DEGEO - Departamento de Geologia
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Item Indirect quantitative-qualitative pedologic geomorphic characterization in sub-basin of 7th order of the middle São Francisco watershed – northern Minas Gerais state.(2019) Teixeira, Marcílio Baltazar; Martins Júnior, Paulo Pereira; Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Silva, Samuel Tarso daThe characterization presented in this study aims to identify and map the different types of pedogeomorphic units found in a 7th order, the Pandeiros river basin, in the upper São Francisco River (1st order basin), located in the North of Minas Gerais State. A general panoramic view of the geodiversity is presented, since the Pedogeomorphic Maps allow a visualization of the spatial distribution of the main pedogeomorphic classes, providing important information for various purposes, such as teaching, research and land-use planning. These Maps are relevant specifically for the territorial planning, even without providing data of the local use and occupation because they have strategic information for the understanding and evaluation of the landscape dynamics in region, offering subsidies to the understandings of the processes, phenomena and behaviors of the physical environment related to the different forms of interference of human actions. The Maps also provide support for environmental assessments that have been applied to identify, characterize and monitor trends in environmental aspects.Item Uso das imagens de sensores remotos para análise crítica da degradação do cerrado no Alto Médio São Francisco – Minas Gerais.(2018) Teixeira, Marcílio Baltazar; Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo PereiraEste estudo busca compreender os níveis de progressão temporal da degradação do Cerrado em uma área localizada no Alto Médio São Francisco, no norte de Minas Gerais, durante um período aproximado de 40 anos, precisamente nos anos de 1975, 1984, 1993, 2003, 2009 e 2011. Por meio da utilização das técnicas de Processamento Digital de Imagens (PDI), foram desenvolvidos mapas temáticos em que podem ser percebidos os variados níveis de degradação do Cerrado. Assim, percebendo-se a complexidade do uso e da ocupação dos solos da região e simpliicando-se o entendimento da evolução do processo da degradação, a localidade estudada foi classiicada em seis temas fundamentais, que representam aspectos que podem ser encontrados em campo: Cerrado, plantações antrópicas, solo exposto, mata ciliar, água e “outros aspectos”. A partir dos estudos realizados, constatou-se a preocupante evolução da deterioração do Cerrado na área de interesse.Item Características granulométricas do solo da Fundação Caio Martins, São Francisco, MG.(2018) Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Teixeira, Marcílio Baltazar; Martins Júnior, Paulo Pereira; Madeira, Fernando AntônioEste estudo busca apresentar o perfil granulométrico do solo da Fundação Caio Martins (FUCAM), área estadual localizada à beira do rio São Francisco, no município também denominado São Francisco, no Norte de Minas Gerais. Para isso coletou-se amostras de solo no ano de 2016 e através do uso de peneiras próprias do laboratório de Laboratório de Mecânica dos Solos da UFOP, foi possível reconhecer o perfil granulométrico de cada uma das seis amostragens realizadas que representavam toda a área de estudo pesquisada. Como resultado foi possível afirmar que todas as amostras apresentaram textura siltosa, destacando-se o fato de que a medida que a ação antrópica por local de coleta era detectada, maiores frações de pedregulho eram detectadas, por consequência, o aumento do perfil síltico por região amostral se dá à medida que o solo se apresenta mais conservado da ação humana, sendo possível afirmar que o mais degradado, sobre a ótica granulométrica é exatamente o setor Leste, onde se localizam a maior parte das atividades impactantes do local e onde estão a maior parte das ações da Fundação. Obviamente mais estudos, em especial o geoquímico, são importantes de serem realizados para se afirmar quais as espécies mais adequadas ao cultivo, mas sob um ponto de vista granulométrico do solo, todos os vegetais arbóreos originários do Cerrado são indicados para o plantio na área da FUCAM.Item Qual a melhor metodologia para o repovoamento vegetacional original de manchas de cerrado no entorno da bacia hidrográfica do rio São Francisco (norte de Minas Gerais)?