DEGEO - Departamento de Geologia

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    Tectonic control of erosion in the southern Central Andes.
    (2018) Val, Pedro Fonseca de Almeida e; Venerdini, Agostina L.; Ouimet, William; Alvarado, Patricia; Hoke, Gregory D.
    Landscape evolution modeling and global compilations of exhumation data indicate that a wetter climate, mainly through orographic rainfall, can govern the spatial distribution of erosion rates and crustal strain across an orogenic wedge. However, detecting this link is not straightforward since these relationships can be modulated by tectonic forcing and/or obscured by heavy-tailed frequencies of catchment discharge. This study combines new and published along-strike average rates of catchment erosion constrained by 10Be and river-gauge data in the Central Andes between 28◦S and 36◦S. These data reveal a nearly identical latitudinal pattern in erosion rates on both sides of the range, reaching a maximum of 0.27 mm/a near 34◦S. Collectively, data on topographic and fluvial relief, variability of rainfall and discharge, and crustal seismicity suggest that the along-strike pattern of erosion rates in the southern Central Andes is largely independent of climate, but closely relates to the N–S distribution of shallow crustal seismicity and diachronous surface uplift. The consistently high erosion rates on either side of the orogen near 34◦S imply that climate plays a secondary role in the mass flux through an orogenic wedge where the perturbation to base level is similar on both sides.
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    Caracterização hidrossedimentológica e dos processos evolutivos de voçoroca em área de rochas gnáissicas do Alto Rio das Velhas (MG).
    (2006) Drumond, Flávio Nasser; Bacellar, Luis de Almeida Prado
    Neste trabalho procurou-se caracterizar os processos erosivos e as taxas históricas de evolução de uma voçoroca em área de gnaisses do Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero (MG), na bacia do alto rio das Velhas. Na área predominam latossolos vermelho-amarelos, com horizontes superficiais areno-argilosos, pouco erodíveis, sobre saprolitos areno-siltosos, muito erodíveis. A evolução erosiva, avaliada por aerofotogrametria e em campo, indicou que a voçoroca, inicialmente de forma linear e de evolução lenta (entre 1951 e 1977), passou a adquirir forma mais anfiteátrica e a avançar mais rapidamente entre 1977 e 1986. Esta mudança pode ser explicada pela superação de um nível de base local (knickpoint). Entre 1986 e 2006, as taxas deavanço decresceram, possivelmente em função da diminuição da área de contribuição à montante. Os principais processos erosivos identificados na voçoroca foram: erosão hídrica superficial (laminar; em sulcos; em alcovas de regressão; esalpicamento); escorregamentos rotacionais que envolvem todo o talude; escorregamentos planares nos segmentos com rocha alterada; queda de blocos de solo; rastejos, nos sopés dos taludes com exfiltração do lençol freático, que podem resultar em pequenos escorregamentos rotacionais. Os processos de erosão são mais intensos no período chuvoso, mas os rastejos e pequenos escorregamentos são igualmente freqüentes na estiagem, quando o lençol freático atinge a cota máxima. Omonitoramento hidrossedimentológico na voçoroca incluiu a coleta diária de dados: pluviométricos; de vazão na drenagem interna; de sedimentos transportados; e do nível do lençol freático. O transporte de sedimentos se correlaciona mais com os dados pluviométricos e menos com os dados de vazão, talvez porque nos meados do ano o fluxo de base, de menor erosividade, é mais intenso. Como os taludes mais ativos são aqueles sob exfiltração do lençol freático, a voçoroca tem avançado não só de acordo com o aclive topográfico, mas também no sentido do afluxo de águas subterrâneas. Comprovou-se que as voçorocas podem modificam o regime hidrológico e o padrão de transporte de sedimentos de pequenas bacias hidrográficas. Seu controle, que exige a utilização de obras estruturais, é essencial para a recuperação destas áreas degradadas pela erosão.