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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Aspectos mineralógicos, físicos e químicos na flotação catiônica inversa de minérios de ferro de baixos teores do Quadrilátero Ferrífero-MG.
    (2011) Lima, Rosa Malena Fernandes; Lopes, Gilmara Mendonça; Gontijo, Carlos de Figueiredo
    Neste artigo é efetuada uma discussão sobre a influência das características mineralógicas, físicas e químicas de quatro tipologias de minério de ferro de baixo teor, do Quadrilátero Ferrífero-MG, sobre o desempenho da flotação catiônica inversa para concentrá-los. Para as três tipologias de minérios de menores teores de Fe, foram obtidos concentrados com teores de Fe e de SiO2 com especificações de standard sinter feed. Os valores dos índices de seletividade (I.S.) entre Fe e SiO2 para o minério Jangada, que possuía o maior teor de Fe (44,06%), são menores do que os valores obtidos para os demais minérios, provavelmente devido ao menor grau de liberação do quartzo desse minério em relação aos outros minérios estudados.
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    Flotação direta de minério de ferro.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Lopes, Gilmara Mendonça; Lima, Rosa Malena Fernandes
    O objetivo deste trabalho foi estudar a possibilidade de concentração do minério Serra da Serpentina, considerado de baixo teor de ferro por flotação direta. Foram investigados três coletores: oleato de sódio P.A., hidroxamato comercial (AERO 6493) e sulfonato comercial (AERO 825) e como depressor foi usado o metassilicato de sódio P.A.. Em uma primeira fase foram efetuados estudos de microflotação de amostras minerais puras (hematita e quartzo), usando tubo de Hallimond modificado com os coletores e depressor, buscando a determinação do pH que levaria à melhor seletividade na separação entre os dois minerais. Os pH’s de maior flotabilidade da hematita e quartzo usando oleato de sódio foram 7 e 9, respectivamente. No caso do hidroxamato foram, respectivamente, 7 e 10. Para o sulfonato, foram 4 e 5, respectivamente. Foram determinadas as curvas de potencial zeta dos dois minerais condicionados com água destilada, em soluções dos coletores e em solução de metassilicato de sódio seguida da adição dos coletores. Os valores de PCZ da hematita e quartzo foram 7,5 e 1,8, respectivamente. Finalmente, foram realizados ensaios de flotação reversa (usando amido/amina) e direta (usando oleato de sódio, hidroxamato e sulfonato e metassilicato de sódio como depressor) em escala de bancada usando planejamento fatorial de experimentos, com réplica. Nos ensaios de flotação reversa usando 200 g/t de amido de milho e 150 g/t de amina EDA foi obtido um concentrado com teor de 66,41% de Fe, teor de SiO2 de 3,8% e recuperação metalúrgica de Fe 75,8%. Nos ensaios de flotação direta usando 1200 g/t de oleato de sódio e 600 g/t de silicato de sódio, o teor de Fe no concentrado foi de 58,1%, o teor de SiO2 de 14,4% e a recuperação metalúrgica de Fe de 88%. Para os ensaios de flotação direta usando 1200 g/t de hidroxamato e 1500 g/t de silicato de sódio, o teor de Fe no concentrado da flotação foi de 61,5%, o teor de SiO2 foi 9,8% e a recuperação metalúrgica de Fe de 77,9%. Na flotação direta usando 1200 g/t de sulfonato e 2100 g/t de silicato de sódio, os teores encontrados no concentrado da flotação foram: 57,9% Fe, 13,3% SiO2 e recuperação metalúrgica de Fe 89,9%. Observou-se que na flotação direta foram obtidas recuperações metalúrgicas de Fe (variando de 77,9% a 89,9%) maiores do que na flotação reversa (75,8%). Contudo, os teores de Fe (variando de 57,9% a 61,5%) no concentrado da flotação direta foram menores do que o teor de Fe do concentrado da flotação reversa (66,4%). Os teores de SiO2 no concentrado da flotação direta (9,8% a 14,4%) foram muito maiores do que o teor de SiO2 do concentrado da flotação reversa (3,8%).