DEGEO - Departamento de Geologia

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    New clues for magma-mixing processes using petrological and geochronological evidence from the Castelo Intrusive Complex, Araçuaí Orogen (SE Brazil).
    (2022) Macêdo, Iago Mateus Lopes de; Geraldes, Mauro César; Marques, Rodson de Abreu; Melo, Marilane Gonzaga de; Tavares, Armando Dias; Martins, Maria Virgínia Alves; Oliveira, Hudson Costa; Rodrigues, Renzo Dias
    Bimodal magmatism was recorded during the post-collisional stage that occurred during the Brasiliano/Pan-African cycle in the Araçuaí Orogen (southeastern Brazil) at ∼500 Ma. The Castelo Intrusive Complex (CIC) is a zoned post-collisional pluton in the orogen and is composed of monzogranites, granodiorites, quartz monzodiorites and diorites. CIC (∼100 km2) was emplaced along a regional lineament during the post-collisional stage of the orogeny and cut pre-collisional granitoids and metasedimentary sequences. In this work, a detailed petrographic study associated with data on U–Pb ages and Hf isotopic compositions of zircons from monzogranites, quartz monzodiorites and leucocratic dikes is presented to detail the geochronology, composition and context of CIC emplacement. Macroscale and microscale records show that several CIC lithotypes demonstrate the direct interaction of contemporaneous felsic and mafic magmas. U–Pb age dating of zircons (by laser ablation-inductively coupled plasma-mass spectrometry (LA-ICP-MS)) reveal crystallization ages of 486 ± 6 Ma for quartz monzodiorites and 524 ± 5 Ma to 499 ± 4 Ma for monzogranites. The analyzed leucocratic dike at 426 ± 15 Ma represents a late magmatic pulse. Hafnium isotopic data show variable ƐHf(t) values (from −24.05 to +12.7) and depleted mantle model ages (TDM) of 2.71–0.64 Ga, indicating the involvement of distinctly different mantle and crustal sources. At least two crustal sources with different Hf isotope signatures were distinguished (TDM of 2.6–2.4 Ga and ƐHf(t) of −26 to −22; and TDM of 2.2–1.7 Ga and ƐHf(t) of −17 to −8). These results suggest that the rocks in this study were partially derived from Archean and Paleoproterozoic crust. The isotopic data also show TDM model ages ranging from 1.28 to 0.64 Ga, with highly positive ƐHf(t) values (from +1.6 to +12.7). These data suggest the existence of a mantle reservoir source for magma generation and for heat that induced crustal melting during the post-collisional stage of the Araçuaí Orogen.
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    Petrologic and geochronological constraints on the polymetamorphic evolution of the collisional granites, Araçuaí Orogen (SE Brazil).
    (2021) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Melo, Marilane Gonzaga de; Lana, Cristiano de Carvalho; Marques, Rodson de Abreu
    Collisional granites of the Araçuaí Orogen, southeastern Brazil, record petrological and geochronological evidence for multiple crustal melting during the orogeny evolution. U-Pb zircon data indicate that these granites crystallized at 586 ± 2 M.y. High-grade metamorphism (M1 ) involved partial melting by fl uid-absent reactions that produced the fi rst generation of garnet in temperatures of approx. 750°C. Preservation of the mineral assemblage A1 (garnet-biotite-plagioclase-K-feldspar-quartz-ilmenite-melt) indicates that most of the generated melt was lost from these rocks at or near peak metamorphic conditions. A second metamorphic event (M2 ) is characterized by growth of a second generation of garnet in preserved A2 assemblage (garnet-sillimanite-biotite- plagioclase-K-feldspar-quartz-ilmenite-melt). Mineral equilibria modeling constrains conditions of M2 metamorphism to 713-729 °C and 6.2-7.3 kbar. Retrograde assemblage (A3 ) records equilibrium conditions at 610-660 °C. The Hf isotope composition indicates signifi cant crustal contribution to the genesis of the collisional granites. The elevated geotherms in thickened crust provide enough heat for the M1 event at 562 ± 2 M.y. Subsequent heating probably associated to the transfer of mantle heat to the crust during the extensional thinning and gravitational collapse of the orogen lead to the M2 event at 526 ± 4 M.y. This event is concomitant to the emplacement of the post- collisional magmas in the orogen.