(2018) Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo Pereira; Teixeira, Marcílio Baltazar; Madeira, Fernando AntônioUm dos maiores desafios para a preservação ambiental é a junção de fragmentos florestais de um determinado bioma haja vista que estas separações podem causar graves problemas para a sobrevivência da fauna e da flora. Desta forma, inspirados na metodologia de canteiros ecológicos (CE) aprimorada por Martins Jr. et al. (1993-a; 1993-b; 1994-a; 1994-b e 1998), que este estudo em questão buscou apresentar uma proposta de criação destes CE de maneira experimental, no Cerrado Norte-Mineiro, especificamente nas bordas do rio São Francisco, mostrando assim, ser possível buscar identificar qual o melhor método a ser utilizado em áreas de revegetação florestal tendo em vista o desenvolvimento do maior número de espécies vegetais originais locais. Foram testadas três técnicas, a saber: Transposição de Solo, Plântulas Alternadas (Método de Nucleação) e Poleiros Artificiais. Após dois anos de experimento, foi possível realizar a identificação específica de todos os vegetais presentes com mais de 30 cm de altura, sendo factível apontar os Poleiros Artificiais como a melhor metodologia a ser usada na região para revegetação haja vista terem brotado 18 diferentes espécies, sendo que 61% destas são diferentes do Canteiro Controle (C.), representando assim alta variabilidade endêmica. Para concluir, pode-se afirmar que a ideia de comparar técnicas de revegetação de áreas degradadas é algo importante a ser pensado e experimentos como estes precisam ser cada vez mais incentivados tendo em vista a importância da preservação da flora brasileira.Item Análise quanti-qualitativa do estado da degradação de bacia hidrográfica.(2018) Teixeira, Marcílio Baltazar; Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo PereiraA ideia de impacto ambiental, às vezes, pode provocar diferentes observações ou entendimentos sobre o meio físico natural, principalmente no que diz respeito a questão estrutural do substrato, e também sobre os processos geodinâmicos externos relacionados a degradante atividade de uso e ocupação solos. Assim, os recursos financeiros que podem ser disponibilizados com atividades de mitigação (e/ou recuperação) ambiental, e a possibilidade de soluções de engenharia são capazes de descrever (ou levantar) as diferenças entre degradação e estado de Degradação (eD). Logo, o objetivo deste trabalho é o de apresentar um procedimento interdisciplinar, que permita mesclar também as geociências e a engenharia para gestão geoambiental do território. Considerando para a avaliação do impacto ambiental, índices de degradação estimados e reconhecidos em função da extensão, dos efeitos de repercussão (em áreas vizinhas e longínquas), da intensidade dos efeitos (como destruições diversas) e da viabilidade de obras de mitigação em função de custos pecuniários e tempos de retorno. Neste caso, ficou constatado que a metodologia utilizada, desenvolvida por Martins Júnior (2014) apresentou um resultado de avaliação de impacto ambiental razoável, ao observar as magnitudes dos impactos ambientais da área de estudo.Item Avaliação da perda universal de solos para o município de São Francisco - Minas Gerais.(2017) Teixeira, Marcílio Baltazar; Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo PereiraO principal objetivo deste trabalho foi buscar estimar a perda universal de solos em uma localidade do município de São Francisco, no Estado de Minas Gerais, combinando-se o uso dos Sistemas Informações Geográficas (SIG) com modelo quantitativo da Equação Universal de Perdas de Solos (USLE). Neste caso esta localidade foi dividida em duas partes, e através da avaliação da degradação ambiental, estudou-se a parcela mais degradada, considerando, neste caso, a perda de vegetação nativa (cerrado) como fator de distinção entre ambas as partes territoriais. Usando a ferramenta do software SPRING/INPE e o ArcGIS, estimou-se a perda de vegetação nativa ao longo dos anos de 1973/1975, 1984, 1993, 2003, 2007 e 2011 para logo em seguida determinar a localidade mais degradada (ou com menor quantidade de vegetação nativa). Após isto, estimou-se a perda universal dos solos para localidade estudada.Item Uso da metodologia de valoração contingente para o cálculo do valor ambiental do vetor norte do Parque Estadual do Itacolomi (Mariana – MG).(2017) Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Oliveira Júnior, Arnaldo Freitas de; Guedes Junior, Valdir LamimAs Unidades de Conservação (UCs) são as principais estratégias de gestão pública para manter a biodiversidade e o fornecimento dos serviços ecossistêmicos existentes. Dentre as diversas categorias. pode-se destacar os parques, sejam estes nacionais, estaduais ou municipais. O objetivo deste trabalho foi valorar monetariamente o vetor norte da área do Parque Estadual do Itacolomi (PEIT), conhecida como Serrinha, uma área formada por um complexo de cachoeiras utilizadas predominantemente pela população de Mariana, MG. Utilizou-se o Método de Valoração de Contingente (MVC) com base na Disposição a Pagar (DaP) para preservar a área. Os resultados obtidos estimaram DAP de R$ 9,75 (U$ 4,26) e o Valor Ecossistêmico da área que envolve o complexo de Cachoeiras da Serrinha em R$ 1.933.119,83 (U$ 826.402,16). Ressalta-se que as Metodologias de Valoração dos Serviços Naturais, são cada vez mais usadas, apesar de apresentarem imprecisões, mas tem sido recomendada por apresentarem argumentos fundamentais para que o poder público possa ser pressionado a cuidar e preservar de maneira adequada os bens ambientais.Item Soluções biogeográficas de geoconservação com ênfase nas relações entre solo, água e planta na bacia do Rio Pardo e suas adjacências, São Francisco, norte de Minas Gerais.