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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Interação tectônica entre bacias sucessoras no domínio externo do Orógeno Araçuaí : estudo de caso da região de Planalto de Minas, Minas Gerais.
    (2017) Souza, Maria Eugênia Silva de; Martins, Maximiliano de Souza; Madeira, Mariana de Resende; Queiroga, Gláucia Nascimento; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho
    O Supergrupo Espinhaço Meridional e o Grupo Macaúbas, em Minas Gerais, são as maiores expressões geotectônicas dos ciclos de fragmentação sucessivos que atingiram o paleocontinente São Francisco-Congo desde o Estateriano até o Criogeniano. O mapeamento geológico em escala 1:25.000 da região de Planalto de Minas, localizada no centro-norte do estado, revelou a ocorrência da Formação São João da Chapada (ca. 1.7 Ga, Supergrupo Espinhaço) diretamente sobreposta por uma sequência metavulcano-sedimentar toniana do Grupo Macaúbas (ca. 889 Ma), aqui designada de Formação Planalto de Minas. A integração geológica-geofísica revelou ainda que esta área permaneceu como um alto estrutural do final do Estateriano até o Toniano. A existência do alto estrutural de Planalto de Minas é o reflexo do complexo arranjo estrutural de rifteamentos sobrepostos, com formação e interação de um meio-gráben, ou sistema ramificado de meio-grabens, que exerceram importante controle tectono-estratigráfico na arquitetura — formação e evolução — da bacia Macaúbas.
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    Análise da evolução tectonossedimentar da Bacia dos Parecis através de Métodos Potenciais.
    (2007) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Silva, Augusto José de Cerqueira Lima Pedreira da
    A intracratônica Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, no setor sudoeste do Cráton Amazônico, recobrindo partes das províncias Sunsás, Rondônia-Juruena e Tapajós-Parima (Santos 2002). Após os trabalhos de Teixeira (1993) e Siqueira (1989), embasados em dados geofísicos e geológicos, a bacia foi dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste, uma depressão tectônica ( Fossa Tectônica de Rondônia); a porção central, um baixo gravimétrico e o extremo leste, uma bacia interior denominada por Schobbenhaus (1984) de Bacia do Alto Xingú. Durante o Ordoviciano até o Eo-Permiano, a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados os sedimentos ordovicianos da Formação Cacoal, representando o registro do estágio rifte da Bacia dos Parecis. Do Devoniano ao Eo-Permiano as formações Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca foram depositadas durante o estágio sag da bacia. Durante o Mesozóico (Triássico ao Cretáceo) uma sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares representa outro evento extensional . Este evento está representado na Bacia dos Parecis pelos arenitos eólicos da Formação Rio Ávila e os derrames basálticos das formações Anarí e Tapirapuã. O Grupo Parecis, composto de conglomerados e arenitos, representa o estágio deposicional relacionado ao Cretáceo. Os dados gravimétricos e magnéticos da Bacia dos Parecis foram adquiridos pelo IBGE, PETROBRAS e CPRM. O mapa gravimétrico da Bacia dos Parecis obtido através do software Oásis/Geosoft mostra uma extensa anomalia Bouguer negativa que se destaca no interior do Cráton Amazônico, com desvio do campo regional da ordem de –40 mgl. O trend estrutural regional de direção leste-oeste, com desvio do campo regional da ordem de 80 mgal, evidencia o prosseguimento dos grabens de Pimenta Bueno e Colorado, os quais compõem a Fossa Tectônica de Rondônia, por baixo da seqüência mesozóica. A existência dessa estrutura é sustentada pelo mapa da Deconvolução de Euler, obtido através de um processo de inversão, a qual segue uma estimativa da profundidade da anomalia relacionada ao embasamento cristalino.