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    Trace-element composition of pyrite and its implications for hydrothermal process within the Mesoproterozoic metasedimentary sequences of the São Francisco Craton, northeastern Brazil.
    (2022) Melo, Marilane Gonzaga de; Moreira, Éder Carlos; Simplicio, Fábio; Queiroga, Gláucia Nascimento; D’Agostim, Letícia Garcia; Castro, Marco Paulo de
    A distribuição de elementos traço em pirita é documentada pela primeira vez em veios de quartzo hospedados em sequências metassedimentares mesoproterozoicas da Formação Tombador, Cráton São Francisco, Nordeste do Brasil. Neste estudo, aná- lises de microssonda eletrônica (EPMA) foram utilizadas para determinar as composições de elementos traço em pirita nesses veios de quartzo hidrotermal. Três variedades de pirita foram distinguidas e interpretadas com base em relações petrográficas e padrões de elementos traço. A pirita preexistente (Py1 ), derivada do quartzito hospedeiro, é pobre em Ni, com concentrações variando de 600 a 6.100 ppm. A pirita alongada sintectônica (Py2 ) tem composição de elementos traço similar à de Py1 , com concentrações de Ni entre 830 e 7.870 ppm. Em contraste, a pirita euédrica a subédrica hidrotermal (Py3 ), possivelmente pós- -tectônica, contém teores mais elevados de Ni (7.970 – 26.120 ppm). Rochas máficas e/ou metassedimentares do Supergrupo Espinhaço foram provavelmente a fonte de Ni para esse evento de fluxo de fluido. A geração de fluidos está relacionada à des- volatilização da base da crosta espessada, com migração de fluidos por estruturas preexistentes. Várias zonas de cisalhamento e dobras de tendência NNW em larga escala foram desenvolvidas durante a inversão da bacia Espinhaço, como resultado do evento orogênico Brasiliano de 0,6 Ga. O movimento do fluido regional através da crosta nesse momento é suportado por vários veios mineralizados e depósitos hidrotermais no Cráton São Francisco e cinturões neoproterozoicos adjacentes.
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    The Ediacaran Rio Doce magmatic arc in the Araçuaí – ribeira boundary sector, southeast Brazil : lithochemistry and isotopic (Sm–Nd and Sr) signatures.
    (2020) Soares, Caroline Cibele Vieira; Queiroga, Gláucia Nascimento; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Gouvêa, Lucas Pequeno; Valeriano, Claudio de Morisson; Melo, Marilane Gonzaga de; Marques, Rodson de Abreu; Freitas, Renata Delicio Andrade de
    The Rio Doce magmatic arc, developed from ca. 630 to ca. 580 Ma on an active continental margin, linking the Araçuaí and Ribeira orogens in southeastern Brazil. The arc plutonic portion comprises the G1 supersuite, a calcalkaline, magnesian, I-type pre-collisional rock-assemblage, mostly composed of tonalite to granodiorite, frequently containing dioritic to mafic enclaves, and their metamorphosed equivalents. We carried out field, petrographic, lithochemical and isotopic (Sm–Nd and Sr) studies on a segment of the Rio Doce arc located in the transition region between the Araçuaí and Ribeira orogens. The studied samples include metamorphozed granitic rocks (referred to by their igneous names in the QAP diagram), consisting of syenogranite, monzogranite, granodiorite, tonalite, quartz diorite, orthopyroxene-bearing tonalite and orthopyroxene-bearing quartz diorite. This rock assemblage defines an I-type, magnesian, metaluminous to slightly peraluminous, medium-to high-K, expanded calc-alkaline series. The numerous mafic to dioritic enclaves and related features indicate magma mixing processes. Isotopic data show moderately to strongly negative εNd(t) values (− 2.9 to − 13.6) and intermediate to high 86Sr/87Sr ratios (0.7067–0.7165) suggests assimilation of older crustal material (i.e., the Juiz de Fora and Pocrane complexes, enclosing paragneisses), which is also indicated by Nd TDM model ages from 1.19 Ga to 2.13 Ga. Magmatic orthopyroxene and high content of CaO in garnet suggest magma crystallization in the deep crust. Together, our data point out to a combination of partial melting of mantle wedge in the subduction zone, deep crustal anatexis, host rock assimilation, and crystal fractionation for magma genesis in the southeastern Rio Doce arc.
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    Petrografia e termobarometria de granitoides diatexíticos portadores de anfibólio da região de São José de Ubá e São João do Paraíso (RJ).
