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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Análise de volumes de sal em restauração estrutural : um exemplo na bacia de Santos.
    (2012) Garcia, Sávio Francis de Melo; Danderfer Filho, André; Lamotte, Dominique Frizon de; Rudkiewicz, Jean Luc
    A complexidade da halocinese na porção central da bacia de Santos envolve expressivas estruturas e depocentros deformados, diferenciados ao longo da direção de deformação principal. Cinco seções geológicas, com registro estratigráfico completo na área de estudo, foram restauradas para investigar diferentes estilos de deformação, incluindo a evolução da falha de Cabo Frio, coerentemente inserida na evolução tectonossedimentar da bacia de Santos. O procedimento integrou a restauração 2D com tratamento e análise 3D, por meio das seguintes etapas: remoção de camadas, descompactação e compensação isostática flexural; restauração desacoplada da tectônica do sal; conservação material (inclusive do sal); recomposição da sobrecarga sedimentar quando diferentes taxas de distensão afetam os domínios desacoplados; calibração batimétrica do conjunto restaurado e tratamento e análise espacial dos resultados. O detalhamento em 14 etapas de restauração foi suficiente para tratar a deformação de forma não contínua, minimizou desvios do método e produziu consistência geométrica e estratigráfica dos resultados no domínio espaço-tempo. A redistribuição controlada do sal confirmou os efeitos do aporte sedimentar e as estruturas preexistentes sobre a deformação. Os resultados demonstram a importância da reciprocidade dos efeitos de deslocamento lateral por halocinese sobre isostasia, batimetria e descompactação, não considerada nos programas de restauração existentes.
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    Tectonoestratigrafia da bacia espinhaço na porção centro-norte do cráton do São Francisco : registro de uma evolução policíclica, multitemporal e poliistórica.
    (2002) Danderfer Filho, André; Dardenne, Marcel Auguste
    Neste trabalho apresentam-se os aspectos gerais vinculados com a evolução tectonoestratigráfica do prolongamento setentrional da Serra do Espinhaço, parte integrante da bacia Espinhaço e que se situa na porção norte do Cráton do São Francisco. O arcabouço estratigráfico desse segmento foi reconstruído de forma sistemática, por meio do reconhecimento e da caracterização de oito sintemas, que equivalem a unidades limitadas por discordâncias ou descontinuidades estratigráficas de extensão regional na bacia: Algodão, São Simão, Sapiranga e Pajeú, definindo o intervalo inferior, Bom Retiro, São Marcos e Sítio Novo, remontando o intervalo intermediário, e Santo Onofre, finalizando o empilhamento do Espinhaço. Os sintemas Bom Retiro e São Marcos correspondem ao preenchimento de duas flexuras de interior continental, enquanto as assinaturas sedimentares dos sintemasPajeú, Sítio Novo e Santo Onofre são compatíveis com o desenvolvimento de bacias do tipo rifte, as duas primeiras Geradas por tectônica distensiva e a última unidade, mediante tectônica transcorrente; os sintemas Algodão e Sapiranga são interpretados como o preenchimento de duas bacias do tipo rifte-flexural, ao passo que o Sintema São Simão é relacionado apenas com um magmatismo intracontinental, sem sedimentação associada. Com base nesse contexto e no acervo geocronológico disponível, conclui-se que a bacia Espinhaço registra uma evolução descontínua (no sentido temporal), policíclica (no sentido estratigráfico) e poliistórica, alternando episódios de regimes tectônicos distintos ao longo do tempo.