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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Qualidade do solo como um geoindicador de alterações ambientais no Parque Nacional da Serra do Cipó.
    (2012) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino
    As áreas protegidas têm sido bastante requisitadas pela sociedade atual para recreação, turismo ecológico, prática de esportes ou simples contemplação da natureza. Dessa forma, o percurso de trilhas tornou-se um quesito fundamental nessa busca do homem moderno pelo contato com a natureza. O trânsito de pessoas, animais de montaria e demais veículos de locomoção, têm resultado em impactosnegativos nas trilhas e suas adjacências. O presente trabalho trata da investigação de caracteres físicos e morfológicos dos solos da zona mais visitada do Parque Nacional da Serra do Cipó, MG: a trilha da Cachoeira da Farofa (ou do Sobrado). A metodologia envolveu na etapa de escritório revisão bibliográfica e cartográfica; e na de campo seleção de pontos significativos para: teste de resistência superficial do solo através de penetrômetro de cone com anel volumétrico e abertura de trincheiras nas margens (zonas intactas) e leito principal (zonas de visitação) da trilha no trecho atrativo turístico (Cachoeira da Farofa)-sede (Portaria Areias), com descrição macromorfológica dos horizontes pedológicos e coleta de amostras deformadas e indeformadas de solo com o objetivo de detectar eventuais alterações físicas e morfológicas. Desta forma foram realizadas na etapa laboratorial, análises granulométrica da porosidade por meio da técnica de adsorção de nitrogênio líquido (N2BET) e de microscopia óptica de lâminas delgadas. Os resultados demonstraram que há alterações físicas e morfológicas mais significativas nos solos do leito das trilhas do que nas adjacências, que se acredita serem relacionadas à visitação. Em relação às formas – caminhada, ciclismo, animais de montaria e veículos automotivos – e intensidade de uso das trilhas (principal e atalhos) que dão acesso à Cach. Da Farofa, sugere-se o uso do geoindicador qualidade do solo como fator de correção para o monitoramento da visitação através da capacidade de carta turística sugerida pelo Plano de Manejo e outros autores. Apesar do fim maior das unidades de conservação ser a conservação da biodiversidade e o tipo Parque permitir a visitação sustentável, minimizando alterações ambientais negativas, é premente a consideração de atributos abióticos como o solo, que somado à geodiversidade da Serra do Espinhaço, possibilitaria a ampliação do potencial da visitação controlada, e consequente conservação da bio-/geodiversidade.