EM - Escola de Minas
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6
Notícias
A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Tools and criteria for the management of temporarily inoperative iron ore mines.(2014) Picarelli, Simone; Vieira, Gersonito; Resende, Alessandro Gomes; Castro, Jeanne Michelle Garcia; Silveira, Filipe; Araújo, Germano; Beirigo, Elder Antônio; Cota, Ana Carla; Lima, Hernani Mota deEsse trabalho apresenta uma ferramenta para gerenciamento de minas inoperan¬tes sob a responsabilidade da Gerência de Fechamento de Mina e Projetos de Ferrosos/Departamento de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos – Vale SA, Brasil. Mi¬nas inoperantes são definidas como minas nas quais as operações de lavra estão, tem¬porariamente, suspensas e não há nenhuma estratégia definitiva de encerramento. Os principais desafios de gestão são: (i) atuar em uma variedade de ambientes e condições com base nas prioridades de ação, (ii) identificar riscos à imagem da empresa, (iii) pla¬nejar atividades de manutenção e monitoramento, (iv) cuidar das condições ambientais dos locais e seguir as recomendações de auditoria, (v) coordenar as operações de cam¬po e de reabilitação local, (vi) reavaliar o desempenho de reabilitação do sítio ao longo do tempo, (vii) apoiar a equipe local de fechamento de mina. A ferramenta é baseada na consolidação das informações de campo através de análises qualitativas e quantita¬tivas dos riscos ambientais e da qualidade de cada mina e suas diversas estruturas, por exemplo, cava, barragens de rejeitos e pilhas de estéril. Essas análises apoiam o proces¬so de tomada de decisão e priorização de ações. A ferramenta fornece uma avaliação de desempenho das diversas estruturas, permitindo a avaliação, ao longo do tempo, das ações de manutenção e reabilitação realizadas. A ferramenta é alimentada por da¬dos primários e secundários (geotécnicos e ambientais) coletados durante os trabalhos de campo, para posterior tratamento em planilhas. Nessas planilhas, são atribuídos valores de prioridades com base em dois temas principais: risco e qualidade ambiental. Cada um desses temas inclui grupos específicos como vegetação, influência humana e aspectos geotécnicos, entre outros - e cada grupo é subdividido em itens com clas¬sificação específica. A planilha de priorização gera mapas temáticos que apresentam a classificação das áreas das minas, bem como as prioridades de ação. Resulta dessa ferramenta um plano de ação que orienta a gestão, considerando-se todas as estruturas de cada local sob sua responsabilidade. O desenvolvimento e utilização da ferramenta têm tornado possível a criação de planos de ação mais pormenorizados e eficazes, proporcionando uma maior precisão no tratamento de irregularidades, possibilitando uma avaliação do desempenho de cada área, minimizando o risco de exposição da em¬presa e fornecendo uma base de dados confiável, para a concepção, a implementação e o monitoramento de planos de fechamento.Item Proposição de procedimento preventivo de riscos geológicos em Ouro Preto - BR com base em histórico de ocorrências e sua correlação com a pluviosidade.(2012) Castro, Jeanne Michelle Garcia; Sobreira, Frederico Garcia; Gomes, Romero César; Gomes, Guilherme José CunhaDevido ao grande número de movimentos de massa que ocorrem na área urbana de Ouro Preto (MG) foi desenvolvido um estudo para cadastrar os acidentes ocorridos entre 1988 a 2004, baseado nos registros dos Boletins de Ocorrência do Corpo de Bombeiro da cidade. Com esse cadastro foi possível elaborar um mapa com as áreas mais críticas da cidade, classifi cadas de acordo com o risco que apresentam em alto, médio ou baixo. Outra etapa do estudo foi a correlação dos escorregamentos com a pluviosidade. Para isto foi necessária a coleta de dados pluviométricos em uma indústria local. Deste estudo obteve-se uma equação correlacionando a chuva diária com a chuva acumulada em cinco dias anteriores ao acidente. Com a equação estabelecida podese estimar a quantidade de chuva diária necessária para provocar os escorregamentos. O trabalho finaliza com a proposição da implantação de um plano de defesa civil para Ouro Preto.Item Pluviosidade e movimentos de massa nas encostas de Ouro Preto.(Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil. Departamento de Engenharia Civil, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Castro, Jeanne Michelle Garcia; Sobreira, Frederico GarciaOs movimentos de massa ocorrem em diversas cidades do mundo e do Brasil. Em Ouro Preto / MG o número de acidentes que ocorrem na área urbana é grande, provocando vários prejuízos e vítimas. As principais causas dos movimentos no município são as características geológicas e geomorfológicas, que proporcionam um ambiente favorável aos eventos, o processo de ocupação desordenado que ocorreu deste o seu povoamento e principalmente a precipitação, visto que a maioria ocorre na estação chuvosa. Como a chuva é um dos principais agentes responsáveis pela deflagração dos movimentos, este trabalho objetivou o estudo da relação da precipitação com os escorregamentos. Foi elaborado um cadastro dos movimentos ocorridos em Ouro Preto, através dos boletins de ocorrência do Corpo de Bombeiros, e resgatados os dados pluviométricos diários durante o período de análise, registrados em uma estação dentro do município. O período analisado foi de 1988 a 2004 com 417 ocorrências relacionadas com as chuvas. Com base no cadastro foi realizado um mapeamento das áreas mais críticas da cidade, classificando-as em áreas de risco alto, médio ou baixo. Como resultado obteve-se que as chuvas acumuladas de cinco dias são consideradas como as mais efetivas no processo de escorregamentos, sendo que precipitações acima de 22,00 mm acumuladas em cinco dias podem provocar escorregamentos. Para precipitações acima de 124 mm/5dias a probabilidade de ocorrência de escorregamentos mais severos se torna maior. A relação numérica encontrada entre a precipitação acumulada (PA) de cinco dias e a precipitação diária (PD) foi: 3847,1PA6,6386PD. Essa relação permite calcular a quantidade de chuva necessária para provocar os escorregamentos, utilizando-a nos procedimentos de prevenção dos riscos aos movimentos de massa. Ao final do trabalho são propostas diretrizes para a elaboração de um plano preventivo de defesa civil para Ouro Preto.