(2018) Camargo, Pedro Luiz Teixeira de; Martins Júnior, Paulo Pereira; Madeira, Fernando Antônio; Coutinho, Carlos Sidnei; Machado, Marley Lamounier; Simão, Fúlvio Rodriguez; Martins Júnior, Paulo PereiraPara responder à necessidade urgente de geoconservar a bacia do rio Pardo e seu entorno, em São Francisco (MG), fez-se, em primeiro lugar, um aprofundado levantamento de sua história ao longo de 41 anos. Para isso, geraram-se e estudaram-se os mapas de uso e ocupação do solo do local por todo esse período, buscando assim entender de onde se partiu até chegar aos tempos atuais. O mesmo processo se fez em relação ao trecho do rio São Francisco que atravessa a cidade ao meio, afinal de contas, entender o que levou ao seu atual processo de assoreamento é também fundamental neste trabalho. Além dessas séries históricas, elaboraram-se também, com base nos dados disponíveis, os mapas pedológicos, geomorfológicos, hídricos e geológicos do município de modo a compreender os motivos que o levaram a sofrer com a atual degradação de seu solo. Ainda acerca dessa questão, realizou-se, através de SIGs e dados secundários, uma nova proposta de cálculo de perda qualitativa de solo sem necessidade de coletas de campo, apenas, obviamente, para conferência dos resultados obtidos. Para isso, foi adaptada a fórmula da EUPS. Após entender onde está o solo degradado, o desafio passou a ser como resolver esse problema, haja vista que, ao analisar a série histórica do uso e ocupação de suas terras, o único momento onde se percebeu diminuição na degradação do Cerrado foi quando houve melhora das condições socioeconômicas da população local. Assim, para resolver esse imbróglio, considerando que o Estado, infelizmente, desde 2016, passou novamente a se ausentar de seu papel de fomentar o desenvolvimento, trabalhou-se com duas ideias, já apresentadas anteriormente (2005 a 2012) pela equipe de trabalho em que se insere o autor: [1] transformar a natureza em renda de modo sustentável para aqueles que vivem de extrativismo e [2] fazer do pequeno produtor, isolado em áreas degradadas entre manchas de Cerrado, seu principal protetor. Para ambas as propostas darem certo, era preciso que se desenvolvessem metodologias viáveis economicamente. No primeiro caso, trabalhou-se toda a margem Noroeste (B) do município e, através da coleta de dados em 89 diferentes pontos, foi possível apresentar um mapa inteligente de onde estão as 20 principais espécies vegetais consideradas de interesse ecológico e econômico, próprias daquela região. Esse mapeamento biogeográfico foi depois sobreposto, gerando um cartograma final com todos esses exemplares arbóreos interpolados entre si. De modo a apresentar propostas sustentáveis de geração de renda aos pequenos extrativistas, realizou-se também todo um estudo econômico sobre como essas árvores podem ser melhor utilizadas, de modo responsável, para gerar renda e desenvolvimento econômico para São Francisco. No capítulo onde este tema foi trabalhado, foi possível, inclusive, traçar propostas viáveis tanto para o poder público local como para a sociedade civil organizada criarem postos de trabalhos, fomentarem a instalação de empresas ou até criarem cooperativas populares sob uma nova ótica de gestão. Já no segundo caso, o desafio foi fazer de uma área antropizada um local novamente vegetado, mas com um ponto a mais: ser lucrativo para o dono da terra. Para isso, estudaram-se três técnicas de regeneração natural, mas com uma novidade, através da lógica de corredores ecológicos econômicos (algo proposto também desde 2005 pela equipe de pesquisa onde se insere o autor). Ou seja: por meio da extração da madeira e dos frutos que ficariam no entorno da área central restaurada, seria possível gerar tenda para o pequeno produtor. Assim, esse ambiente, outrora degradado e que poderia ser alvo de futuras erosões, passaria a ser lucrativo, bastando para isso o produtor religar as manchas de Cerrado e colocar no seu entorno as espécies de interesse comercial mais indicada. Para concluir, é possível afirmar que o objetivo geral desta Tese foi cumprido, ou seja: apresentaram-se soluções biogeográficas de geoconservação para a bacia hidrográfica do rio Pardo (e seu entorno), em São Francisco, capazes de contribuir com a preservação do Cerrado e gerar emprego e renda para a população local.