DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Petrografia e geocronologia de diques intrusivos em granitóides da Suíte Lagoa Dourada – Cinturão Mineiro, MG.(2020) Lopes, Stephany Rodrigues; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Gonçalves, Cristiane Paula de Castro; Gonçalves, Leonardo Eustáquio da Silva; Bitencourt, Maria de Fátima Aparecida Saraiva; Danderfer Filho, AndréA Suíte Lagoa Dourada (SLD), localizada no Cinturão Mineiro (CM), borda sul do Cráton São Francisco, é composta por biotita-hornblenda tonalitos e biotita trondhjemitos, datados em ca. 2,35 Ga. Estas rochas são intrudidas por uma rede de diques cujas relações petrográficas, controle estrutural e (escala 1:25) em 4 estações de trabalho, foram identificadas 5 gerações distintas para os diques (Tipo 1 a 5), com base nas relações de corte e orientação espacial observadas em campo, além da composição modal e textura das rochas. Tais tipos foram identificados como biotita plagioclásio hornblendito (Tipo 1), biotita granitoide rico em quartzo (Tipo 2), biotita granodiorito (Tipo 3), diques leucograníticos (Tipo 4) e hornblenda biotita tonalito (Tipo 5). Estes diques subverticais encontram-se subparalelos ou discordantes da foliação dos granitoides hospedeiros, possuindo direção preferencial entre N25W e N80W (Tipo 1, Tipo 3 e Tipo 5) e N75E (Tipo 2 e Tipo 4). As idades U-Pb em zircão, obtidas através do ICP-MS sector field (LA-SF-ICP-MS), certificam as relações de corte observadas em campo, em que o Tipo 1, composto por diques máficos, é o mais antigo, com idade de cristalização de ca. 2347 Ma, que superpõe, dentro do erro analítico, a idade da rocha hospedeira. Já os diques mais jovens (Tipo 5) possuem idade de cristalização de ca. 2332 Ma e seccionam todos os demais tipos observados. Com características microestruturais majoritariamente ígneas, estas intrusões não registram a superposição de evento metamórfico e/ou deformacional regional, sendo a foliação interna observada nestes diques gerada durante a sua colocação, associadas ao próprio fluxo magmático. Os diques Tipo 1 foram alojados por meio de um sistema de fraturas sin-intrusivas provenientes da contração volumétrica do plúton durante a sua cristalização. Já os demais tipos sugerem colocação por meio de fraturamento hidráulico, sendo ainda o Tipo 5 provavelmente vinculado também ao sistema de "stoping". Portanto, o processo de cristalização da SLD, seguido da intrusão dessa rede de diques, ocorreu de forma rápida no Sideriano, dentro de um período de ca. 20 Ma.