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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Xistos verdes do Alto Araçuaí, Minas Gerais : vulcanismo básico do Rifte neoproterozóico Macaúbas.
    (2005) Gradim, Rafael Jaude; Alkmim, Fernando Flecha de; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Babinski, Marly; Noce, Carlos Maurício
    Os xistos verdes do Alto Araçuaí foram divididos em quatro litofácies, com base em texturas primárias macroscópicas preservadas: i) xistos com estruturas em almofada e disjunções poliedrais, ii) xistos acamadados, iii) brechas, e iv) xistos destituídos de estruturas primárias. A interpretação dos ambientes e processos de formação dessas litofácies aponta interação entre vulcanismo basáltico submarino, sedimentação vulcanoclástica e vulcanismo relacionado a fontes de alta produtividade. O arcabouço litoestrutural indica contatos normais entre os xistos verdes e as rochas metassedimentares da Formação Chapada Acauã. Datação U-Pb (SHRIMP) em zircão limita a idade máxima dos protólitos dos xistos verdes em ca. 1,1 Ga. A idade-modelo Sm-Nd (ca. 1,5 Ga) também indica que os xistos verdes são mais novos que o magmatismo do rifte Espinhaço. Os xistos verdes têm assinatura geoquímica de basalto intraplaca e cristais de zircão herdados de rochas félsicas mais velhas. Entretanto, o valor de Nd(900Ma) ligeiramente positivo (+ 0,23) e amostras com assinatura de basalto oceânico sugerem que o magma máfico teria se formado no estágio tardio do rifte Macaúbas e atravessado crosta continental significativamente adelgaçada. Todos os dados embasam a inserção das rochas estudadas no Membro Rio Preto da Formação Chapada Acauã (Grupo Macaúbas).
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    Geocronologia U-Pb (SHRIMP) e Sm-Nd de xistos verdes basálticos do Orógeno Araçuaí : implicações para a idade do Grupo Macaúbas.
    (2005) Babinski, Marly; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Gradim, Rafael Jaude; Alkmim, Fernando Flecha de; Noce, Carlos Maurício; Liu, Dunyi
    No vale do Rio Preto, setor ocidental do Orógeno Araçuaí (ca. 60 km a NE de Diamantina), ocorrem xistos verdes de filiação basáltica, cuja idade e posição estratigráfica foram motivo de controvérsia, pois os autores dividiram-se naqueles que os atribuíram ao Grupo Macaúbas (Neoproterozóico) e naqueles que os correlacionaram ao Supergrupo Espinhaço inferior (ca. 1,7 Ga). Entretanto, estudos detalhados demonstram que os xistos verdes representam derrames basálticos submarinos, sedimentação vulcanoclástica e vulcanismo relacionado a fontes de alta produtividade, relacionados à deposição da Formação Chapada Acauã do Grupo Macaúbas (Gradim et al., 2005). Os dados geoquímicos indicam que os protólitos dos xistos verdes evoluíram em ambiente continental intraplaca. Análises isotópicas U-Pb (SHRIMP) foram realizadas em doze cristais de zircão extraídos de uma amostra de xisto verde, cujo pó de rocha-total foi utilizado para análise Sm-Nd. A idade-modelo Sm-Nd (ca. 1,52 Ga) sugere que os protólitos dos xistos verdes são mais novos que o magmatismo do rifte Espinhaço. A maioria dos cristais de zircão analisados mostra-se como grãos detríticos. As idades mais antigas indicam grãos herdados do embasamento arqueano-paleoproterozóico e de rochas magmáticas do rifte Espinhaço. Os cristais mais jovens limitam a idade máxima dos protólitos dos xistos verdes em ca. 1,16 Ga.