DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Amphimedon viridis marine sponge as metal bioindicator for Al, Ba, Cr, Fe and Mn.(2022) Moreira, Ronan Pereira Garcias; Krohling, Werther; Ferreira Júnior, Paulo Dias; Abreu, Adriana Trópia de; Nalini Júnior, Hermínio Arias; Schmitt, Elisângela Flávia Pimentel; Coutinho, Silvia Cruz Goes; Endringer, Denise CoutinhoBACKGROUND: Bivalves, oysters, and mussels are accepted as biological indicators for marine pollutants. Heavy metals biomonitoring on the environment was this study objective using A. viridis compared with Perna perna (mollusk bivalve). The area studied included Ilha Pituã in Vila Velha – ES and Ilha do Boi and Camburi Garden Beach in Vitoria - ES. METHODS: The sample collection comprised seawater, mussel (P. perna) and sponge (A. viridis). Al, As, Ba, Cr, Cu, Fe, Pb, Mn, K, Ti and Zn were analyzed using ICP OES. RESULTS For metal studied Al, Ba, Cr, Fe and Mn presented greater accumulation in A. viridis than in P. perna. The metal concentrations detected in seawater, sponge, and mussel could be related using PCA with 79.26% total variance demonstrating that A. viridis bioaccumulated more metals than P. perna. CONCLUSION: Sponge metal accumulation reflected not only spatial metal variation but also seasonal changes.Item Nesting ecology of Podocnemis expansa (Schweigger, 1812) and Podocnemis unifilis (Troschel, 1848) (Testudines, Podocnemididae) in the Javaés River, Brazil.(2010) Ferreira Júnior, Paulo Dias; Castro, Paulo de Tarso AmorimO local da desova influencia a duração da incubação e o sucesso de eclosão de duas tartarugas neotropicais brasileiras, a tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) e o tracajá (Podocnemis unifilis). Monitoramos as estações reprodutivas de 2000 a 2001 nas praias do Rio Javaés na Ilha do Bananal. Apesar de as duas espécies desovarem nas mesmas praias, existe uma separação entre as áreas de desova, com P. expansa desovando nas partes mais elevadas das praias. A duração da incubação de P. expansa foi influenciada pelo período da desova, pela altura do ninho em relação ao nível do rio, pelo número de ovos e pelo tamanho do sedimento. Ninhos de P. expansa localizados em sedimentos mais grossos apresentaram uma menor duração da incubação. O sucesso da eclosão de P. expansa foi influenciado pelo tamanho do sedimento, duração da incubação e período da desova. O sucesso da eclosão se correlacionou negativamente com o tamanho do sedimento indicando que ninhos situados em areias mais finas têm maiores chances de eclodirem. Ninhos do final da temporada reprodutiva têm menor sucesso de eclosão e menor duração da incubação. Para P. unifilis, a duração da incubação é influenciada pelo período da desova e a dinâmica fluvial exerce grande efeito no sucesso da eclosão. A oscilação do nível do rio Javaés e o período da desova foram decisivos para o sucesso da eclosão. Os resultados ressaltam a importância da proteção de áreas com maior diversidade geológica onde as variáveis ambientais podem afetar o microambiente dos ninhos com reflexos na duração da incubação e no sucesso da eclosão dos filhotes.Item Geological characteristics of the nesting areas of the giant Amazon river turtle (Podocnemis expansa) in the Crixás-Açu river in Goiás State, Brazil.(2006) Ferreira Júnior, Paulo Dias; Castro, Paulo de Tarso AmorimUma das maiores populações de tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) da região Centro-Oeste do Brasil nidifica ao longo das praias do rio Crixás-Açu no estado de Goiás. Apesar de existirem inúmeras barras em pontal na área, apenas um seleto grupo de praias foi eleito como ponto de nidificação pela tartaruga-da-amazônia. Aspectos geológicos, tais como um substrato constituído por sedimentos arenosos, a presença de locais amplos e profundos no rio, e patamares elevados, acima de 200 cm foram imprescindíveis à escolha dos pontos de desova. As dimensões relativamente reduzidas das barras em pontal e o grande número de indivíduos a desovarem no mesmo local fazem com que haja uma alta concentração de ninhos. A rápida ascensão do nível do rio Crixás-Açu, a partir de 25 de outubro de 2000, provocou o alagamento das praias