DEGEO - Departamento de Geologia

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    Uso e ocupação do solo urbano de Timóteo : uma abordagem geoambiental.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Garcia, Paula Márcia Brasil; Reis, Frederico da Silva
    O Município de Timóteo localiza-se na porção leste do estado de Minas Gerais e faz parte da mesorregião Vale do Rio Doce e da microrregião Ipatinga. Limita-se ao norte com os municípios de Ipatinga e Coronel Fabriciano, a oeste com Antônio Dias, a sudoeste com Jaguaraçu, a sul com Marliéria, e a leste com os municípios de Caratinga e Bom Jesus do Galho. Está inserido na bacia Federal do Rio Doce e na bacia Estadual do Rio Piracicaba. Possui população de 79.092 habitantes (IBGE 2000) e uma área de 145,149 Km2 , sendo grande parte ocupada pelo Parque Estadual do Rio Doce, que possui uma área de 36.970 ha e abrange também parte dos municípios de Marliéria e Dionísio. A ocupação urbana no município de Timóteo atualmente configura-se como um problema, pois o município carece de áreas adequadas para expansão, sendo que um dos problemas relacionados a essa tônica é a ocupação desordenada nas áreas de influência do Parque do Rio Doce, comprometendo a preservação das mesmas. Ocorre também um grande número de ocupações em locais próximos a áreas suscetíveis a acidentes geológicos. Por se tratar de uma região atrativa do ponto de vista econômico, o município tende a crescer cada vez mais, agravando os problemas de ocupação urbana. O trabalho consistiu no levantamento de áreas suscetíveis a deflagração de acidentes geológicos, identificação de áreas potenciais para ocupação urbana e uma reavaliação do zoneamento do Plano Diretor do município. Assim, utilizando técnicas de geoprocessamento e trabalhos de campo, foi realizada a caracterização do uso e ocupação do solo bem como o levantamento de suas fragilidades. Como resultados finais são apresentados os mapas de potencial de ocupação urbana no município e uma nova proposição de zoneamento para o Plano Diretor. Destaca-se neste trabalho a importância em se considerar o meio físico como determinante para realização do planejamento urbano não apenas para proposição de áreas para ocupação, mas também para se definir de forma clara áreas inadequadas para a mesma.