EM - Escola de Minas

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6

Notícias

A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Item
    Topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, MG : estudos de inclusões fluidas e considerações genéticas.
    (2007) Almeida, Ariana Cristina Santos; Bello, Rosa Maria da Silveira; Gandini, Antônio Luciano
    O estudo petrográfico das inclusões fluidas do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, Ouro Preto, Minas Gerais, permitiu seu agrupamento em dois tipos distintos: inclusões primárias (trifásicas), de contornos regulares, e inclusões pseudo-secundárias (bifásicas) de contornos regulares e irregulares, ambas com orientações diversas. As análises microtermométricas mostraram que o fluido mineralizante é composto essencialmente por CO2 e soluções aquosas salinas cujas temperaturas eutéticas sugeriram a presença dos íons Ca2+, Mg2+, Na+ e, possivelmente, Al3+. A temperatura e pressão mínima de aprisionamento das inclusões fluidas primárias, e conseqüentemente, de formação do topázio imperial das minas do Vermelhão e JJC, determinados pelos resultados microtermométricos foram de 410°C/4.930bar e 412°C/5.240bar, respectivamente, enquanto que nas pseudosecundárias os valores desses parâmetros são inferiores (300°C/2.650bar). As pequenas diferenças nas características das inclusões primárias das duas minas sugerem que os cristais de topázio foram formados, a partir dos fluidos hidrotermais, em condições de P e T ligeiramente distintas. As análises dos dados microtermométricos, aliadas aos modelos apresentados na literatura, permitiram a proposição de duas hipóteses para o gênese do topázio imperial das minas estudadas. A primeira, relacionada ao soerguimento dos depósitos do Vermelhão e JJC, mais profundos, para níveis estruturais mais rasos, por meio de falhas de empurrão e dobramentos com vergência para oeste, ocorridos durante o evento Brasiliano, e a segunda, a falhamentos normais, do tipo horsts e grabens, que ocorreram durante o Cretáceo. Essas duas hipóteses explicariam as pressões relativamente elevadas obtidas, as quais também teriam sido responsáveis pela formação do topázio rico em (OH)-, característico das minas de Ouro Preto.