e o afogamento de filhotes e embriões. Estima-se que quase todas os ninhos foram perdidos por este motivo. A altura do local de desova, em relação ao nível do rio, exerceu um papel crucial sobre o momento do alagamento das praias, mas foi incapaz de assegurar a conclusão do período de incubação e saída dos filhotes dos ninhos. As praias do Retiro, Júnior, Assombrado e Limoeiro, situadas a uma altura que variou de 183 a 310 cm, foram alagadas em 8 de novembro. A praia da Barreira Branca, com altura de até 380 cm foi completamente alagada a partir de 13 de dezembro.Item Geological control of Podocnemis expansa and Podocnemis unifilis nesting areas in Rio Javaés, Bananal Island, Brazil.(2003) Ferreira Júnior, Paulo Dias; Castro, Paulo de Tarso AmorimA distribuição das covas de Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia) e Podocnemis unifilis (tracajá) ao longo das barras em pontal do rio Javaés na Ilha do Bananal, mostra uma clara preferência destes quelônios por ambientes geológicos diferenciados, seja em relação à morfologia, constituição granulométrica ou altura das covas em relação ao nível do rio. A compartimentação topográfica e as diferenças no tamanho dos sedimentos que compõem as barras em pontal, oriundas de processos sedimentares múltiplos, possibilita a criação e separação de ambientes de nidificação distintos. Cada espécie de quelônio se aproveita do local que apresenta características fisiográficas apropriadas à incubação de seus ovos, sendo rara a superposição das áreas de nidificação de P. expansa e P. unifilis. As covas de P. expansa concentram-se na porção central das praias onde sucessivos eventos de deposição produziram bancos arenosos com uma altura superior a 3,3 m em relação ao nível do rio. As covas de P. unifilis distribuem-se, preferencialmente, nas porções montante e jusante das barras em pontal onde os depósitos arenosos raramente ultrapassam 1,5 m de altura no momento da desova. Covas de P. expansa localizadas nas praias de areia fina a média eclodem, em média, em 68 dias ao passo que aquelas incubadas em praias de areia média a grossa levam, em média, 54 dias para eclodirem.Item Caracterização ecogeomorfológica das áreas de desova de quelônios de água doce (gênero podocnemis) no entorno da ilha do bananal, rio Araguaia.(2008) Castro, Paulo de Tarso Amorim; Ferreira Júnior, Paulo DiasA maior concentração de desova da população de tartaruga-daamazônia (Podocnemis expansa) da região centro-oeste do Brasil ocorre no entorno da Ilha do Bananal, em barras arenosas. Neste mesmo segmento há importantes desovas de tracajá (Podocnemis unifilis). Ambas as espécies podem utilizar os mesmos bancos arenosos, mas as áreas de deposição dos ovos normalmente não se superpõem. A escolha do local de desova da tartaruga-da-amazônia não é aleatória sendo possivelmente feita quando as características dos bancos arenosos são averiguadas em busca de um local apropriado à nidificação. Os ninhos de tartaruga-da-amazônia possuem profundidade variando entre 50 cm e 70 cm onde são postos de 40 a 160 ovos. Os tracajás fazem ninhos mais rasos (entre 10cm e 20cm) e postura menor (10 a 25 ovos). Este trabalho analisa as características ecomorfológicas das barras arenosas que são utilizadas como áreas de nidificação. Há um conjunto de fatores que influenciam na escolha e no sucesso reprodutivo das tartarugas do gênero Podocnemis. Em função do calor solar, a temperatura dos ninhos é controlada pela profundidade da câmara de ovos, pelas características texturais e mineralógicas das barras arenosas. As barras escolhidas para a nidificação emergem no período da seca e a desova ocorre nos meses de julho a outubro. Com o retorno do período chuvoso é comum que a subida repentina do nível dos rios inunde os ninhos, matando embriões e filhotes recém-eclodidos. Os locais de desova das tartarugas-daamazônia têm dois condicionantes comuns as três áreas estudadas: a tendência dos locais de postura localizarem-se nas porções mais altas das barras escolhidas e a presença de poços profundos nas proximidades onde as tartarugas se reúnem antes das desovas. Os tracajás são menos seletivos e a desova que podem ocorrer em diversos ambientes.