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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Grenvillian age magmatism in the Southern Espinhaço Range (Minas Gerais) : evidence from U-Pb zircon ages.
    (2013) Chaves, Mario Luiz de Sá Carneiro; Silva, Márcio Célio Rodrigues da; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Babinski, Marly
    Este trabalho descreve a primeira possível ocorrên¬cia in situ de uma rocha vulcânica datada no período Grenvilleano (~ 1,4 – 1,0 Ga) na Serra do Espinhaço Meridional, com idade máxima de deposição em ca. 1,16 Ga. A amostra Vul-1A, intrusiva no Com¬plexo Basal arqueano, possui estrutura brechoide, formada por clastos de xistos, formações ferríferas (FFs), rochas vulcânicas e granitoides, em matriz vulcânica muito fina a média, petrograficamente de natureza básica com tendência alcalina, definida como um traquiandesito basálti¬co a traquibasalto, com características vulcanoclásticas. Zircões retirados da matriz dessa rocha indicaram três intervalos de idades característi¬cos: arqueana (principalmente entre 2,9 – 2,7 Ga), paleoproterozoicas (2,2 – 1,8 Ga) e, as mais importantes, grenvilleanas (1,20 – 1,16 Ga). Em relação à sua assinatura geoquímica, ela não mostra semelhança com as rochas metabásicas pós-Espinhaço (Suíte Pedro Lessa), datadas entre 1,0 – 0,9 Ga. Se confirmada a ocorrência de uma rocha ígnea dessa idade, e com tal faciologia, reforça-se a ideia de que processos magmáti¬cos semelhantes possivelmente de natureza explosiva, acompanharam a evolução da bacia Espinhaço durante seu período sinrifte final. Os dados geocronológicos obtidos podem ter identificado a possível fonte dos zircões detríticos grenvilleanos da Formação Sopa-Brumadinho e sugerem que tais processos vulcânicos foram contemporâneos e recorrentes durante a sedimentação dessa unidade.