    (2020) Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Marques, Rodson de Abreu; Melo, Marilane Gonzaga de; Medeiros Junior, Edgar Batista de; Reis, Sâmara Veiga dos; Silva, Roger Mendes; Valle, Heitor de Freitas; Queiroga, Gláucia Nascimento
    Na região norte do Rio de Janeiro afloram rochas orto e paraderivadas neoproterozoicas de alto grau metamórfico, englobadas no Terreno Oriental da Faixa Ribeira. Dado a carência de estudos de detalhe na região, o presente trabalho contribui com novos aspectos de campo, petrografia, química mineral e geotermobarometria dos granitoides diatexíticos aflorantes na região entre São José de Ubá e São João do Paraíso, no noroeste fluminense. O litotipo é caracterizado por biotita-hornblenda gnaisses migmatíticos e protomiloníticos que são correlacionáveis a ortognaisses e granulitos do Complexo Serra da Bolívia (Domínio Cambuci da Faixa Ribeira). Dois litotipos neoformados são observados: um mesocrático, de caráter residual; e outro leucocrático, que correspondente ao leucossoma. O enriquecimento de K-feldspato no leucossoma em relação ao neossoma residual sugere baixos volumes de fusão por meio de reações de fusão envolvendo água. Aplicando-se diferentes geotermobarômetros, foram obtidas como condições de equilíbrio para o pico metamórfico 6,8 Kbar e 672–680°C (fácies anfibolito superior). Tais valores destoam dos encontrados na literatura para ouras rochas da região, reforçando a ideia de que os domínios do Terreno Oriental da Faixa Ribeira apresentam evoluções metamórficas distintas, em diferentes níveis crustais.
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    Deciphering the source of multiple U–Pb ages and complex Hf isotope composition in zircon from post-collisional charnockite-granite associations from the Araçuaí orogen (southeastern Brazil).
    (2020) Melo, Marilane Gonzaga de; Lana, Cristiano de Carvalho; Stevens, Gary; Hartwig, Marcos Eduardo; Pimenta, Marcel Sarcinelli; Nalini Júnior, Hermínio Arias
    Giant post-collisional magmatic systems are marked by an intricate diversity of zircon ages and Hf isotopic signatures. Granites and charnockites from such systems are in high contrast with simple isotopic composition of modern granites, which often record no more than one crystallization age. Despite the complexity, the assortment in ages and isotopic compositions can be explored to extract vital information to understand magma histories, isotope fractionation and magma sources. Here we focused on a charnockite-granite association (Barra do Sao ˜ Francisco pluton - BSFP) formed during the post-collisional stage of the Araçuaí orogen (southeastern Brazil). The chemical composition of these rocks points towards a metaluminous to slightly peraluminous character, ferroan and calc-alkalic to alkalic signature. Zircons extracted from the BSFP show a large scatter in the U–Pb age distributions (from 614 to 498 Ma), indicating a complex history of magmatic processes during the wanning stages of the orogeny. Detailed discrimination analysis based on texture, chemistry and U–Pb data established well-defined age groups (groups I to III); each of which reveales a significant part of this post-collisional magmatic evolution (ca. 614-552 Ma, ca. 528-513 Ma and ca. 510-498 Ma). Zircon xenocryst cores of Group I have a broad age distribution (ca. 614-552 Ma) that mirror the age distribution within the magmatic and inherited zircon populations from the country rock (Carlos Chagas batholith). The other two age groups are present in all samples and are interpreted here as antecrysts (Group II: ca. 528-513 Ma) and autocrysts (Group III: ca. 510-498 Ma). All charnockite samples show negative εHf(t) (from − 7.4 to − 0.5) and Calymmian to Ectasian model ages (TDM = 1.58-1.21 Ga), indicating contribution from heterogenous sources. The granites exhibit more negative εHf(t) values (from − 9.3 to − 5.9) and largely older model ages (TDM = 1.68-1.49 Ga), indicating that the charnockite and granite magmas were derived from the different crustal sources. These Hf isotopes data are a robust evidence of different source rocks for these magmas with different water activities. The age of the zircon autocrysts and antecrysts can be interpreted as an evidence for a prolonged pluton assemblage probably combined with slow magma cooling during the post-collisional stage of the Araçuaí orogen.
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    Geologia e recursos minerais na região de São João do Paraíso (RJ).
