitos) variam entre 58,1 a 72,1%, com valores de K2O entre 1,1 e 4,4% e razões Na2O/K2O entre 0,6 e 2,8. Observam-se, em diagramas do tipo Harker, alinhamentos contínuos de grande parte dos elementos maiores e traços (Fe2O3, Al2O3, P2O5, CaO, K2O, MnO, Co, V, Sc, Zn e Ga), que são compatíveis com a cristalização de minerais ferrromagnesianos, feldspatos (plagioclásio e feldspato potássico) e minerais acessórios. Os isótopos de Sr e Nd disponíveis sugerem a predominância de processos de reciclagem crustal para a origem dessas rochas.
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    Química mineral, cristalização e deformação de granitos sintectônicos brasilianos da região de Arrozal, SW do Rio de Janeiro.
    (2007) Nummer, Alexis Rosa; Seixas, Luís Antônio Rosa; Machado, Rômulo
    Este trabalho apresenta dados de análises de química mineral de feldspatos (feldspato alcalino e plagioclásio) e biotita de granitos sintectônicos da região de Arrozal, porção sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, envolvendo fácies deformadas e não deformadas dos Maciços Graníticos Arrozal (MGA) e Getulândia (MGG) e amostra da rocha encaixante. São maciços graníticos alongados na direção ENE-WSW e associados a zonas de cisalhamento de alto ângulo do vale do Rio Paraíba do Sul. Possuem foliação magmática na parte central e de deformação no estado sólido nas bordas. Do MGA foram analisadas três faciologias: (i) Porfirítica (central), (ii) Foliada (borda), (iii) Leucogranítica. Do MGG foram analisadas duas faciologias: (i) Inequigranular e (ii) Equigranular foliada. A composição do feldspato alcalino situa-se próximo ao pólo do ortoclásio no diagrama Or – Ab – Na; a do plagioclásio é albítico (fácies leucogranítica) e andesina (fácies porfirítica, foliada e enclave). A biotita do MGA é mais férrica (Fe # entre 0,5 a 0,8) e aluminosa (17 a 19% de Al2O3), situando-se entre os pólos da annita e siderofilita; a biotita do MGG é mais magnesiana (Fe # ~0,5) e menos aluminosa (14 a 15% de Al2O3), e situa-se entre os pólos da flogopita e eastonita (Fe # entre 0,5 e 0,8). As biotitas estudadas são preferencialmente primárias e foram pouco afetadas pela deformação no estado sólido. As biotitas da fácies foliada do MGA, em relação às das demais fácies do maciço, possuem conteúdos semelhantes em Mg0 e Ti02, porém mais elevados em Al2O3.
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    A importância da tectônica transcorrente no alojamento de granitos pré a sincolisionais na região do vale do médio Rio Doce : o exemplo das suítes .graníticas Galiléia e Urucum.
    (2008) Nalini Júnior, Hermínio Arias; Machado, Rômulo; Endo, Issamu; Bilal, Essaid
    As suítes Galiléia (granito tipo-I) e Urucum (granito tipo-S), respectivamente, com idades U/Pb em zircão de 594 ± 6 Ma 584 ± 2 Ma Ma, situam-se na região do Médio Vale do Rio Doce, na porção leste de Minas Gerais, entre as cidades de Governador Valadares (MG) e Colatina (ES). Caracterizam-se por batólitos alongados (NW-SE e N-S) e associados à Zona de Cisalhamento de Alto Ângulo de Conselho Pena-Resplendor. Possuem estruturas magmáticas e outras desenvolvidas no estado sólido, e lineação magmática bem desenvolvida com caimento para N e NE (entre 10 e 30º.) e para S e SW (inferior a 25º.). Foram reconhecidas duas fases principais de deformação: a primeira foi responsável pela foliação no estado sólido e lineação magmática nas suítes graníticas e pela xistosidade e lineação de estiramento nas rochas encaixantes (xistos São Tomé), e a segunda foi responsável por uma clivagem de crenulação de natureza extensional e outras estruturas associadas. A análise cinemática mostra uma forte correlação entre o regime transcorrente e as intrusões graníticas.