DEGEO - Departamento de Geologia

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    Radioactivity dosage evaluation of Brazilian ornamental granitic rocks based on chemical data, with mineralogical and lithological characterization.
    (2006) Salas, Humberto Terrazas; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Mendes, Julio Cesar
    One hundred samples of granitic rock were collected from granite traders in Belo Horizonte. Autoradiography, optical microscopy, diffractometry, and chemical analysis (X-ray spectrometry, X-ray fluorescence, neutron activation, gravimetry, and electron probe microanalysis) were used to determine the mineral assemblages and lithotypes. Autoradiographic results for several samples showed the presence of monazite, allanite, and zircon. Chemical analysis revealed uranium concentrations £ 30 ppm and thorium £ 130 ppm. Higher concentrations generally correlated with high concentrations of light rare earths in silica-rich rocks of granitic composition. Calculations were made of radioactive doses for samples, of floor tiles in a standard room, with total concentration of uranium and thorium greater than 60 ppm. On the basis of calculations of 232 Th, 40 K, and 226 Ra from analysis of Th, K, and U, the doses calculated were between 0.11 and 0.34 mSv/year, which are much lower than the acceptable international exposure standard of 1.0 mSv/year.
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    Amazonitização em granito resultante da intrusão de pegmatitos.
    (2000) Evangelista, Hanna Jordt; Mendes, Julio Cesar; Lima, Ana Luisa Cosso
    Granito do tipo Borrachudos de Santa Maria do Itãbira, Minas Gerais, cortado por amazonita pegmatitos foi transformado marginalmente em granito verde em decorrência de amazonitização. Este trabalho trata dos processos e das variações mineralógicas e químicas envolvidos na transformação do granito normal em granito verde. O pegmatito contém cristais de amazonita de tamanho decimétrico e intensa cor verde, cleavelandita, biotita, quartzo e pequenas quantidades de turmalina preta, galena, fluorita e anatásio. O granito anorogênico alcalino é composto de quartzo, albita quase pura, microclina com triclinicidades variando de 0,68 a 0,93, Fe-biotita e minerais acessórios. O teor de SiO2 médio é de 74% em peso, mas em amostras empobrecidas em quartzo o teor cai para 62%. MgO é muito baixo (<0,05% em peso), Fe2O3total chega a 4,4% e os álcalis perfazem até 8,5% (em peso). O granito apresenta uma forte anomalia negativa de Eu, possivelmente decorrente aã retenção deste elemento em plagioclásio cálcico remanescente no restito da rocha geradora do magma alcalino por fusão parcial. A intensidade da cor verde no granito aumenta na direção do contato com o pegmatito. Quimicamente, esta variação de cor é acompanhada de um aumento no teor de Pb (e, em menor escala, também de Rb), enquanto que não se registraram variações para os elementos maiores e outros traços. O Pb varia de 37 ppm no granito branco até 302 ppm no tipo mais verde, chegando a 406 ppm na amazonita. É possível que a introdução, no estágio sub-sólido, de Pb e água na encaixante granítica durante a intrusão dos pegmatitos foi responsável pela geração de pares H O-Pb na microclina, que são reportados na literatura como sendo a provável causa da cor verde em amazonitas. Considerando as temperaturas relativamente baixas de magmas pegmatíticos e a estrutura maciça do granito, o processo metassomático responsável pela amazonitização foi bastante eficiente, já que as auréolas alcançam localmente largura equivalente à do próprio pegmatito.
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    Inclusões fluidas em gemas brasileiras.
    (1991) Bello, Rosa Maria da Silveira; Svizzero, Darcy Pedro; Gandini, Antônio Luciano; Valarelli, José Vicente; Guttler, Rainer Aloys Schultz; Mendes, Julio Cesar