DEGEO - Departamento de Geologia

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    Avaliação integrada dos sistemas fluviais : subsidio para reconhecimento e classificação do geopatrimônio fluvial.
    (2020) Oliveira, Carmélia Kerolly Ramos de; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Azevedo, Úrsula Ruchkys de; Pereira, Diamantino Manuel Ínsua; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Costa, Adivane Terezinha; Mansur, Katia Leite; Nolasco, Marjorie Cseko; Botelho, Rosangela Garrido Machado
    O reconhecimento dos valores patrimoniais em cursos d’água é imprescindível para conservar, valorizar e gerir os sistemas fluviais. A avaliação e classificação de um rio ou segmento de rio como geopatrimônio fluvial é uma tarefa transdisciplinar, visando entender os elementos naturais na ótica sistêmica, onde as esferas bióticas, abióticas e humana interajam. O geopatrimônio fluvial se caracteriza não por trechos de rios comuns, mas de rios com aspectos singulares em termos de geodiversidade, científicos, histórico-culturais, ecológicos, serviços geossistêmicos, qualidade ambiental e de paisagens com alta qualidade cênica. Nesse contexto, a presente tese tem como objetivo principal desenvolver uma metodologia para a identificação e classificação dos valores patrimoniais dos cursos d’água e seu entorno, por meio de um protocolo sistematizado. O protocolo desenvolvido apresenta vinte e um critérios de diferentes valores e um protocolo secundário que avalia o estado de conservação do sistema fluvial. Os critérios foram aplicados e testados em dois trechos na bacia do Rio São Francisco, o trecho 1 corresponde a bacia o Rio Cipó e o trecho 2 corresponde ao Rio São Francisco desde a represa de Três Maria até a Barra do Guaicuí. Ambos os trechos pertencem a Lei de Rios de Preservação Permanente, Lei 15082/2004, e o trecho 2 possui a Lei nº 14.007/2001, que declara o trecho mineiro do rio São Francisco patrimônio cultural, paisagístico e turístico do Estado. Após aplicação do protocolo e das notas obtidas para cada segmento de rio, utilizou-se um método de auxílio a decisão que foi capaz de classificar o geopatrimônio fluvial em quatro classes de relevância: extrema, alta, média e baixa. De acordo com cada classe é proposto ações para a conservação dos segmentos de rios avaliados. Os resultados demonstraram que é possível criar um protocolo de classificação do geopatrimônio fluvial, que entenda o sistema fluvial de acordo com seus diferentes valores e que seja aderente à realidade desses ambientes.
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    Geoconservação e patrimônio geológico : uma discussão sobre a relevância das quedas d’água.
    (2017) Oliveira, Carmélia Kerolly Ramos de; Salgado, André Augusto Rodrigues; Lopes, Frederico Azevedo; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    A conservação dos elementos da geodiversidade vem tomando destaque no cenário acadêmico. Entretanto, as legislações especificas e critérios técnicos sobre a temática, especialmente em relação ao patrimônio geológico/geomorfológico são escassas. Com as quedas d’água não é diferente, apesar sua relevância ambiental/geomorfológica e para sociedade, não existem instrumentos regulatórios ou trabalhos referentes à geoconservação desses ambientes. As quedas d’água são ambientes com alto valor para geodiversidade e biodiversidade, além disso, podem possuir importância cultural, religiosa, científica e na educação ambiental. Ainda assim, esses ambientes ficam susceptíveis processos de degradação, decorrentes do desconhecimento, mal-uso e pressões de empreendimentos econômicos. No cenário nacional, os trabalhos relacionados ao patrimônio geológico e sua proteção, vem crescendo e se consolidando nas universidades e órgãos ambientais. A discussão e difusão do tema é de suma importância para seu conhecimento e adoção de medidas específicas. Neste contexto, este trabalho buscou levantar e discutir aspectos relacionados à importância da geoconservação bem como do valor patrimonial das quedas d’água no Brasil, haja vista a relevância ambiental e cultural para a sociedade, bem como sua vulnerabilidade frente à degradação ambiental. Além disso, é apresentada a classificação de relevância das quedas d’água em cinco regiões da Estrada Real em Minas Gerais, a partir da aplicação do protocolo de relevância de quedas d’água desenvolvido por Oliveira et al., (2017).