DEGEO - Departamento de Geologia

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    O sinclinal de Ouro Fino : análise descritiva e cinemática de um segmento do sistema Fundão, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 1990) Fonseca, Marco Antônio; Alkmim, Fernando Flecha de
    O Sinclinal de Ouro Preto, localizado nas quadriculas de Capanema e Rio de Pedras corresponde a uma complexa estrutura, intimamente relacionada a um sistema de falhamentos de expressão regional, o denominado sistema do Fundão. A analise estrutural, realizada nas seqüência aflorantes na área em estudo, permite o grupamento das estruturas tectônicas em três famílias, cada uma das quais corresponde a uma fase deformativa. A fase antiga reconhecida na área em estudo (D1) associa-se um conjunto de estruturas dúctil-rupteis-falhas, zonas de cisalhamento e dobras, em todas as escalas alem de uma proeminente foliação, uma xistosidade (que localmente evolui para foliações miloniticas a protomiloniticas). Toda essa estrutura, bem como a própria estrutura sinclinal propriamente dita, tem como estrutura mestra e envoltória, o falhamento do Fundão. A orientação do eixo a cinemático, relativo a esta fase, mostra, na porção meridional da estrutura, valores orientados em torno de ¨60-70º. Em áreas adjacentes ao sul, notadamente no segmento do sistema fundão compreendido entre a região de Capanema e Timbopeba, estes valores são da ordem de 100-110º. Esta variação é atribuída à mudança de caráter da falha mestra, de geometria de rampa lateral e sul e sudeste para geometria de rampa frontal, a oeste e noroeste. A segunda fase de deformação (D2) é representada por um conjunto de estruturas uniformemente orientadas na direção leste-oeste, predominando amplos arqueamentos normais, podendo ai incluir-se o grande dobramento em crescente da estrutura maior. O aspecto cinemático dessa fase é de difícil determinação, dado o exíguo desenvolvimento de microestruturas relacionadas. Dado ao posicionamento da estrutura, na região de culminação do sistema, uma hipótese adicional de redobramento de arrasto seria gerado, em decorrência da movimentação do bloco do Sinclinal do Ouro Fino sobre o segmento lateral do sistema Fundão. Uma compressão de direção leste-oeste, gerando estruturas orientadas na direção norte sul, marca a ultima (D3) fase de deformação descrita para a área de estudo. As estruturas relacionadas, co entanto, ocorrem de forma confirmando a hipótese levantada por vários autores, de decréscimo em magnitude desta deformação em sentido oeste.
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    Grupo Sabará no sinclinal Dom Bosco, Quadrilátero Ferrifero : uma revisão estratigráfica.
    (2005) Almeida, Luciene Gonçalves; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Endo, Issamu; Fonseca, Marco Antônio
    É proposta neste trabalho a revisão litoestratigráfica do Grupo Sabará na região de Ouro Preto, que passa a ser constituído por duas formações: a inferior, Formação Saramenha, anteriormente definida por Barbosa (1968), e a superior, Formação Estrada Real, proposta neste trabalho. Nas demais regiões do Quadrilátero Ferrífero, onde estas duas unidades não são discriminadas, o grupo é considerado indiviso. A Formação Saramenha (Barbosa 1968) é composta por metadiamictitos, metarritmitos, metapelitos, xistos (predominando clorita-xistos), filitos variados e lentes de dolomito e equivale à denominada Formação Sabará (Gair 1958), na região de Ouro Preto. Já a Formação Estrada Real é representada por metarenitos, metaconglomerados, metadiamictitos e lentes de formações ferríferas, que afloram na região de Chapada-Lavras Novas, a sul da cidade de Ouro Preto. Estas unidades foram anteriormente correlacionadas ao Grupo Itacolomi (Barbosa 1969a, b), que é composto pelos quartzitos da serra Itacolomi (Dorr II 1969) e repousa em discordância erosiva e angular sobre xistos e filitos do Grupo Sabará. Outras ocorrências descontínuas de unidades quartzíticas, posicionadas estratigraficamente acima do Grupo Sabará, e tratadas na literatura como pertencentes ao Grupo Itacolomi, englobam as ocorrências da região de Chapada-Lavras Novas (e.g. Lacourt 1947, Barbosa 1969, Dorr II 1969, Brajnikov 1949, Glöeckner 1981), da serra do Pires próximo à Congonhas (e.g. Guild 1957, Barbosa 1949), do Pico do Frazão (e.g. Maxwell 1972) e da serra de Ouro Branco (e.g. Alkmim 1987). Entretanto, o acervo estrutural dos quartzitos encontrados nestas unidades é idêntico ao do Grupo Sabará (e.g. Guild 1957, Barbosa 1949, Almeida et al. 2002), sugerindo a correlação das mesmas com a Formação Estrada Real. Esta correlação baseia-se fundamentalmente nas relações de contato e na similaridade do acervo estrutural encontrado nesses metassedimentos com o acervo observado no Grupo Sabará e nas demais unidades do Supergrupo Minas, no sinclinal Dom Bosco.
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    Structural control of Au–Pd mineralization (Jacutinga): An example from the Cauê Mine, Quadrilátero Ferrífero, Brazil.
    (2007) Galbiatti, Henry Francisco; Fonseca, Marco Antônio; Pereira, Marcelo Costa; Polônia, J. C.
    Precambrian banded iron formations (BIFs) in the Quadrilátero Ferrífero host a special kind of Au–Pd mineralization known as Jacutinga. The main orebodies are hosted within the Cauê Syncline, a SW-verging fold that involves Paleoproterozoic metasedimentary rocks in the Itabira District, a regional synclinorium with BIFs in the core of synclinal folds in the northeastern part of Quadrilatéro Ferrífero,Minas Gerais. Structural analysis reveals two important features of the district: the polydeformed character of the rocks and the importance of brittle structures in the control of the orebodies. Two deformational events are recognized in this area. The first event developed the main foliation, S1, that is the enveloping surface of the Cauê Syncline. The second event is better defined in the northern boundary of the structure where it is represented by a right-lateral wrench fault zone that has developed a foliation, S2, that truncates S1. This wrench fault was also responsible for the development of a system of fractures (Frm) that host the Au–Pd mineralization. The auriferous bodies of Cauê Syncline (Y, X, Área Central, Aba Norte, Noroeste and Aba Leste/Aba Leste Inferior) were generated during this second event. Shear fractures (R, R′ and P) and tension fractures (T) developed in response to the wrench fault system under brittle conditions. The best-developed, and most commonly mineralized fractures are R and T in all auriferous bodies. Elsewhere, the best mineralization occurs in the contacts of hematite bodies (soft/hard) and intrusive rocks with fractured itabirites. Other mineralization (Aba Norte, Área Central and X) is hosted on the contacts of other units. A system of fractures, as well as their intersections, thus represents the structural control on Jacutinga bodies and is responsible for the geometry of the orebodies. Of importance, there is no control by mineral/stretching lineations, fold axes and other ductile structure on the geometry and plunge of the orebodies.