DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Contrasting P-T conditions of Oriental Terrane and Central Superterrane (Ribeira Belt), NW of Rio de Janeiro state, Brazil.(2021) Marques, Rodson de Abreu; Duarte, Beatriz Paschoal; Tupinambá, Miguel Antônio; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Ferreira, Sandro Lúcio MauriRochas de idade neoproterozoica- cambriana do Terreno Oriental e do Superterreno Central da Faixa Ribeira ocorrem no noroeste do estado do Rio de Janeiro. Este trabalho insere na literatura novos dados de campo, petrologia, química mineral e de geotermobarometria convencional, fundamentais ao entendimento da geologia da região. As rochas metabásicas do Domínio Cambuci, associadas à bacia de retroarco do Superterreno Central, registram dois eventos metamórficos: M0 (anterior à formação da foliação principal, sob condições de 788 °C) e M1 (contemporânea à foliação principal, com pico em 718-752 oC e 6.62 kbar). As rochas do Domínio Costeiro, interpretadas como representantes do arco Rio Doce (Suíte Angelim) e da bacia de retroarco (Grupo São Fidélis) do Terreno Oriental, registram pico metamórfico em facies granulito e os valores de pressão e temperatura obtidos (752-784 oC e 8.2-9.0 kbar) foram os mais elevados dentre os domínios estudados. Para o Domínio Italva, representante da bacia de retroarco do Terreno Oriental, os valores de temperatura e pressão obtidos para o pico metamórfico foram 731 oC e 6.78 kbar, com pico metamórfico na zona de transição entre as condições de fácies anfibolito superior e granulito. Este trabalho apresenta a mais nova abordagem da evolução metamórfica no Terreno Oriental da Faixa Ribeira, sugerindo um caminho P-T-t no sentido anti-horário para as rochas dos domínios Cambuci. Portanto, esse resultado contribui para a compreensão da evolução dos cinturões de orogenicos durante a amalgamados no Gondwana durante o Neoproterozoico.Item Geochemistry of basaltic flows from a basalt ring structure of the Serra Geral formation at Água Vermelha dam, Triângulo Mineiro, Brazil : implications for the magmatic evolution of the Paraná‑Etendeka Province.(2018) Pacheco, Fernando Estevao Rodrigues Crincoli; Caxito, Fabrício de Andrade; Moraes, Lucia Castanheira de; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Queiroga, Gláucia NascimentoThe Serra Geral Formation belongs to the Paraná-Etendeka Magmatic Province (PEMP) and its geochemical and petrographic characteristics are not homogeneous. Many studies segment this group into six basaltic and two rhyolitic magma-types. It is believed that its extrusion occurred through crustal fissures in the Cretaceous, but some authors described the presence of conduits in the shape of basaltic ring structures (BRS) in the Água Vermelha region in the North of the province. The BRS rocks, based on textures and structures, were divided into four groups—central flow, basal flow, main ring dyke and lava flow—with a very similar petrography, composed of plagioclase (labradorite-bytownite), clinopyroxene (augite) and oxide (titanomagnetite) with intergranular texture. The whole-rock analyses of the basal and lava flows allow classifying them as tholeiitic basalts of the Paranapanema magma-type. Geochemical data interpretation suggests an enriched magma source, with low degree of partial melting, high depth of melt generation and without significant crustal contamination. The BRS experienced fractional crystallization on shallow magma chamber, influenced by successive new injections from different parental magmas which would be responsible for the pulses of effusion and explosion. Thus, the singularities of the BRS of Água Vermelha are important to comprehend the evolution of the PEMP.Item Geothermobarometry of granulites of the Juiz de Fora complex and the Andrelândia group in the region of Abre Campo and Manhuaçu, Minas Gerais, Brazil(2017) Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Evangelista, Hanna Jordt; Marques, Rodson de Abreu; Velasco, Tamires Costa; Soares, Caroline Cibele VieiraGranulitos máficos e félsicos ortoderivados do Complexo Juiz de Fora e granulitos aluminosos paraderivados do Grupo Andrelândia ocorrem na região de Abre Campo e Manhuaçu, estado de Minas Gerais. As rochas orto- e paraderivadas estão tectonicamente intercaladas como resultado da edificação do Orógeno Araçuaí de idade neoproterozoica. Os granulitos máficos são formados pela associação mineral plagioclásio + ortopiroxênio + clinopiroxênio ± hornblenda. Os granulitos félsicos são compostos por plagioclásio + quartzo ± feldspato potássico ± ortopiroxênio ± granada. A associação mineral dos granulitos aluminosos é dada por plagioclásio + quartzo + granada + biotita ± feldspato potássico ± sillimanita. Os cálculos utilizando a geotermobarometria convencional e o programa THERMOCALC resultaram em temperaturas entre 748 °C e 870 °C e pressões entre 5,7 kbar e 7,5 kbar para o metamorfismo de fácies granulito que gerou essas rochas durante o desenvolvimento do Orógeno Araçuaí. A ocorrência local de foliação milonítica e de porfiroclastos intensamente deformados é associada a reativação das zonas cisalhamento Manhuaçu e Abre Campo durante o escape lateral da porção sul do orógeno. Esse estágio é caracterizado pelo desenvolvimento de grandes zonas de cisalhamento transcorrentes dextrais. A exumação dos granulitos do Complexo Juiz de Fora e do Grupo Andrelândia está relacionada ao colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí.Item Química mineral, cristalização e deformação de granitos sintectônicos brasilianos da região de Arrozal, SW do Rio de Janeiro.(2007) Nummer, Alexis Rosa; Seixas, Luís Antônio Rosa; Machado, RômuloEste trabalho apresenta dados de análises de química mineral de feldspatos (feldspato alcalino e plagioclásio) e biotita de granitos sintectônicos da região de Arrozal, porção sudoeste do Estado do Rio de Janeiro, envolvendo fácies deformadas e não deformadas dos Maciços Graníticos Arrozal (MGA) e Getulândia (MGG) e amostra da rocha encaixante. São maciços graníticos alongados na direção ENE-WSW e associados a zonas de cisalhamento de alto ângulo do vale do Rio Paraíba do Sul. Possuem foliação magmática na parte central e de deformação no estado sólido nas bordas. Do MGA foram analisadas três faciologias: (i) Porfirítica (central), (ii) Foliada (borda), (iii) Leucogranítica. Do MGG foram analisadas duas faciologias: (i) Inequigranular e (ii) Equigranular foliada. A composição do feldspato alcalino situa-se próximo ao pólo do ortoclásio no diagrama Or – Ab – Na; a do plagioclásio é albítico (fácies leucogranítica) e andesina (fácies porfirítica, foliada e enclave). A biotita do MGA é mais férrica (Fe # entre 0,5 a 0,8) e aluminosa (17 a 19% de Al2O3), situando-se entre os pólos da annita e siderofilita; a biotita do MGG é mais magnesiana (Fe # ~0,5) e menos aluminosa (14 a 15% de Al2O3), e situa-se entre os pólos da flogopita e eastonita (Fe # entre 0,5 e 0,8). As biotitas estudadas são preferencialmente primárias e foram pouco afetadas pela deformação no estado sólido. As biotitas da fácies foliada do MGA, em relação às das demais fácies do maciço, possuem conteúdos semelhantes em Mg0 e Ti02, porém mais elevados em Al2O3.