DEGEO - Departamento de Geologia

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    Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil.
    (2011) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra Rodrigues
    Realizou-se um levantamento das espécies vasculares e suas respectivas formas de vida e coberturas, em campos rupestres na Serra de Ouro Preto, sobre quartzito e itabirito, para construção dos espectros florísticos, de freqüência e vegetacional. Em cada litologia foram delimitados, pela geomofologia, três tipos de habitats: 1) Áreas inclinadas, nos topos das montanhas, com campos limpos; 2) Platôs, na parte mediana das encostas, com campos limpos e 3) Partes mais baixas ou côncavas das encostas, com campos sujos. As formas de vida seguiram o sistema de Raunkiaer. Averiguaram-se as seguintes questões: Campos rupestres sobre itabirito e quartzito possuem diferentes espectros biológicos? Os habitats estratificados pela geomorfologia diferem quanto aos espectros biológicos? Os espectros florísticos, de frequência e vegetacional diferem entre si? Qual espectro se destaca como descritor da fisionomia de campos rupestres? Os resultados evidenciaram que: a) fanerófitas e hemicriptófitas são as formas de vida predominantes; b) os espectros florísticos e de frequência não diferiram entre si e ambos foram estatisticamente diferentes do espectro vegetacional; c) os habitats estratificados pela litologia e geomorfologia apresentaram espectros florísticos similares, mas os espectros de frequência e vegetação mostraram diferenças significativas; d) maior cobertura de fanerófitas e menor cobertura de hemicriptófitas foram encontradas nas áreas sobre itabirito, assim como nas partes mais baixas ou côncavas das encostas, em ambas litologias; e e) o espectro vegetacional mostrou-se mais eficiente para comparação dos habitats. Aspectos do ambiente relacionados com a distribuição de formas de vida são discutidos. Este estudo subsidia programas de restauração ambiental, ampliando o conhecimento da vegetação de campos rupestres.
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    Levantamento florístico de um campo rupestre ferruginoso na Serra de Antonio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais.
    (2012) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Tonaco, Auria Cordeiro; Meira Neto, João Augusto Alves; Leite, Mariangela Garcia Praça
    Os campos ferruginosos contribuem significativamente para a biodiversidade de Minas Gerais, abrigando diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Apesar disso, encontram-se extremamente ameaçados, principalmente pela atividade de mineração. Muitas áreas ainda carecem de estudos florísticos. Este trabalho relata sobre a flora de um campo ferruginoso situado a sudeste do Quadrilátero Ferrífero. Foram identificadas 224 espécies reunidas em 62 famílias. Destas, algumas figuram em listas de espécies ameaçadas de extinção. Foi verificada uma baixa similaridade entre a área estudada com outros campos ferruginosos, corroborando a ideia de alta diversidade beta desses campos. Este estudo contribui para o conhecimento da diversidade da flora dos campos ferruginosos, subsidiando a definição de áreas prioritárias a serem preservadas e atividades de recuperação de áreas degradadas usando espécies nativas.