DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Determination of rare earth elements in Fe-minerals using external calibration by LA-ICP-MS and application on Cauê Iron Formation (Brazil).(2020) Sousa, Denise Versiane Monteiro de; Abreu, Adriana Trópia de; Sampaio, Geraldo Magela Santos; Lana, Cristiano de Carvalho; Rodrigues, Daniel Aparecido da Silva; Nalini Júnior, Hermínio AriasThe rare earth elements (REE) composition in Fe-mineral phases is an important tool in iron formation studies to obtain information about parent rocks and environmental and paragenetic processes. However, the determination of REE presents some difficulties, such as the low concentration of these elements, matrix complexity and lack of iron matrix certified reference materials. The aim of the present work is to propose an analytical method to determine the REE plus Y (REE + Y) contents at trace levels in Fe-(hydr)oxides by the laser ablation ICPquadrupoleMS technique, using external calibration. The calibration curves were obtained from analyses of reference materials with different matrices, and the analytical conditions were checked on the NIST 614 glass. The linearity (R2 ≥ 0.98), limit of detection (0.002–0.044 μg g−1), limit of quantification (0.008–0.146 μg g−1), recovery (88.4–112.4%), and intraday (0.1–14.1%) and interday (1.6–17.8%) precision were systematically assessed. The results obtained showed that the method is fit for the purpose and showed evidence of a nonsignificant interference of the matrix. Thus, the developed procedure was applied in the analyses of magnetite, martite, hematite, and goethite grains from Cauê Iron Formation (Brazil). The REE + Y patterns of the minerals are consistent with the previous study of bulk analyses on whole rocks and highlight the postdepositional signature of these elements in banded iron formations.Item Assinatura geoquímica da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero – MG : uma contribuição para a compreensão de sua gênese.(2015) Rodrigues, Daniel Aparecido da Silva; Nalini Júnior, Hermínio AriasO estudo da gênese da hematita compacta do Quadrilátero Ferrífero (QFe) é motivo de interesse tanto científico quanto econômico. No entanto, têm-se poucos trabalhos sobre estudos geoquímicos relevantes que possam contribuir para a gênese do minério hematítico. A hematita compacta é um tipo especial de minério de ferro, pois apresenta elevado teor em ferro, baixo teor em sílica e textura maciça. Há certa controvérsia sobre o tipo de mineralização envolvido na formação da hematita compacta, alguns autores defendem a origem supergênica e outros a participação de fluidos hipogênicos-metamórficos-hidrotermais na formação desse tipo de minério. Esse trabalho tem como objetivo contribuir para o entendimento da gênese da hematita compacta. As amostras para estudo foram coletadas em três regiões distintas do QFe: Complexo Itabirito (Minas do Pico, Galinheiro e Sapecado), Complexo Fazendão (Minas São Luiz, Tamanduá e Almas) e Complexo Itabira (Minas Conceição e Periquito). Foram coletadas amostras de hematita compacta e amostras de itabirito, com a intenção de comparar e verificar se há semelhança geoquímica entre ambas, sobretudo no que se refere à composição de elementos-traços, inclusive os elementos terras raras (ETR’s). Fez-se a caracterização mineralógica das amostras por técnicas microscópicas (Microscopia Óptica e MEV-EDS) e por DRX. A composição da hematita compacta é bastante simples, sendo constituída, essencialmente, por hematita (valor médio de Fe2O3 = 98,0%). Em todas as amostras foram observados a presença de magnetita (FeO.Fe2O3 = 3,0 a 20,0%) e, ainda em algumas amostras foram evidenciados a martitização, que é um processo de alteração oxidativa, em que a magnetita se transforma em hematita. Já as amostras de itabirito são constituídas, principalmente, por camadas alternadas de hematita e quartzo. A determinação de ferro total foi realizada pelo método titulométrico com dicromato de potássio, os valores obtidos variaram de 98,51 a 99,86%; 87,45 a 98,51% e 98,59 a 99,74% para as amostras de hematita compacta dos Complexos Itabirito, Fazendão e Itabira, respectivamente. Todas as amostras apresentam valores de óxido ferroso (FeO) inferiores a 1,0%. As análises geoquímicas foram realizadas para se determinar os elementos maiores e menores por ICP-OES e a determinação dos elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y (La, Ce, Pr, Nd, Sm, Eu, Gd, Tb, Dy, Ho, Y, Er, Tm, Yb e Lu) por ICP-MS. As amostras de hematita compacta do Complexo Itabirito são as que apresentam maiores teores de Fe total médio e maiores teores médio de elementos-traços analisados quando comparado com os outros complexos estudados. Todas as amostras analisadas apresentam anomalias positiva de Eu, indicando uma possível contribuição de fontes hidrotermais na formação da hematita compacta. A maioria das amostras apresentam anomalias positivas de Ce, sugerindo uma ambiente redutor na época de formação dessas amostras. A variação na concentração de elementos-traços, inclusive os ETR’s + Y, pode indicar heterogeneidade na concentração original dos fluidos mineralizantes ou nos processos envolvidos na gênese desse minério. Apesar das variações de concentração, observa-se um enriquecimento dos ETRP em relação aos ETRL na maioria das amostras.