DEGEO - Departamento de Geologia

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    Carbon isotopes of Mesoproterozoic–Neoproterozoic sequences from Southern São Francisco craton and Araçuaí Belt, Brazil : paleographic implications.
    (2004) Santos, Roberto Ventura; Alvarenga, Carlos Josá Souza de; Babinski, Marly; Ramo, Maria Luiza S.; Cukrov, Neven; Fonseca, Marco Antônio; Sial, Alcides da Nóbrega; Dardenne, Marcel Auguste; Noce, Carlos Maurício
    This paper addresses the carbon isotope variations observed on Mesoproterozoic and Neoproterozoic carbonates from the southeastern part of the Sa˜o Francisco craton and Arac¸uaı´ Belt, Brazil. Carbonates were collected across sections of the Mesoproterozoic Espinhac¸o Supergroup (Rio Pardo Grande Formation) and of the Neoproterozoic units of the Sa˜o Francisco basin, including: (i) dolomites and marls of the Macau´bas Group (Domingas Formation); (ii) dolomite pebbles and carbonatic matrix of the diamictites of the Jequitaı´ Formation; (iii) limestones of the overlying Bambuı´ Group. Limestones of the Espinhac¸o Supergroup present a flat trend of positive d13CPDB values (varying betweenC1 andC2‰), while samples of the Macau´bas Group present an upward trend of decreasing carbon isotopic values (fromC0.7 toK4.0‰). The lower d13CPDB values of this latter unit were obtained on the upper part of the section. Dolostone pebbles and carbonates in the matrix of the diamictite also present negative d13CPDB values (K3.1 and K0.6‰). Except for carbonatic pelites placed above the diamictites, that present d13CPDB of C7.7‰, limestone samples of all the sections of the Bambuı´ Group have d13CPDB values above C8‰. The data presented here reveal significant differences between carbonates from the Espinhac¸o and Macau´bas Groups, indicating that this latter unit may be correlated with the diamictites from the Jequitaı´ Formation, as already suggested by previous stratigraphic studies. The data also reveal the absence of the low positive d13CPDB carbonates (belowC3‰) frequently present at the base of the Bambuı´ Group, thus suggesting that the deposition of this unit in the Serra do Cabral and Jequitaı´ areas took place after the regional positive d13CPDB excursion observed in other parts of the basin. Hence, it is proposed that these areas were paleo-highs during the deposition of the lower portion of the Bambuı´ Group sediments.
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    The sedimentology, stratigraphy and tectonic context of the São Francisco Supergroup at the southwest boundary of the São Francisco Craton, Brazil.
    (2000) Castro, Paulo de Tarso Amorim; Dardenne, Marcel Auguste
    Neoproterozoic metasedimentary rocks of the São Francisco Supergroup occur in the Southwest part of São Francisco Craton. Three informal lithostratigraphic units composed mainly by psephites, pelites and carbonates represent the São Francisco Supergroup. The last two units formed in storm influenced muddy shelf and platform/ramp systems, respectively. The psephitic unit crops out as isolated bodies nearby the external zone of the southernmost part of Brasilia Fold and Thrust Belt. Its origin is related to fan delta systems that developed eastward, in a foreland basin, as a result of erosion of metamorphic rocks of Brasilia Fold and Thrust Belt.
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    Tectonoestratigrafia da bacia espinhaço na porção centro-norte do cráton do São Francisco : registro de uma evolução policíclica, multitemporal e poliistórica.
    (2002) Danderfer Filho, André; Dardenne, Marcel Auguste
    Neste trabalho apresentam-se os aspectos gerais vinculados com a evolução tectonoestratigráfica do prolongamento setentrional da Serra do Espinhaço, parte integrante da bacia Espinhaço e que se situa na porção norte do Cráton do São Francisco. O arcabouço estratigráfico desse segmento foi reconstruído de forma sistemática, por meio do reconhecimento e da caracterização de oito sintemas, que equivalem a unidades limitadas por discordâncias ou descontinuidades estratigráficas de extensão regional na bacia: Algodão, São Simão, Sapiranga e Pajeú, definindo o intervalo inferior, Bom Retiro, São Marcos e Sítio Novo, remontando o intervalo intermediário, e Santo Onofre, finalizando o empilhamento do Espinhaço. Os sintemas Bom Retiro e São Marcos correspondem ao preenchimento de duas flexuras de interior continental, enquanto as assinaturas sedimentares dos sintemasPajeú, Sítio Novo e Santo Onofre são compatíveis com o desenvolvimento de bacias do tipo rifte, as duas primeiras Geradas por tectônica distensiva e a última unidade, mediante tectônica transcorrente; os sintemas Algodão e Sapiranga são interpretados como o preenchimento de duas bacias do tipo rifte-flexural, ao passo que o Sintema São Simão é relacionado apenas com um magmatismo intracontinental, sem sedimentação associada. Com base nesse contexto e no acervo geocronológico disponível, conclui-se que a bacia Espinhaço registra uma evolução descontínua (no sentido temporal), policíclica (no sentido estratigráfico) e poliistórica, alternando episódios de regimes tectônicos distintos ao longo do tempo.
