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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Desaguamento eletrocinético de rejeito de minério de ferro.
    (2020) Ferreira, Ana Carolina; Ferreira, Lucas Deleon; Ferreira, Lucas Deleon; Pereira, Eleonardo Lucas; Barbosa, Maria Cláudia
    Diante dos problemas enfrentados no cenário atual da mineração é imprescindível o desenvolvimento de estudos que apresentem formas eficazes de desaguamento dos rejeitos de mineração viabilizando sistemas alternativos de disposição destes materiais, bem como viabilizando o processo de fechamento e recuperação destas áreas, proporcionando, assim, segurança e maior vida útil ao empreendimento. Esse trabalho tem como proposta apresentar a aplicação de fenômenos eletrocinéticos em um rejeito fino de minério de ferro com intuito de acelerar o processo de desaguamento deste material. No Brasil, as principais referências que envolvem a temática dos fenômenos eletrocinéticos em rejeito de mineração, são embasados nos estudos realizados por Ferreira (2011), Ferreira (2016), Rezende (2017) e Ferreira (2018) utilizando rejeito da mineração de bauxita. Na presente pesquisa será utilizado um equipamento laboratorial e metodologias desenvolvidos por Ferreira (2016), sendo estes modificados e adaptados para as condições do rejeito analisado. Na primeira série de experimentos avaliou-se o efeito do gradiente de potencial elétrico (150 V/m, 100 V/m e 75 V/m) no desaguamento da polpa submetido a corrente contínua, e na segunda série avaliou-se a desidratação da polpa com a aplicação de corrente intermitente (12/6, 18/9 e 24/12 segundos ligado/desligado). O ensaio da primeira série com gradiente de potencial elétrico (150 V/m) iniciou com teor de sólidos igual a 37% e sendo alcançado um valor final de aproximadamente 59%. Tal ensaio apresentou o maior valor de eficiência de desaguamento, e consumo de energia equivalente a 17,8 kWh/m³. Notou-se que nos ensaios com intermitência de corrente e gradiente de potencial elétrico de 150 V/m, apresentou redução de aproximadamente 36% do consumo de energia quando comparados com o ensaio de 150 V/m e corrente contínua. Devido aos resultados promissores na eficiência de desaguamento da eletrocinética em rejeitos de mineração e ao baixo custo associado, tal técnica mostra-se merecedora de maiores investigações no que tange o comportamento desses materiais submetidos ao processo eletrocinético.