EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Litoestratigrafia e processos geológicos regionais estruturais de formação da bacia do Rio Paracatu.
    (2017) Endo, Issamu; Martins Júnior, Paulo Pereira; Vasconcelos, Vitor Vieira
    Este artigo tem como objetivo apresentar as grandes feições litoestratigráficas e tectônicas regionais de formação da bacia do Rio Paracatu. Pelo viés da abordagem regional, elucidam-se as questões referentes aos resultados de expressão superficial da bacia pela interação dos processos exógenos com as estruturas profundas. São elaborados mapas de litoestratigrafia, estruturas rúpteis, estruturas dúcteis, estereogramas e modelos visuais de geologia estrutural. Demonstra-se como a formaçao do Domo de Cristalina gerou dobras de descolamento anteparadas pela Serra de São Domingos, dando origem às esturutras de sinclinais e anticlinais das Cristas de Unaí.
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    A structural model of the Fábrica Nova region, Santa Rita syncline, Quadrilátero Ferrífero : flanking folds as a folding mechanism.
    (2015) Rossi, Daniel Quinaud; Endo, Issamu
    O presente trabalho se concentra na aba leste do sinclinal Santa Rita, (Dorr 1969), a partir da região conhecida como Fábrica Nova. Importantes depósitos de minérios de ferro estão localizados nos flancos dessa estrutura, como os de Timbopeba, Alegria, São Luiz, Tamanduá, Almas e Fábrica Nova. Esse sinclinal é uma dobra de escala sub-regional de direção axial N-S com raízes no embasamento adjacente do Complexo Santa Bárbara e seccionada pela falha de Água Quente. A investigação propõe a hipótese de que o arcabouço estrutural da região é resultante da superposição de pelo menos três fases de deformação sobre a nappe Ouro Preto. A mina de Fábrica Nova, localizada na porção central da área estudada, está inserida em uma estrutura sinformal de eixo 100/20, o sinforme de Fábrica Nova. Para a geometria particular dessa região, é proposto um modelo com base no mecanismo de dobramento por Flanking Folds (Passchier 2001). Esse mecanismo se daria através de um encurtamento crustal de direção E-W da fase de deformação F4.
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    Roteiro da excursão geológica no Quadrilátero Ferrífero e regiões adjacentes.
    (1992) Endo, Issamu; Rosière, Carlos Alberto; Chemale Júnior, Farid
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    Sinclinal Ouro Fino revisitado, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais : uma hipótese sobre a sua origem e evolução.
    (2004) Franco, Antônio Sérgio Ponzo; Endo, Issamu
    O Sinclinal Ouro Fino é uma estrutura de escala sub-regional de origem controvertida. Dois modelos estruturais constituem a visão síntese da evolução tectônica dessa estrutura. Para Ladeira & Viveiros (1984) o Sinclinal Ouro Fino resulta do primeiro evento de dobramento que afetou o Supergrupo Minas, tendo gerado as primeiras dobras com eixos E-W e clivagem penetrativa associada. A vergência desta fase de dobramento é para norte. Já Fonseca (1990) interpreta a origem do Sinclinal Ouro Fino como resultado de esforços compressivos dirigidos de E para W. O eixo teria orientação submeridiana e vergência para oeste tal como foi apresentado por Dorr (1969). Este último é o modelo amplamente aceito. Entretanto, a presente investigação por meio da análise estrutural conduzida no Sinclinal Ouro Fino permitiu a caracterização de quatro famílias distintas de estruturas e a proposição de uma outra hipótese para a origem e evolução dessa estrutura. A primeira família caracteriza-se por dobramentos apertados e reclinados com charneiras apresentando caimentos moderados para ESE tendo gerado uma xistosidade plano-axial e lineação de interseção paralela à lineação mineral. Esta lineação mineral caracteriza-se como do tipo “b”. A mineralização ferrífera está fortemente condicionada pelos parâmetros deformacionais desta fase. O fechamento da dobra de primeira ordem se dá no setor meridional sendo corroborado pelas relações entre o acamamento e a xistosidade e pelas dobras subsidiárias em padrão “S” e em “Z”, respectivamente, nos flancos oeste e leste. Essas relações permitem redefinir a geometria da estrutura de Ouro Fino como uma dobra sinclinorial, de eixo WNW-ESE subhorizontal, antifórmica, reclinada e vergência para sul. Nestas condições tem-se que as unidades do Supergrupo Minas (Paleoproterozóico) ocupam o núcleo da dobra sendo envolvidas pela seqüência metapelítica do Supergrupo Rio das Velhas (Arqueano). A segunda família de estruturas é caracterizada por dobras abertas a fechadas com eixos subhorizontais orientados em posição submeridiana associada à lapa da falha Córrego das Flechas. A dobra notável desta fase é o sinforme Córrego das Flechas. Elas apresentam clivagens planoaxiais. A vergência e o transporte tectônico são de leste para oeste. As demais famílias estão representadas por dobramentos suaves e crenulações com direções axiais E-W e N-S.