DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Qual a melhor metodologia para o repovoamento vegetacional original de manchas de cerrado no entorno da bacia hidrográfica do rio São Francisco (norte de Minas Gerais)?(2018) Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo Pereira; Teixeira, Marcílio Baltazar; Madeira, Fernando AntônioUm dos maiores desafios para a preservação ambiental é a junção de fragmentos florestais de um determinado bioma haja vista que estas separações podem causar graves problemas para a sobrevivência da fauna e da flora. Desta forma, inspirados na metodologia de canteiros ecológicos (CE) aprimorada por Martins Jr. et al. (1993-a; 1993-b; 1994-a; 1994-b e 1998), que este estudo em questão buscou apresentar uma proposta de criação destes CE de maneira experimental, no Cerrado Norte-Mineiro, especificamente nas bordas do rio São Francisco, mostrando assim, ser possível buscar identificar qual o melhor método a ser utilizado em áreas de revegetação florestal tendo em vista o desenvolvimento do maior número de espécies vegetais originais locais. Foram testadas três técnicas, a saber: Transposição de Solo, Plântulas Alternadas (Método de Nucleação) e Poleiros Artificiais. Após dois anos de experimento, foi possível realizar a identificação específica de todos os vegetais presentes com mais de 30 cm de altura, sendo factível apontar os Poleiros Artificiais como a melhor metodologia a ser usada na região para revegetação haja vista terem brotado 18 diferentes espécies, sendo que 61% destas são diferentes do Canteiro Controle (C.), representando assim alta variabilidade endêmica. Para concluir, pode-se afirmar que a ideia de comparar técnicas de revegetação de áreas degradadas é algo importante a ser pensado e experimentos como estes precisam ser cada vez mais incentivados tendo em vista a importância da preservação da flora brasileira.Item Cartografia e diagnóstico geoambiental aplicados ao ordenamento territorial do município de Mariana, MG.(2005) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia; Prado Filho, José Francisco doO Município de Mariana – MG, localizado na região Central de Minas Gerais vem, nas últimas décadas, enfrentando problemas decorrentes da precária gestão e utilização dos recursos do meio físico. A desconsideração das peculiaridades geológicas e geomorfológicas locais, a pressão exercida sobre o ambiente pelo crescimento acelerado da população e a fragilidade das políticas públicas de planejamento urbano ajudaram a configurar o atual quadro de degradação ambiental local. A complexidade dos componentes geológicos e geomorfológicos, associado às intervenções antrópicas variadas (ocupação de áreas inadequadas, desmatamentos, alteração dos cursos das drenagens, alterações na paisagem, poluição das águas fluviais por efluentes líquidos e pelo descarte irregular e difuso de resíduos sólidos domésticos e entulhos diversos) têm contribuído intensamente para o surgimento de problemas geoambientais, principalmente, nas áreas mais intensamente ocupadas. O presente trabalho abordou, inicialmente, o estudo do meio físico da área do município de Mariana enfocando os aspectos geológicos e ambientais gerais e teve como objetivo principal fornecer subsídios para uma proposição do ordenamento territorial na área de abrangência do município em uma escala de 1:50.000. Em uma segunda etapa, a partir da análise de documentos cartográficos existentes e produzidos, fundamentada em estudos do meio físico, que suporta os meios biótico e antrópico, foram avaliadas qualitativamente as características gerais dos terrenos, os conflitos de usos e os principais impactos ambientais existentes, visando definir a capacidade de uso das diferentes unidades do território. Os produtos cartográficos obtidos nas etapas iniciais do trabalho possibilitaram, em uma última fase, a elaboração de uma carta temática derivada (carta de recomendação de uso do solo) que foi a base para a análise final do meio físico e a proposição de medidas adequadas em relação ao uso e ocupação territorial do município. Tal estudo foi a base para a elaboração do Plano Diretor Ambiental e Urbanístico de Mariana que teve sua análise e aprovação pela Câmara Municipal daquele município em janeiro de 2004.