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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Análise da evolução tectonossedimentar da Bacia dos Parecis através de Métodos Potenciais.
    (2007) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Silva, Augusto José de Cerqueira Lima Pedreira da
    A intracratônica Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, no setor sudoeste do Cráton Amazônico, recobrindo partes das províncias Sunsás, Rondônia-Juruena e Tapajós-Parima (Santos 2002). Após os trabalhos de Teixeira (1993) e Siqueira (1989), embasados em dados geofísicos e geológicos, a bacia foi dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste, uma depressão tectônica ( Fossa Tectônica de Rondônia); a porção central, um baixo gravimétrico e o extremo leste, uma bacia interior denominada por Schobbenhaus (1984) de Bacia do Alto Xingú. Durante o Ordoviciano até o Eo-Permiano, a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados os sedimentos ordovicianos da Formação Cacoal, representando o registro do estágio rifte da Bacia dos Parecis. Do Devoniano ao Eo-Permiano as formações Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca foram depositadas durante o estágio sag da bacia. Durante o Mesozóico (Triássico ao Cretáceo) uma sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares representa outro evento extensional . Este evento está representado na Bacia dos Parecis pelos arenitos eólicos da Formação Rio Ávila e os derrames basálticos das formações Anarí e Tapirapuã. O Grupo Parecis, composto de conglomerados e arenitos, representa o estágio deposicional relacionado ao Cretáceo. Os dados gravimétricos e magnéticos da Bacia dos Parecis foram adquiridos pelo IBGE, PETROBRAS e CPRM. O mapa gravimétrico da Bacia dos Parecis obtido através do software Oásis/Geosoft mostra uma extensa anomalia Bouguer negativa que se destaca no interior do Cráton Amazônico, com desvio do campo regional da ordem de –40 mgl. O trend estrutural regional de direção leste-oeste, com desvio do campo regional da ordem de 80 mgal, evidencia o prosseguimento dos grabens de Pimenta Bueno e Colorado, os quais compõem a Fossa Tectônica de Rondônia, por baixo da seqüência mesozóica. A existência dessa estrutura é sustentada pelo mapa da Deconvolução de Euler, obtido através de um processo de inversão, a qual segue uma estimativa da profundidade da anomalia relacionada ao embasamento cristalino.
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    Revisão Estratigráfica da Bacia dos Parecis - Amazônia.
    (2006) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Silva, Augusto José de Cerqueira Lima Pedreira da
    A Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, na porção sudoeste do Cráton Amazônico, entre os cinturões de cisalhamento Rondônia e Guaporé. Está dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares:o extremo oeste é uma depressão tectônica, a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é uma bacia interior tipo “sag”. Durante Paleozóico (do Ordoviciano ao Eo-Permiano) a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados, na Bacia dos Parecis, as formações Cacoal, Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca. A Formação Cacoal é composta de conglomerados, rochas sedimentares líticas, folhelhos e dolomitos, interpretados como depositados em leques aluviais, deltas e lagos. Os ambientes deposicionais das formações Furnas e Ponta Grossa, compostas respectivamente de arenito com seixos e folhelho, são interpretados como de planície de maré e marinho, respectivamente. Os conglomerados, folhelhos e arenitos da Formação Pimenta Bueno, e conglomerados, arcóseos e folhelhos da Formação Fazenda da Casa Branca são interpretados como glacial ou periglacial. Desde o Permiano ao Triássico existe um “gap” no registro estratigráfico da Bacia dos Parecis. Sucessão de rochas vulcânicas e sedimentares mesozóica registra outro evento extensional na região Amazônica. Este evento está representado na Bacia dos Parecis pelos arenitos eólicos jurássicos da Formação Rio Ávila e basaltos das formações Anarí e Tapirapuã. No Cretáceo os arenitos e conglomerados do Grupo Parecis, foram depositados em ambientes fluvial e eólico. Corpos kimberlíticos do Cretáceo cortam os sedimentos nas porções noroeste e sudeste da bacia. Areia, silte e argila cenozóicos cobrem discordantemente os depósitos da Bacia dos Parecis.
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    Evolução tectonossedimentar da Bacia dos Parecis – Amazônia.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Bahia, Ruy Benedito Calliari; Martins Neto, Marcelo Augusto
    Bacia dos Parecis está localizada na região centro-oeste do Brasil, na porção sudoeste do Cráton Amazônico, entre os cinturões de cisalhamento Rondônia e Guaporé, correspondendo ao Bloco Parecis de Hasuí et al.(1984). Está dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste é uma depressão tectônica, a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é uma bacia interior tipo sag. Durante o Paleozóico a região Amazônica foi afetada por um evento extensional, quando foram depositados na Bacia dos Parecis, desde o Ordoviciano até o Eopermiano, as formações Cacoal, Furnas, Ponta Grossa, Pimenta Bueno e Fazenda da Casa Branca. A Formação Cacoal é composta de conglomerados, grauvacas, folhelhos e dolomitos, interpretados como depositados em leques aluviais, deltas e lagos. Os ambientes deposicionais das formações Furnas e Ponta Grossa, compostas respectivamente de arenitos com seixos e folhelhos, são interpretados como depositados em ambientes de planície de maré e marinho, respectivamente. Os conglomerados, folhelhos e arenitos da Formação Pimenta Bueno, e conglomerados, arcóseos e folhelhos da Formação Fazenda da Casa Branca são interpretados como glacial ou periglacial. Desde o Permiano ao Triássico existe uma lacuna no registro estratigráfico da Bacia dos Parecis. Durante o Mesozóico a região Amazônica foi novamente afetada por outro evento extensional, quando depressões foram preenchidas por rochas vulcânicas e sedimentares. Na Bacia dos Parecis foram depositados, no Jurássico, os arenitos eólicos da Formação Rio Ávila, cobertos pelos derrames basálticos das formações Anarí e Tapirapuã. No Cretáceo o Grupo Parecis, composto de conglomerados e arenitos, foi depositado em ambientes fluvial e eólico. Corpos kimberlíticos do Cretáceo cortam os sedimentos nas porções noroeste e sudeste da bacia. A Bacia dos Parecis está coberta discordantemente por arenitos e pelitos cenozóicos depositados em uma crosta laterítica desmantelada. Os dados gravimétricos e magnéticos da Bacia dos Parecis foram adquiridos pelo IBGE, PETROBRAS e CPRM. Os mapas gravimétricos e magnéticos da bacia, obtidos através de tratamento no software Oásis da Geosoft, mostram uma grande anomalia negativa que se destaca no interior do Cráton Amazônico, com desvio do campo regional da ordem de -40 mgal. Após os trabalhos de Teixeira (1993) e Siqueira (1989), embasados em dados geofísicos e geológicos, a bacia foi dividida, de oeste para leste, em três domínios tectono-sedimentares: o extremo oeste é uma Fossa Tectônica de Rondônia; a porção central é um baixo gravimétrico e o extremo leste é a Bacia do Alto Xingu.O trend estrutural regional de direção leste-oeste, com desvio do campo regional da ordem de -80 mgal, evidencia o prosseguimento para leste, por baixo da seqüência mesozóica, dos grabens de Pimenta Bueno e Colorado, os quais compõem a fossa Tectônica de Rondônia. A existência deste depocentro é suportada pelo método da Decovolução de Euler, a partir do software da Geosoft, o qual é um procedimento de inversão que visa obter uma estimativa da profundidade do topo do corpo geológico que gera a anomalia gravimétrica ou magnética. Desta forma, pôde-se estimar a profundidade do Embasamento Cristalino da Bacia dos Parecis.