    (2019) Marques, Rodson de Abreu; Mattos, Livia Costa Novello de; Marangon, Guilherme Rodrigues; Melo, Marilane Gonzaga de; Ferreira, Sandro Lúcio Mauri; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Velasco, Tamires Costa; Licursi, Ernesto Adler; Bottacin, Cícero Dias
    A região de São João do Paraíso (noroeste do Rio de Janeiro) representa um importante pólo gerador de rochas ornamentais e de revestimento. Atualmente, são escassos os trabalhos que retratam as feições de campo, aspectos petrológicos e recursos minerais desta região. O objetivo do presente trabalho é apresentar os aspectos geológicos e recursos minerais baseados no levantamento de campo realizado e análises minerais por meio de estereomicroscópio, microscópio e refratômetro. Na região afloram granitoides diatexíticos leucocráticos (com composição de plagioclásio, quartzo, K-feldspato, granada e biotita), mármores de composição calcítica, paragnaisses de composições variadas, além de inúmeros corpos pegmatíticos. Tais litotipos apresentam grande potencial para o uso como rochas ornamentais e, no caso dos pegmatitos, como fonte de minerais gema, especialmente de berilo em sua variedade água marinha, e de turmalina negra (shorlita).
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    Assessing the isotopic evolution of S-type granites of the Carlos Chagas Batholith, SE Brazil : clues from U–Pb, Hf isotopes, Ti geothermometry and trace element composition of zircon.
    (2016) Melo, Marilane Gonzaga de; Lana, Cristiano de Carvalho; Stevens, Gary; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Gerdes, Axel; Alkmin, Leonardo Azevedo Sá; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Alkmim, Fernando Flecha de
    The Carlos Chagas batholith (CCB) is a very large (~14,000 km2) S-type granitic body formed during the syn-collisional stage of the Araçuaí orogen (southeastern Brazil). Zircons extracted from the CCB record a wide range of U–Pb ages (from 825 to 490 Ma), indicating a complex history of inheritance, magmatic crystallization and partial melting during the evolution of the orogeny.Magmatic zircons (ca. 578–588Ma) aremarked by similar Hf isotope compositions and REE patterns to those of inherited cores (ca. 825–600Ma), indicating that these aspects of the chemical signature of the magmatic zircons have likely been inherited from the source. The U–Pb ages and initial 176Hf/177Hf ratios from anatectic and metamorphic zircon domains are consistent with a twostage metamorphic evolution marked by contrasting mechanisms of zircon growth and recrystallization during the orogeny. Ti-in-zircon thermometry is consistent with the findings of previous metamorphic work and indicates that the twometamorphic events in the batholith reached granulite facies conditions (N800 °C) producing two generations of garnet via fluid-absent partial melting reactions. The oldest metamorphic episode (ca. 570– 550Ma) is recorded by development of thin anatectic overgrowths on older cores and by growth of newanatectic zircon crystals. Both domains have higher initial 176Hf/177Hf values compared to relict cores and display REE patterns typical of zircon that grewcontemporaneouslywith peritectic garnet through biotite-absent fluid partial melting reactions. Hf isotopic and chemical evidences indicate that a second anatectic episode (ca. 535–500Ma) is only recorded in parts from the CCB. In these rocks, the growth of new anatectic zircon and/or overgrowths is marked by high initial 176Hf/177Hf values and also by formation of second generation of garnet, as indicated by petrographic observations and REE patterns. In addition, some rocks contain zircon crystals formed by solid-state recrystallization of pre-existing zircon, which exhibit similar Hf isotope composition to those of inherited/magmatic core domains. The first anatectic event is interpreted as result of crustal thickening after the intrusion of the batholith. This introduced the batholith to a depth in excess of 30 km and produced widespread anatexis throughout the batholith. The second event was associated with asthenospheric upwelling during extensional thinning and gravitational collapse of the orogen, this produced anatexis in parts fromthe CCB that had been re-fertilized for anatexis by retrogression along shear zones following the first granulite facies event.
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    Two cryptic anatectic events within a syn-collisional granitoid from the Araçuaí orogen, southeastern Brazil : evidence from the polymetamorphic Carlos Chagas batholith.