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    Faixa Brasília setor setentrional : estilos estruturais e arcabouço tectônico.
    (1995) Fonseca, Marco Antônio; Dardenne, Marcel Auguste; Uhlein, Alexandre
    A análise estrutural conduzida nas seqüências metassedimentares e em parte do embasamento da Faixa Brasilia em seu segmento setentrional permitiu a individualização de dois grandes compart imen t os: o cinturão de dobras e falhas de antepaís e o núcleo metamórfico. O cinturão de dobras e falhas de antepaís ainda pôde ser dividido em antepaíses externo e interno. O antepaís externo engloba coberturas cratônicas (Grupo Bambuí) além das seqüências metassedimentares da faixa, afetadas por uma tectônica epidérmica. Estas rochas se deformam através de dobramentos flexurais e falhas rúpteis com vergência para leste. O antepaís interno pôde ser compartimentado em dois setores: sul e norte. Ao norte estão envolvidas seqüências metassedimentares e terrenos do embasamento, deformados por uma tectônica thick-skinned. A cobertura se deforma através de amplas dobras regionais flexurais. A nível do embasamento, a deformação também é acomodada por grandes sistemas de falhas frontais e transcorrentes. No setor sul dominam as seqüências do Grupo Paranoá, que se deformam através de amplos dobramentos em kink com vergência para leste. Duas hipóteses são postuladas para balancear a deformação da cobertura em profundidade. O núcleo metamórfico externo compreende terrenos do embasamento s.s. bem como diversos tipos de materiais a ele agregados. Esta porção da faixa é balizada por duas grandes descontinuidades que se constituem em falhas de borda de importante sistema transpressivo, que opera no âmbito do lineamento Transbrasiliano. A partição da deformação caracterizada perpendicularmente ao eixo do orógeno, bem como em seu segmento sul, permite enquadrar a faixa Brasília como um cinturão transpressivo, com sua raiz exposta no núcleo metamórfico.
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    O Grupo Ibiá na Sinforma de Araxá : um terreno tectonoestratigráfico ligado à evolução de arcos magmáticos.
    (2000) Seer, Hildor José; Dardenne, Marcel Auguste; Pimentel, Márcio Martins; Fonseca, Marco Antônio; Moraes, Lúcia Castanheira
    Neste trabalho são apresentados novos dados sobre a proveniência das rochas metassedimentares do Grupo Ibiá na sinforma de Araxá. A seção-tipo deste grupo está localizada na região de Araxá, que faz parte do segmento meridional da Faixa Brasília. A sinforma de Araxá é uma dobra regional com eixo caindo suavemente para WNW, com flancos de direção WNW e mergulhos para NNË e SSW, ao longo dos quais afloram as rochas dos grupos Araxá, Ibiá e Canastra. Estes grupos estão estruturados em três lascas tectônicas, separadas entre si por zonas de cisalhamento. A lasca tectônica inferior (Grupo Canastra) é uma sequência metassedimentar psamo-pelítica, metamorfisada em condições de fácies xisto verde (zonas da clorita até granada) com idades modelo Sm-Nd TDM = 2,2 Ga. Ela representa sedimentos depositados em ambiente marinho plataformal. A lasca tectônica superior (Grupo Araxá) compreende uma sequência metaígnea máfica com transição para rochas metassedimentares, ambas metamorfïsadas sob condições da fácies anfibolito e cortadas por rochas granitóides. As rochas metassedimentares apresentam idades modelo Sm-Nd TDM = 1,9 Ga. Na lasca tectônica intermediária (Grupo Ibiá) uma sequência metasedimentar pelítica está arranjada em ritmitos finamente granulados. Tem idades modelo Sm-Nd TDM = 1,1 a 1,3 Ga e foi metamorfisada sob fácies xisto verde (zona da clorita). Dados petrográfícos e geoquímicos indicam que estes metassedimentos originaram-se a partir da erosão de arcos magmáticos. Os sedimentos foram provavelmente depositados por correntes de turbidez distais em uma bacia de retroarco. O Grupo Ibiá é interpretado como um terreno tectonoestratigráfico, com estratigrafia própria e sem relações genéticas com os terrenos vizinhos representados pêlos Grupos Araxá e Canastra.