EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Caracterização microestrutural e textural de agregados de magnetita do Quadrilátero Ferrífero.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Barbosa, Paola Ferreira; Lagoeiro, Leonardo EvangelistaAs amostras estudadas contêm magnetita. Elas provêm do rochas de formações ferríferas da região Quadrilátero Ferrífero, sudeste do Brazil. A transformação da magnetita e da hematita das formações ferríferas pode ser considerada como um sistema Fe-O. As amostras dessas rochas foram cuidadosamente selecionadas onde cristais de magnetita ocorrem como grandes cristais isolados imersos numa matriz de grãos de hematita. Um microscópio ótico e um microscópio eletrônico equipado com um sistema de EBSD (Electron Backscattering Diffractometer) foram usados para investigar a relação microestrutural e cristalográfica envolvida na transformação de fase magnetita-hematita. A transformação ocorre ao longo dos planos cristalográficos {111} produzindo um padrão triangular de faixas cruzadas de cristais de hematita transformada orientadas segundo {111}. Análises de EBSD dos cristais de magnetita e da hematita transformada mostram que a magnetita e os novos cristais de hematita compartilham planos cristalográficos de maior densidade, por exemplo {111} e (0001), respectivamente, possivelmente devido ao arranjo atômico CCP e HCP dos dois cristais. Dessa forma, quando polos desses dois planos são plotados no estereograma,seus máximos coincidem. Embora a orientação cristalográfica dos cristais de hematita da matriz mostrem máximos de (0001) que não coincidem com aqueles dos planos {111} da magnetita. Consequentemente, conclui-se que a transformação direta de cristais de hematita carregam a memória da orientação cristalográfica dos cristais antigos de magnetita, possivelmente devido à maneira similar com a qual os átomos estão empacotados na estrutura do cristal. Por outro lado, nenhuma relação é observada entre os cristais de magnetita e de hematita que se encontram na matriz. Isso sugere que os grãos de hematita na matriz podem ter sido formados por outros processos além daqueles envolvidos na transformação dos óxidos de ferro observados dentro dos grãos de magnetita.