DEGEO - Departamento de Geologia
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Resultados da Pesquisa
Item Soil-vegetation relationship in quartzitic and ferruginous Brazilian rocky outcrops.(2013) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra Rodrigues; Tavares, RicardoCampo rupestre is a kind of Brazilian rocky outcrop with high biodiversity and many endemic and threatened species. It occurs mainly in the Espinhaço Range in a contact region between Cerrado and/or Caatinga and Atlantic Forest. The Espinhaço Range is recognized as a region with the highest floristic diversity in South America and with many endemic species, most of which are associated with rocky outcrop environments. These, among other peculiarities, recently granted the Espinhaço Range the status of Biosphere Reserve. The relationship between soil and vegetation was studied in campo rupestre areas with quartzite and itabirite rocks. Three habitats in both lithologies were defined by geomorphology as: 1. Slopes with grasslands; 2. Plateaus with grasslands and 3. Valleys with woody savannas. In each lithology, 30 plots (10 × 10 m), 10 in each habitat, were defined. The species and their respective coverage were recorded and soil was sampled to perform chemical and physical analyses. The analyzed soils were similar in being sandy, acidic and with low fertility. Nevertheless, they exhibited differences in chemical and physical properties. Altogether there were 272 species, belonging to 70 families. The canonical correspondence analysis of soil variables and species coverage showed a clear segregation of lithological sites due mainly to the exchangeable content of Ca, Cu, Mg, Mn and S; soil particle size – central tendency and sorting; and the percentage of silt, fine soil and bare rocks. A strong correlation between plant species coverage and soil properties was also found.Item Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil.(2011) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra RodriguesRealizou-se um levantamento das espécies vasculares e suas respectivas formas de vida e coberturas, em campos rupestres na Serra de Ouro Preto, sobre quartzito e itabirito, para construção dos espectros florísticos, de freqüência e vegetacional. Em cada litologia foram delimitados, pela geomofologia, três tipos de habitats: 1) Áreas inclinadas, nos topos das montanhas, com campos limpos; 2) Platôs, na parte mediana das encostas, com campos limpos e 3) Partes mais baixas ou côncavas das encostas, com campos sujos. As formas de vida seguiram o sistema de Raunkiaer. Averiguaram-se as seguintes questões: Campos rupestres sobre itabirito e quartzito possuem diferentes espectros biológicos? Os habitats estratificados pela geomorfologia diferem quanto aos espectros biológicos? Os espectros florísticos, de frequência e vegetacional diferem entre si? Qual espectro se destaca como descritor da fisionomia de campos rupestres? Os resultados evidenciaram que: a) fanerófitas e hemicriptófitas são as formas de vida predominantes; b) os espectros florísticos e de frequência não diferiram entre si e ambos foram estatisticamente diferentes do espectro vegetacional; c) os habitats estratificados pela litologia e geomorfologia apresentaram espectros florísticos similares, mas os espectros de frequência e vegetação mostraram diferenças significativas; d) maior cobertura de fanerófitas e menor cobertura de hemicriptófitas foram encontradas nas áreas sobre itabirito, assim como nas partes mais baixas ou côncavas das encostas, em ambas litologias; e e) o espectro vegetacional mostrou-se mais eficiente para comparação dos habitats. Aspectos do ambiente relacionados com a distribuição de formas de vida são discutidos. Este estudo subsidia programas de restauração ambiental, ampliando o conhecimento da vegetação de campos rupestres.Item Levantamento florístico de um campo rupestre ferruginoso na Serra de Antonio Pereira, Ouro Preto, Minas Gerais.(2012) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Tonaco, Auria Cordeiro; Meira Neto, João Augusto Alves; Leite, Mariangela Garcia PraçaOs campos ferruginosos contribuem significativamente para a biodiversidade de Minas Gerais, abrigando diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Apesar disso, encontram-se extremamente ameaçados, principalmente pela atividade de mineração. Muitas áreas ainda carecem de estudos florísticos. Este trabalho relata sobre a flora de um campo ferruginoso situado a sudeste do Quadrilátero Ferrífero. Foram identificadas 224 espécies reunidas em 62 famílias. Destas, algumas figuram em listas de espécies ameaçadas de extinção. Foi verificada uma baixa similaridade entre a área estudada com outros campos ferruginosos, corroborando a ideia de alta diversidade beta desses campos. Este estudo contribui para o conhecimento da diversidade da flora dos campos ferruginosos, subsidiando a definição de áreas prioritárias a serem preservadas e atividades de recuperação de áreas degradadas usando espécies nativas.Item Fitossociologia de campos rupestres quartzíticos e ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2012) Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Leite, Mariangela Garcia Praça; Meira Neto, João Augusto Alves; Kozovits, Alessandra RodriguesForam realizados estudos fi tossociológicos de duas áreas em campos rupestres quartzíticos e ferruginosos (sobre itabirito) de MG. Objetivou-se verificar se os litotipos e as geoformas influenciam a vegetação dessas comunidades. Os campos rupestres de ambas litologias foram estratificados pelas geoformas e fitofisionomias em: 1. Áreas inclinadas, com campos limpos 2. Platôs, com campos limpos e 3. Porções inferiores dos perfis, com campos sujos. Amostraram-se 60 parcelas (10x10m), 10 em cada habitat. Estimou-se a cobertura e calculou-se a frequência, dominância e valor de importância (VI) das espécies. Calculou-se a diversidade pelo índice de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J’) para cada habitat e a similaridade florística entre eles pelo índice de Jaccard e análise de agrupamentos. Inventariou-se 165 espécies nos campos quartzíticos e 160 nos ferruginosos. Nos campos rupestres declivosos e nos platôs ferruginosos Vellozia compacta foi a espécie de maior VI. Nos campos inclinados com afloramentos quartzíticos Lagenocarpus rigidus foi a espécie com maior VI, seguida por algumas fanerófitas. Echinolaena infl exa foi a espécie de maior importância nos platôs sobre quartzito, seguida por algumas fanerófi tas e várias hemicriptófitas. Os campos sujos sobre itabirito foram dominados por E. erythropappus e V. compacta enquanto que os campos sujos sobre quartzito por Echinolaenainflexa, Eremanthus erythropappus e outras fanerófitas. Os campos sujos foram mais diversos que os campos limpos. Os campos rupestres ferruginosos apresentaram menor diversidade (H’=2,92) e equabilidade (J’=0,58) do que os quartzíticos (H’=3,36; J’=0,66). A análise de agrupamentos indicou a formação de grupos defi nidos pelas diferentes litologias e geomorfologias. Os resultados evidenciaram que a geologia e as geoformas influenciam a composição florística de campos rupestres.