DEGEO - Departamento de Geologia

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    Influência dos fatores geológicos, geomorfológicos e antrópicos da produção de fluxo de base em pequenas bacias hidrográficas na apa Cachoeira das Andorinhas, Ouro Preto (MG).
    (2014) Monteiro, Josefa Clara Lafuente; Bacellar, Luis de Almeida Prado
    Apesar de sua relevância para a segurança hídrica da região metropolitana de Belo Horizonte a área da Área de Proteção Ambiental Estadual da Cachoeira das Andorinhas (APA/CA) ainda é carente de estudos detalhados quanto à disponibilidade hídrica superficial e subterrânea. Neste trabalho objetivou-se estabelecer a influência da geologia, geomorfologia e uso da Terra no potencial hídrico de pequenas bacias hidrográficas situadas na APA/CA. Foram selecionados três pares de bacias, cada par com condições geológicas e geomorfológicas semelhantes, mas com graus distintos de interferência antrópica. Utilizando-se dados de chuva e vazão, obtidos durante um ano hidrológico (Julho/2006– Julho/2007), estabeleceram-se os regimes pluvio-fluviométricos e determinaramse alguns parâmetros hidrológicos, como o fluxo de base pela técnica smoothed mínima e o coefi ciente de recessão (α) pela técnica matching strip. A análise conjugada destes parâmetros, de índices morfométricos e de dados físico-químicos das águas indicam que as bacias em áreas de relevo mais suave tendem a apresentar menores coeficientes de recessão e maiores volumes de fluxo de base. Portanto, nestas áreas o potencial hídrico é maior, já que a vazão das drenagens se mantém por mais tempo na estação seca. O relevo mais suave, com solo mais espesso e maior tempo de trânsito das águas subterrâneas, também justificam as águas mais redutoras e com maiores condutividades elétricas. Os dados também sugerem que as bacias da área com maiores proporções de florestas tendem a apresentar menores fl uxos de base por conta das maiores taxas de evapotranspiração. Os métodos aplicados se mostraram adequados para caracterizar o regime hídrico de pequenas bacias hidrográfi cas e podem ser importantes para a gestão de recursos hídricos.
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    Caracterização hidrossedimentológica de seis microbacias na APA Estadual da Cachoeira das Andorinhas, Ouro Preto, MG.
    (2013) Monteiro, Josefa Clara Lafuente; Bacellar, Luis de Almeida Prado
    Este estudo tentou estabelecer a influência da geologia, da geomorfologia e do uso e ocupação do solo na dinâmica hidrossedimentológica e no potencial hídrico de seis microbacias de cabeceira situadas na APA da Cachoeira das Andorinhas (APA/CA). Foram selecionados três pares de microbacias nas unidades geologicamente mais representativas da APA/CA (Grupos Nova Lima, Maquiné/Supergrupo \Rio das Velhas, e Grupos Caraça e Itabira/Supergrupo Minas). Cada par partilha condições geológicas e geomorfológicas semelhantes, mas em cada um desses pares, uma das microbacias está mais preservada e a outra mais antropizada. Os processos naturais de erosão e deposição, assim como modificações no canal decorrentes de interferências antrópicas parecem induzir variações na composição química das águas e dos sedimentos. Em regiões de cabeceira, com declividades mais elevadas, onde predominam os processos de erosão, interferências antrópicas como mineração (nas microbacias A e E), retirada irregular de material sólido (microbacias E e F) e uso predominantemente agro-pastoril (microbacia D), influenciam na concentração e disponibilidade de metais, pois favorecem desagregação do material geológico, que se tornará sujeito ao transporte fluvial. A análise do potencial hídrico de microbacias de cabeceira através de métodos de hidrologia de superfície demonstrou ser útil para definir a relação entre o escoamento superficial e subterrâneo e desta forma avaliar as condições dos aquíferos. A utilização de vertedores portáteis associada à correção pelo método volumétrico apresentou bons resultados para microbacias. Utilizando dados de chuva e vazão, obtidos durante um ano hidrológico, por pluviômetros e vertedores, estabeleceram-se regimes pluviométricos e fluviométricos. Com estes dados determinou-se o fluxo de base pela técnica smoothed minima e o coeficiente de recessão (α) pela técnica matching strip. Constatou-se que microbacias de cabeceira, muito íngremes, mais freqüentes em unidades com rochas quartzíticas apresentam baixo potencial hídrico; microbacias de baixadas, menos íngremes, mais freqüentes em unidades do embasamento cristalino e Rio das Velhas, apresentam médio potencial hídrico. As bacias (C, F e A) ocupadas por Floresta Estacional Semidecidual apresentam baixas vazões totais específicas e elevados índices de escoamento de base.