    (2017) Melo, Marilane Gonzaga de; Stevens, Gary; Lana, Cristiano de Carvalho; Soares, Antônio Carlos Pedrosa; Frei, D.; Alkmim, Fernando Flecha de; Alkmin, Leonardo Azevedo Sá
    From the earliest (ca. 630 Ma) pre-collisional plutons to the latest (ca. 480 Ma) post-collisional intrusions, the Araçuaí orogen (SE Brazil) records an outstanding succession of granite production events in space and time. The Carlos Chagas batholith (CCB) is the largest (~14,000 km2) granitic body ascribed to the collisional plutonism (G2 supersuite) in the back-arc region of the Araçuaí orogen, to the east of the Rio Doce magmatic arc. A wide range of monazite and zircon ages (N725Ma to ca. 490Ma) have been found in CCB granites, recording a rich history of crustal recycling and inheritance, magmatic crystallization and anatexis. The CCB includes a dominant granite richer in garnet than in biotite, in which three mineral assemblages can be identified: 1) Qz + Pl + Kfs + Bt + Grt + Ilm ± Rt; 2) Qz + Pl + Kfs + Bt + Grt + Ilm + Sil; and 3) Qz + Pl + Kfs + Bt + Grt + Ilm+Sil+Spl. Rocks which contain mineral assemblage 2 and 3 all contain two generations of garnet. Textural evidence for the presence of former melt, recognized in all studied CCB samples, includes: silicate melt inclusions in poikiloblastic garnet, pseudomorphed thin films of melt surrounding both generations of garnet, pseudomorphedmelt pools adjacent to garnet and biotite, and plagioclase and quartzwith cuspate-lobate shapes occurring among matrix grains. Both generations of garnet crystals (Grt1 and Grt2) are unzoned in terms of major element concentration, contain small rounded inclusions of Ti-rich biotite and, in addition, the Grt2 crystals also contain inclusions of remnant sillimanite needles. Microstructural evidence, in combination with mineral chemistry, indicates that the garnet crystals grew during two distinct metamorphic-anatectic events, as the peritectic products of fluid-absent melting reactions which consumed biotite, quartz and plagioclase, in the case of Grt1, and which consumed biotite, quartz, plagioclase and sillimanite in the case of Grt2. P–T pseudosections calculated via Theriak-Domino, in combination with in situ U–Pb monazite and zircon dating, provide new constraints on the thermal evolution of the back-arc region of the Araçuaí orogen. Data from assemblage 1 suggests P–T conditions for the first granulite-facies metamorphic event (M1) at 790–820 °C and 9.5–10.5 kbar, while the assemblage 2 records P–T conditions for a second granulite-facies metamorphism (M2) of around 770 °C and 6.6 kbar. Monazite and zircon within garnets from the different assemblages give age peaks at 570–550 Ma (M1) and 535–515 Ma (M2), recording two anatectic events in the CCB during a single orogenic cycle. The PT conditions for these metamorphic events can be related to: i) M1, striking crustal thickening, probably involving thrusting of the magmatic arc onto the back-arc region; and ii) M2, decompression related to the gravitational collapse of the Araçuaí orogen.
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    Repeated partial melting events in polymetamorphic Carlos Chagas Batholith : implications for tectono-metamorphic evolution of the Araçuaí orogen, southeastern Brazil.
