DEGEO - Departamento de Geologia

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    Química mineral, cristalização e deformação de granitos sintectônicos brasilianos da região de Arrozal, SW do Rio de Janeiro.
    (2007) Nummer, Alexis Rosa; Seixas, Luís Antônio Rosa; Machado, Rômulo
    Este trabalho apresenta dados de análises de química mineral de feldspatos (feldspato alcalino e plagioclásio) e biotita de granitos sintectônicos da região de Arrozal, porção sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, envolvendo fácies deformadas e não deformadas dos Maciços Graníticos Arrozal (MGA) e Getulândia (MGG) e amostra da rocha encaixante. São maciços graníticos alongados na direção ENE-WSW e associados a zonas de cisalhamento de alto ângulo do vale do Rio Paraíba do Sul. Possuem foliação magmática na parte central e de deformação no estado sólido nas bordas. Do MGA foram analisadas três faciologias: (i) Porfirítica (central), (ii) Foliada (borda), (iii) Leucogranítica. Do MGG foram analisadas duas faciologias: (i) Inequigranular e (ii) Equigranular foliada. A composição do feldspato alcalino situa-se próximo ao pólo do ortoclásio no diagrama Or – Ab – Na; a do plagioclásio é albítico (fácies leucogranítica) e andesina (fácies porfirítica, foliada e enclave). A biotita do MGA é mais férrica (Fe # entre 0,5 a 0,8) e aluminosa (17 a 19% de Al2O3), situando-se entre os pólos da annita e siderofilita; a biotita do MGG é mais magnesiana (Fe # ~0,5) e menos aluminosa (14 a 15% de Al2O3), e situa-se entre os pólos da flogopita e eastonita (Fe # entre 0,5 e 0,8). As biotitas estudadas são preferencialmente primárias e foram pouco afetadas pela deformação no estado sólido. As biotitas da fácies foliada do MGA, em relação às das demais fácies do maciço, possuem conteúdos semelhantes em Mg0 e Ti02, porém mais elevados em Al2O3.
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    Geometria e evolução do feixe de zonas de cisalhamento Manhuaçu - Santa Margarida, Orógeno Araçuaí, MG.
    (2009) Silva, Cláudio Maurício Teixeira da; Alkmim, Fernando Flecha de; Soares, Antônio Carlos Pedrosa
    O Feixe de Zonas de Cisalhamento Manhuaçu-Santa Margarida de orientação geral NS estende-se por, aproximadamente, 300 km na região leste de Minas Gerais. Como uma das principais estruturas do núcleo cristalino do Orógeno Araçuaí, é constituído por um conjunto de zonas de cisalhamento dúcteis, que, em mapa, mostram traços sigmoidais. O seu segmento norte é composto por zonas de cisalhamento reversas que promovem o transporte de material em direção a oeste e, subordinadamente, por zonas transcorrentes dextrais. Os segmentos central e sul são dominados por zonas transcorrentes dextrais. O desenvolvimento do feixe deu-se em quatro fases deformacionais neoproterozóicas. A primeira fase promoveu a nucleação do conjunto de zonas reversas, que ficaram parcialmente preservadas no segmento norte do feixe. Durante a segunda fase, as zonas preexistentes experimentaram, de norte para sul, uma rotação progressiva para a vertical e para a direção NE-SW, além de intensa reativação transcorrente dextral. A terceira fase gerou zonas de cisalhamento normais de ocorrência restrita ao segmento norte. Na quarta fase, formaram-se falhas transversais e juntas. Em sua terminação sul, o feixe, dominado por zonas transcorrentes dextrais, rotaciona-se até confundir-se com as estruturas da porção NW da Faixa Ribeira. Tal fato implica que as estruturas dessa porção do feixe são de mesma idade, ou algo mais velhas que as transcorrências dextrais, que marcam o quadro tectônico do segmento NW da Faixa Ribeira.