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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Desempenho termoenergético e lumínico de fachadas envidraçadas com brise-soleil em edificações multipavimentos climatizadas : tipos de vidros e tipologias de brises.
    (2021) Dias, Luma de Souza; Souza, Henor Artur de; Gomes, Adriano Pinto; Souza, Henor Artur de; Gomes, Adriano Pinto; Ferreira, Franciele Maria Costa; Rocha, Luiz Joaquim Cardoso; Marçal, Viviane Gomes; Tribess, Arlindo
    Para que se obtenha um bom desempenho termoenergético em qualquer edificação, é necessário analisar o uso da iluminação natural, uma vez que seu uso influencia não só os aspectos de eficiência energética e sustentabilidade, mas também o bem-estar do usuário. Os dispositivos de brise soleil externos à edificação bloqueiam os raios solares excessivos nas fachadas das edificações, reduzindo assim a iluminação e calor excessivos ao ambiente de trabalho. Em paralelo a esses dispositivos têm-se os vidros, materiais com direta responsabilidade quanto à penetração da radiação solar no interior dos ambientes. Portanto, o estudo desses materiais em direta interação e a análise da variação dos dispositivos de brise podem contribuir para ambientes eficientes energeticamente e que ofereça conforto aos usuários. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar a influência da variação desses dispositivos de proteção solar e, em conjunto com as propriedades dos vidros, verificar o melhor cenário para uma edificação comercial com fachada envidraçada na cidade de Belo Horizonte/MG. Para obter respostas a esses objetivos, são realizadas simulações computacionais com os softwares Daysim e EnergyPlus e feitas análises comparativas para obter o melhor cenário, onde são escolhidas as fachadas sul e oeste para análises, devido a estas possuírem intensidades e tipos de radiação predominante diferentes, sendo que a fachada sul recebe radiações difusas e menos intensas e a fachada oeste recebe radiações diretas e mais intensas. Dessa forma é possível perceber de forma mais clara a diferença de comportamento entre estas quando se tem a variação dos parâmetros envolvendo os brises. Constata-se em resultados isolados que brises com angulações de 90° implicam em maiores taxas de radiação solar através das janelas, o vidro laminado na cor verde representa os menores valores de consumo com energia de resfriamento e afastamentos de 60cm resultam em uma autonomia de luz natural elevada. A análise em consideração de todos esses fatores, associado aos resultados com variação do tipo de brise e conforto térmico dos usuários leva a um modelo com mais horas de conforto e menor consumo, correspondente ao modelo composto por brise horizontal, vidro laminado na cor verde, afastamento de 60cm e angulação de 90°, para a fachada oeste e fachada sul.
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    Simulação termoenergética e lumínica de fachadas com brises no clima tropical.
    (2023) Dias, Luma de Souza; Souza, Henor Artur de; Gomes, Adriano Pinto; Caetano, Lucas Fonseca; Camargos, Bruno Henrique Lourenço; Tribess, Arlindo
    O uso da luz natural em edificações é uma importante estratégia de projeto pois minimiza o consumo de energia com iluminação elétrica e proporciona maior qualidade visual para seus usuários. Porém, essa estratégia pode resultar em ganhos térmicos excessivos e ofuscamento, causando desconforto térmico em ambientes de trabalho. No intuito de buscar uma combinação entre qualidade visual e bom desempenho termoenergético e lumínico, analisa-se nesse estudo a influência do tipo de brise-soleil e tipo de vidro, aplicados a uma edificação comercial com fachada envidraçada, localizada em regiões de clima tropical. Incluise na análise a edificação sem o uso do brise-soleil, como referência. São realizadas simulações computacionais com os programas Daysim e EnergyPlus considerandose a fachada oeste da edificação. Ao considerar o parâmetro tipo de vidro, os modelos que apresentam melhor comportamento são aqueles com vidro comum. Comparando-se os resultados entre os tipos de brises percebe-se que os modelos com brise vertical possuem valores mais elevados de taxa de radiação solar do que os modelos com brise horizontal, trazendo benefícios de maior luz natural ao ambiente. Os resultados, considerando-se as horas de conforto do usuário, indicam que o modelo de brise horizontal com vidro laminado na cor verde apresenta-se como o mais adequado, visto que possui o menor consumo de energia e mais horas de conforto. Ressalta-se, como contribuição do presente trabalho, a obtenção de modelos de brises mais adequados para projetos de brises aplicados em fachadas envidraçadas em regiões de clima tropical.
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    Rejeito de mineração de quartzito como agregado para produção de argamassa colante.
    (2017) Dias, Luma de Souza; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Santos, White José dos
    O gerenciamento inadequado de resíduos da indústria mineradora pode contribuir para o agravamento de problemas ambientais, através da disposição incorreta dos mesmos. Além deste agravante, o setor da construção civil é responsável por um consumo elevado de recursos naturais não renováveis, como a areia natural, a fim de suprir a demanda do mercado, contribuindo para a redução de suas reservas. Considerando essas questões, faz-se necessário a busca por melhores soluções ambientais e sociais. No intuito de reduzir a extração de areia natural e proporcionar a destinação ambientalmente correta dos resíduos da mineração, este trabalho propõe a utilização do rejeito de mineração de quartzito em substituição à areia natural para produção de argamassas colantes. Nesse contexto, é necessária uma verificação da viabilidade técnica das argamassas propostas por meio da realização de ensaios laboratoriais, procedidos de acordo com normatizações brasileiras, como também uma análise de viabilidade econômica para replicação dos resultados em escala de produção. Para melhor caracterização do rejeito de mineração de quartzito foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas e morfológicas. A fim de comparar o desempenho do rejeito foi caracterizada também uma areia de rio. Em sequência, as argamassas, devidamente dosadas, foram submetidas a ensaios no estado fresco e endurecido para classificação de suas propriedades comparando os resultados obtidos (com os diferentes tipos de agregados utilizados) com as argamassas de mercado. Os resultados indicam a viabilidade deste material como agregado miúdo em substituição total ao agregado natural, permitindo a redução dos impactos ambientais causados pelas mineradoras e pela construção civil.