    (2016) Melo, Marilane Gonzaga de; Lana, Cristiano de Carvalho; Stevens, Gary; Lana, Cristiano de Carvalho; Queiroga, Gláucia Nascimento; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Hartmann, Leo Afraneo; Basei, Miguel Ângelo Stipp
    O orógeno Araçuaí (OA) localizado no sudeste do Brasil e sua contraparte africana (cinturão Congo Ocidental) constituem o sistema orogênico Brasiliano Pan Africano desenvolvido entre as paleocontinentes Congo e São Francisco. O orógeno Araçuaí registra uma sucessão notável de eventos de produção de granitos no espaço e no tempo, que engloba desde os primeiros plútons pré-colisionais (~ 630 Ma) até as mais recentes intrusões pós-colisionais (~ 480 Ma). Este estudo investiga a petrogênese do batólito Carlos Chagas (BCC), um enorme corpo (~ 14.000 km2) composto por granitos do tipo S atribuídos ao plutonismo colisional (supersuíte G2) na região de retro arco do OA, a leste do arco magmático Rio Doce. BBC estende-se em uma direção N-S entre as latitudes 17 ° S e 19°30'S, nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. BBC inclui predominantemente granitos ricos em granada que em biotita, em que três assembleias minerais podem ser identificadas: 1) Qz + Pl + KFS + Bt + Grt + Ilm ± Rt; 2) Qz + Pl + KFS + Bt + Grt + Ilm + Sil; e 3) Qz + Pl + KFS + Bt + Grt + Ilm + Sil + Spl. As rochas que contêm as assembleias 2 e 3 contêm duas gerações de granadas. Evidências microestruturais para a presença de melt são identificadas em todas as amostras estudadas, tais como: inclusões de melt silicático em granadas poiquiloblásticas, finos filmes de melt pseudomorfizados ao redor de ambas gerações de granada, “piscinas” de melt adjacentes a granada e biotita, além de plagioclásio e quartzo com formas cuspade a lobulados que ocorrem entre os grãos da matriz. Ambas gerações de granada (Grt1 e Grt2) não apresentam zoneamento em termos de elementos maiores e contêm pequenas inclusões arredondadas de biotita rica em Ti. Além disso, os cristais Grt2 também contêm inclusões de remanescentes agulhas de sillimanita. Evidências microestruturais, em combinação com a química mineral, indicam que os cristais de granada cresceram durante dois eventos metamórficos/anatéticos distintos, como produtos peritéticos de reações de fusão parcial em regime de fluido ausente que consumiram biotita, quartzo e plagioclásio, no caso de Grt1, e que consumiram biotita, quartzo, plagioclásio e silimanita, no caso de Grt2. Pseudoseções calculadas via Theriak-Domino forneceram novas condições metamórficas para a região do retro arco do OA. Dados da assembleia mineral 1 sugerem que o primeiro evento metamórfico de fácies granulito (M1) ocorreu a temperaturas de 790-820 ºC e pressões de 9.5-10.5 kbar, enquanto a assembleia mineral 2 registra condições PT para um segundo metamorfismo de fácies granulito (M2) a aproximadamente 770 ºC e 6.6 kbar. Dados do termômetro Ti em zircão são consistentes com modelamento metamórfico, indicando que os dois eventos metamórficos no batólito atingiram condições de fácies granulito. Variadas idades foram encontradas em grãos de monazita e zircão (> 825 Ma a 490 Ma) das rochas do BCC, registrando uma complexa história de reciclagem crustal e herança, cristalização magmática e anatexia durante a evolução do OA. Os zircões magmáticos (~ 582 Ma) mostram composição isotópica de Hf e padrões de ETR similar aos dos núcleos herdados (825-600 Ma), indicando que a assinatura química destes cristais provavelmente foi herdada da fonte. Idades U-Pb e razões iniciais 176Hf/177Hf dos domínios de zircões anatéticos e/ou metamórficos são consistentes com dois estágios metamórficos caracterizados por processos de crescimento/sobrecrescimento e recristalização de grãos de zircão durante a orogenia. O episódio metamórfico mais antigo (570-550 Ma) é caracterizado pelo sobrecrescimento anatético em núcleos mais velhos e pelo crescimento de novos cristais de zircão anatético. Ambos os domínios têm elevados valores iniciais de 176Hf/177Hf em comparação com núcleos mais antigos e exibem padrões de ETR típicos de zircão que cresceu simultaneamente com granada peritética (Grt1) através de reações de fusão parcial em regime de fluido ausente. Idades U-Pb obtidas em grãos de monazita e zircão (569-552 Ma) inclusos na Grt1, corroboram a interpretação de que os cristais Grt1 cresceram durante o primeiro episódio anatético. Composição isotópica de Hf e evidências químicas indicam que um segundo episódio anatético (535-500 Ma) é registrado em parte das rochas do batólito (assembleias 2 e 3). Nestas rochas, o crescimento e/ou sobrecrescimento de novos zircões anatéticos é marcado por elevada razão inicial de 176Hf/177Hf e também pela geração da Grt2, como indicado pelas observações petrográficas e padrões de ETR. Por outro lado, algumas rochas têm grãos de zircão formados por processos de recristalização no estado sólido de zircão préexistente, que exibem composição isotópica de Hf similar àqueles domínios magmáticos/herdados. O evento M1 é associado ao espessamento crustal e anatexia no batólito. O evento M2 pode ser associado a ascensão da astenosfera durante o colapso gravitacional do orógeno. Isto produziu anatexia em partes do BCC que tinham sido refertilizado ao longo de zonas de cisalhamento após o primeiro evento de fácies granulito.