DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Age of pegmatites from eastern Brazil and implications of mica intergrowths on cooling rates and age calculations.(2003) Viana, Rúbia Ribeiro; Mänttäri, Irmeli; Kunst, Henjes; Evangelista, Hanna JordtU–Pb and K–Ar dating of selected minerals from different types of pegmatites in the northern region of the eastern Brazilian pegmatite province (EBPP) are reported. A concordant U–Pb age of 498 ^ 3 Ma for monazite from a simple, quartz-feldspar pegmatite without gem minerals corresponds to the crystallization age related to the Brasiliano-Pan-African posttectonic magmatic stage. This correlation is substantiated by a discordant 207Pb/206Pb age of 498 ^ 11 Ma for a zircon fraction that comprises large, prismatic crystals of pegmatitic origin with recent lead loss. The U–Pb isotope systematics of another zircon fraction composed of fine-grained, transparent grains indicates inheritance from older basement rocks. K–Ar age determinations for the core and rims of very large crystals of muscovite from more evolved, beryl-bearing pegmatites yield a mean age of 498 ^ 4 Ma. However, K–Ar dating of biotite enclosed in muscovite crystals results in a younger age of 485 ^ 4 Ma. This difference in age of ca. 13 Ma is interpreted to correspond to the time span for cooling from 400 to 350 8C (reported closure temperatures for K–Ar isotope systems of coarse-grained muscovite and biotite, respectively), which suggests a mean cooling rate of 3.3 8C/Ma. As such, it took 60 Ma for the pegmatite and its country rocks to cool from 600 8C (approximate crystallization temperature of pegmatite) to the closure temperature of 400 8C of muscovite, thus leading to an emplacement age of 560 Ma for the fertile pegmatite. This date is within the range of ages obtained for nearby fertile granites. The beryl-bearing pegmatites may be late tectonic and related to the main stage of granitogenesis of the Brasiliano orogeny, not posttectonic as determined for the northern, unfertile pegmatite. q 2003 Elsevier Ltd. All rights reserved.Item Caracterização químico-mineralógica e espectroscopia Mössbauer de água-marinha da região de Pedra Azul, nordeste de Minas Gerais.(2001) Viana, Rúbia Ribeiro; Evangelista, Hanna Jordt; Costa, Geraldo Magela daÁguas-marinhas de três pegmatitos localizados nas imediações da cidade de Pedra Azul, Minas Gerais, foram caracterizadas em termos de propriedades físicas e composição química, incluindo espectroscopia Mõssbauer. Os corpos pegmatíticos têm forma lenticular, ra- ramente ultrapassam 5m de largura e apresentam um pronunciado zonamento mineralógico e textural. Ó último evento termal registrado nes- tes pegmatitos, conforme determinado pelo método K-Ar em moscovita, ocorreu no Neoproterozóico. Este evento coincide com a manifesta- ção tardia do ciclo tectono-metamórfico Brasiliano. Análises químicas mostram que o sódio é o álcali de maior concentração na água-marinha, possibilitando classificá-la como berilo sódico. A densidade aumenta com a incorporação de álcalis, variando de 2,72 a 2,80 g/cm3 e é superior à maioria dos valores determinados para águas- marinhas de outros pegmatitos de Minas Gerais. Os índices de refração são ne=l ,569 - 1,579 e nw=l,573 - 1,581 e a birrefringência varia de 0,002 a 0,008. Verifica-se que os índices de refração aumentam com o teor de BeO. A cor da água-marinha varia de azul muito pálido a azul médio ou azul esverdeado. Os espectros Mõssbauer obtidos à temperatura ambiente e 80 K mostram predominância de íons cromóforos Fe2+ e sugerem a existência de ferro tanto no sítio octaédrico quanto nos canais estruturais. Estes estudos indicam que a incorporação de Fe3+ pode causar mudança da cor azul mais escura para azul-clara. Com base na composição da água-marinha os pegmatitos classificam-se como do tipo estéreis, isto é, pobres em álcalis raros (Li, Rb e Cs), sendo, portanto, pouco diferenciados. A mineralogia relativamente simples desses pegmatitos, nos quais minerais como lepidolita, espodomênio ou seja minerais de Li estão ausentes, confirmam essa classificação. Portanto, a composição do berilo pode ser usada como traçador na prospecção de pegmatitos com diferentes graus de diferenciação e, conseqüentemente, com diferentes tipos de mineralizações.