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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Efeito da temperatura de austenitização intercrítica sobre a cinética de transformação martensítica e evolução microestrutural de um aço API-OCTG grau K55.
    (2023) Schuttenberg, Arthur Cançado; Lima, Verônica Stela da Silva; Rocha, José Márcio da; Faria, Geraldo Lúcio de
    Aços API-5CT grau K55 são especificados para tubos de revestimento de poços de exploração de óleo e gás. Eles podem ser fabricados por laminação sem costura, seguida de têmpera e revenimento (processo clássico). No entanto, diversos segmentos industriais têm apontado a utilização de microestruturas bifásicas (ferrita-martensita) como uma alternativa para melhorar a relação resistência mecânica-tenacidade de diversos produtos. Considerando a possibilidade de obtenção de um tubo bifásico por meio da aplicação de têmpera após austenitização intercrítica, este estudo pioneiro investigou o efeito da temperatura de austenitização intercrítica sobre as frações de fases e a cinética de transformação martensítica de um aço API-5CT grau K55. Concluiu-se que, para este aço, a faixa de temperatura de austenitização intercrítica está compreendida entre 750 °C e 820 °C. Verificou-se um aumento significativo nas temperaturas Ms e Mf , assim como da fração de martensita com a elevação da temperatura de austenitização. Em relação à cinética de transformação martensítica, concluiu-se que o efeito autocatalítico no início da transformação é mais atuante quanto maior a temperatura de austenitização. Modelos de previsibilidade que descrevem a evolução das temperaturas Ms e Mf , assim como da cinética de transformação martensítica, em função da condição de austenitização, foram aplicados com sucesso.
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    Efeito de tratamentos térmicos de têmpera após austenitização intercrítica sobre as transformações de fases, resistência mecânica por tração, dureza e desempenho em corrosão de um aço para aplicação na indústria de óleo e gás.
    (2022) Lima, Verônica Stela da Silva; Faria, Geraldo Lúcio de; Faria, Geraldo Lúcio de; Lima, Margarida Márcia Fernandes; Sicupira, Dalila Chaves; Corrêa, Elaine Carballo Siqueira
    As necessidades de extração e condução de óleo e gás em condições cada vez mais agressivas vêm exigindo que tubos de aço sem costura estejam em constante processo evolutivo, no que diz respeito à relação microestrutura-propriedades. No entanto, com a simplificação das adições de elementos de liga nos aços, há a necessidade de se aprimorar os processos de fabricação, principalmente às linhas de tratamentos térmicos. Atualmente algumas composições químicas de aços possibilitam que, quando temperados e revenidos, propriedades mecânicas que o classifiquem como da classe API 5CT K55 sejam alcançadas. A martensita revenida pode conferir a essa classe de aços uma boa relação entre resistência mecânica e tenacidade. Entretanto, diversos estudos voltados a aços de alta resistência para aplicação automotiva, têm mostrado que microestruturas bifásicas, constituídas por ferrita e martensita, podem proporcionar igual, ou melhor relação, sendo a martensita a principal responsável por conferir resistência mecânica e a ferrita, ductilidade. Caso esse conceito seja adaptado com sucesso para o cenário de linhas industriais de fabricação de tubos de aço sem costura, por meio da aplicação de tratamentos térmicos de têmpera com austenitização intercrítica, o impacto sobre o custo e tempo de produção poderiam diminuir significativamente. Nesse contexto, o presente projeto se propõe a avaliar o efeito de tratamentos térmicos de têmpera com austenitização intercrítica sobre as transformações de fases, evolução microestrutural, propriedades mecânicas e desempenho em corrosão de um aço para aplicação na indústria de óleo e gás visando atender requisitos da norma API 5CT grau K55. As temperaturas críticas de austenitização fora do equilíbrio estão entre 750°C e 820°C, sendo a máxima fração possível de ferrita primária não transformada (aproximadamente 34%) obtida na austenitização a 750°C. A fração de martensita e, consequentemente a microdureza Vickers do material é diretamente proporcional ao aumento da temperatura de austenitização intercrítica. O efeito autocatalítico no início da transformação é mais atuante quanto maior a temperatura de austenitização intercrítica. De acordo com os ensaios de tração, a aplicação de tratamentos térmicos de têmpera e revenimento após austenitização intercrítica possuem bom potencial para o desenvolvimento de tubos de aço do grau K55 com boa relação entre resistência mecânica e ductilidade. Entretanto, deve-se destacar que, para o aço estudado, a utilização de tratamentos térmicos de têmpera após austenitização intercrítica, sem revenimento, configura uma condição insegura para aplicação. Os ensaios de corrosão mostraram que a martensita revenida piorou o desempenho em corrosão.