EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Utilização de rejeito de barragem de minério de ferro como matéria prima para infraestrutura rodoviária.(2013) Bastos, Lucas Augusto de Castro; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Fernandes, Gilberto; Padula, Flávio Renato de GóesO aumento na geração de resíduos sólidos das atividades minerárias tem motivado reflexões a respeito da sustentabilidade frente aos graves problemas urbanos e ambientais; bem como a um gerenciamento oneroso e complexo destes rejeitos. As idéias relacionadas a conservação do meio ambiente e a exploração responsável de recursos naturais têm levado grandes empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento no sentido de encontrar maneiras sustentáveis e econômicas de reaproveitar os resíduos gerados pelas atividades produtivas de suas plantas industriais. O presente trabalho teve como finalidade verificar a aplicabilidade do rejeito de minério de ferro estabilizado granulométrica e quimicamente buscando materiais alternativos quais pudessem contribuir de forma efetiva para a construção de obras de infraestrutura de pavimentação e que contribuíssem também com a redução dos impactos ambientais causados pelas atividades mineradoras. A metodologia proposta consistiu-seda caracterização do rejeito de minério de ferro a partir das análises de granulometria conjunta, limites de Atterberg, massa específica, compactação, CBR, expansão, resistência à compressão simples, absorção, durabilidade; análises químicas de Difração de Raios-X e análises ambientais. A partir das análises procedidas, verificou-se a necessidade de estabilização do rejeito. Para estabilização química do rejeito foram utilizados como ligantes; cimento, cal e escória de aciaria, dosados segundo misturas de rejeito-cimento, rejeito-cal e rejeito-escória nos teores de 1%, 2%, 5% e 10%. Para a estabilização granulométrica, desenvolveram-se dosagens em que determinaram-se misturas com escória nos teores de 30%, 50% e 70%, como mais indicados. O planejamento experimental das misturas estabilizadas foi composto pelos ensaios de compactação, CBR, expansão, resistência à compressão, absorção e durabilidade. Para análise dos resultados foi adotado um comparativo entre os valores do rejeito “in natura” e as misturas estabilizadas química e granulometricamente. Os resultados obtidos mostraram que o rejeito de minério de ferro apresenta potencial para ser empregado como material de infraestrutura rodoviária seja por meio de estabilização granulométrica ou pela estabilização química.